A história da ortóptica no Brasil

A história da moderna motilidade extrínseca ocular e da Ortóptica teve início na Europa. O Brasil sofreu, especificamente, a influência dos acontecimentos e dos profissionais de origem inglesa.

Em 1919 Mary Maddox, filha do famoso oftalmologista Ernest Maddox, foi considerada a primeira ortoptista inglesa. Em Londres, propôs-se a divulgar um novo método de tratamento para o estrabismo, idealizado por seu pai. Por meio de conferências, aulas e apresentações de trabalho na Sociedade Inglesa de Oftalmologia, procurou sensibilizar tanto os médicos quanto a comunidade sobre o assunto. Ela e outra jovem, Sheila Mayou, criaram a a Escola de Formação de ortóptica Maddox-Mayou em Devonshire e, em 1930, iniciaram o treinamento de alunos para que pudessem realizar o tratamento ortóptico.

Em 1932 Dr. Legrand Hardy e Elizabeth Stark iniciaram a primeira clínica americana de Ortóptica na cidade de Nova York. Vinte anos depois em 1953, os Drs. Alfred Bangerter e Conrad Cüppers introduziram, na Europa, o tratamento pleóptico que dominou a terapia Ortóptica por muitos anos.

Reflexões, controvérsias e novas propostas para a Ortóptica surgem a partir de 1970 com os avanços nas pesquisas de Hubel e Wiesel sobre a organização e a plasticidade do sistema visual.

No Brasil, o interesse pela Ortóptica data de 1939 com a vinda do Dr. E. Cass, diretor do Hospital Saint Mary de Londres, para realizar conferências sobre estrabismo e despertar a curiosidade dos oftalmologistas brasileiros sobre esta especialidade.

Desde 1930, alguns dos grandes serviços oftalmológicos europeus insistiam na necessidade de reeducação ortóptica bem orientada como parte do tratamento da criança estrábica. Buscavam avaliar, se possível prevenir e recuperar seus distúrbios. Poucos eram os oftalmologistas no Brasil que se preocupavam com as seqüelas sensoriais da visão do estrábico e com a Visão Binocular. A maioria contra-indicava a cirurgia precoce insistindo que ela só devia ser realizada aos sete anos. Tinham a expectativa de que de que pudesse ocorrer a cura espontânea antes desta idade. Quase nada era feito em relação à ambliopia e muito menos quanto a sua prevenção. Seguia-se ainda a orientação do início do século XX.

A insatisfação do oftalmologista em relação ao resultado do tratamento do estrabismo era geral. No entanto, algumas exceções se destacavam em nosso meio pelo interesse, já à época, por um tratamento global do estrabismo que fosse além do aspecto estético.

A primeira turma de Técnicos em Ortóptica formados no Brasil, como foram chamados estes profissionais até 1971, era constituída por seis pessoas, que já tinham uma formação profissional anterior, sendo inclusive dois deles, médicos oftalmologistas.

Fizeram parte deste grupo: Cacilda Gallo; Hilda Glasserfeld, Hildegard Braack, Ligia Alves Lima, Mariana Noronha e Olavo Pires Amarante. Foi uma turma muito atuante que fez germinar até hoje a semente lançada.



(Fonte: CBOrt)

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