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A caneta 'alienígena' e seus dois furinhos enigmáticos

Ela é um dos objetos mais vendidos no mundo.

Por isso, é possível encontrá-la em quase todos os lugares. Sem contar que sempre temos uma conosco. Mastigadas, quebradas ou até mesmo sem a tampa - sempre há uma caneta BIC por perto. E toda caneta BIC é rodeada por algumas curiosidades e, pelo menos, três mistérios.

O primeiro: rapidamente, e sem motivo aparente, aquela caneta BIC que você comprou simplesmente desaparece. Por conta disto, surgiram muitas teorias da conspiração jurando que as canetas são sondas alienígenas!

Certo, seria muito mais fácil acreditar que as canetas somem por que as pessoas não podem ver uma BIC que logo metem a mão. Mas, não! Algumas pessoas preferem aceitar a teoria de que a caneta é, na verdade, uma sonda alienígena que fica na minúscula ponta de metal da caneta. E tudo com o conhecimento da NASA! Para os adeptos desta teoria, o verdadeiro significado de “BIC”: big inspector center (ou centro de grandes inspeções) e que o logotipo da BIC é, na verdade, um alienígena tentando esconder atrás dele seu maior segredo: uma caneta que pode revelar todos os segredos da humanidade (clique na imagem do Bic Boy lá embaixo e entenda melhor)!

Mas o fato é que em toda caneta BIC encontramos dois enigmáticos furos. Coisa de outro mundo? Não. Deste aqui mesmo.

A motivação para criar uma caneta esferográfica veio de László Bíró, jornalista húngaro que estava cansado de encher canetas tinteiro e ter de esperar que a tinta secasse após a escrita. E a ideia para a invenção veio no dia em que ele viu uma bola rolar sobre uma poça d’água, deixando um rastro de água por onde passava. A partir daí, ele se reuniu com seu irmão György, que era químico, para inventar uma versão comercialmente viável do objeto.

Os irmãos Bíró patentearam em 1938 aquele design cujo diferencial era a pequena bolinha na ponta, que rolava e liberava a tinta do cartucho. Embora tenham existido versões anteriores de canetas esferográficas, boa parte delas não fez sucesso por apresentar vazamentos, ressecamento e problemas na distribuição de tinta.

Em 1940, eles começaram a licenciar o design para fabricantes dos Estados Unidos e da Inglaterra e, dez anos depois, em 1950, o fabricante de canetas francês Marcel Bich resolveu algumas falhas que o design ainda apresentava: para controlar melhor o fluxo, Bich investiu em tecnologia suíça para conseguir uma esfera que permitisse que a tinta corresse livremente. Além disso, ele alterou a viscosidade do produto para evitar vazamentos e ressecamentos.

E foi aí que surgiu o primeiro furinho enigmático, aquele que fica na lateral de todas as BICs.

Por mais inútil que pareça, esse furo serve para igualar a pressão atmosférica dentro e fora da caneta. Sem ele, não seria possível usar o objeto dentro de um avião ou no topo de um prédio bem alto, por exemplo. A diferença na pressão faria com que a caneta estourasse – e todos nós sabemos a sujeira que isso faz. De acordo com o site da BIC, cerca de 90% das canetas produzidas hoje contam com esse recurso para evitar vazamentos.

Vencida esta barreira, Marcel Bich deu início à produção em massa e de baixo custo, lançando sua primeira versão sob a licença dos irmãos Bíró. Como precisava dar um nome para seu produto, o empresário adotou o próprio sobrenome, eliminando a letra “h” final - e criou a “BIC”. O primeiro logotipo tinha apenas o nome BIC, mas ele foi alterado em 1952 com a introdução do 'BIC Boy' desenhado pelo designer Raymond Savignac. O logo atual foi criado em 1961 e desde então não sofreu alterações.

Antes disso, porém, aquele furinho lateral ajudou a popularizar o produto durante a Segunda Guerra Mundial por ser o único objeto com que ser usado para escrever com segurança pelos pilotos britânicos e americanos, que utilizaram largamente as canetas esferográficas durante o conflito.

O segundo furinho enigmático da BIC surgiu em 1991, quando as canetas também ganharam uma abertura na tampa.

Desta vez, porém, o furo não tem como objetivo melhorar o funcionamento do objeto, e sim aumentar a segurança de seus usuários. Em cumprimento a uma medida de segurança internacional que pretende diminuir o risco de que crianças (e adultos que costumam mastigar canetas BIC) se sufoquem com a tampa, a peça ganhou um furo na ponta que permite a passagem de ar caso a tampa seja engolida.

Enfim, falamos dos mistérios, agora vamos pontuar algumas curiosidades – afinal esta seção se chama “Olhos Curiosos”, não é mesmo?

Saiba, então, que a caneta mais conhecida do mundo já esteve exposta no MoMA - Museu de Arte Moderna em Nova York.

E que cada caneta BIC escreve de 2 a 3 quilômetros.

E que a empresa lançou, na França, o BIC Phone, um celular descartável.

E que milhares de produtos são criados em cima da caneta, como tampas com garfo, faca e colheres.

Findo os mistérios, já podemos escrever – e mastigar – nossa caneta em paz...

Mas cuidado com as sondas mais avançadas, vulgarmente chamadas de BIC 4 cores, BIC 2 cores ou mesmo, principalmente, a tão temida e perigosa BIC verde!  Esta jamais – jamais! - deve ser colocada atrás da orelha, pois além de enviar dados e informações sobre você para os alienígenas consegue influenciar a sua forma de pensar, tornando-o um escravo a serviço dos extraterrestres...



(Fonte: Bic World)

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