Conhecida há mais de mil anos, a fotofobia se caracteriza por uma sensibilidade excessiva à luz, que leva a um desconforto nos olhos. Pode ocorrer nas pessoas em diferentes graus de intensidade e em todas as idades. Acomete sobretudo as loiras, de olhos claros ou albinas. Pode ser o resultado de astigmatismo, de cicatrizes na córnea, de alergia e de doenças inflamatórias e infecciosas podendo, também, vir acompanhada de vermelhidão e lacrimejamento.
A fotofobia pode ser sinal de inflamações dentro ou fora do globo ocular, assim, muitas vezes ela é o sintoma de alguma doença ocular, onde as mais comuns são: catarata, glaucoma, ceratite, conjuntivite, uveites, etc. e também ser causada pelo uso de algumas drogas como anfetaminas, cocaína, escopolamina, atropina, tropicamida e outras.
Alguns quadros gripais podem vir acompanhados de fotofobia e geralmente são decorrentes do comprometimento dos olhos pelo mesmo vírus da gripe.
Em alguns casos a fotofobia pode comprometer somente um dos olhos quando, então, é geralmente associada a uma lesão da íris (que dá cor ao olhos), como um trauma em acidentes e lesões faciais diversas.
Como a fotofobia pode ocorrer também em olhos saudáveis, é importante lembrar que os casos da doença devem sempre ser avaliados e acompanhados por um oftalmologista, uma vez que, como foi dito acima, ela pode indicar a presença de doenças oculares.
(Fonte: Centro de Olhos Londrina)