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Uma combinação de vitaminas para o bem da retina

Nos Estados Unidos o National Eye Institute patrocina um grande ensaio clínico conhecido como Eye Disease Study Age-Related (Areds), projetado para aprender mais sobre a história natural e os fatores relacionados à degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e à catarata.

Em sua segunda edição, concluída em maio de 2013, o Areds, cujo significado em português seria algo como “estudos das doenças oculares relacionadas à idade”, concluiu que o risco de desenvolver DMRI, a doença ocular que mais causa cegueira irreparável no mundo, pode diminuir com a combinação de seis nutrientes na dieta.

Os pesquisadores de 82 clínicas ligadas ao National Institutes of Health relataram o resultado do acompanhamento realizado por 5 anos em mais de 4 mil pacientes com risco de desenvolver degeneração macular. Eles fizeram uma adição de ácido Omega-3, bem como os antioxidantes luteína e de zeaxantina, que são da mesma família de nutrientes do betacaroteno. Os pesquisadores também tentaram substituir o betacaroteno por luteína e zeaxantina. O estudo concluiu que, embora o Omega-3 não apresentasse nenhum efeito sobre a formulação, a luteína e a zeaxantina em conjunto se mostrou uma alternativa segura e eficaz para substituir o betacaroteno, que estudos anteriores tinham associado a um risco no aumento de câncer de pulmão em fumantes e até ex-fumantes.

Com este resultado, a recomendação para preservar a saúde da retina é uma combinação de vitamina C (500 mg), vitamina E (400 UI – unidades Internacionais), zinco (10 mg), cobre (2mg), luteína (10mg) e zeaxantina (2 mg).

Os nutrientes apontados pelo Areds, porém, também podem prevenir outras doenças oculares. A vitamina C, por exemplo, além de preservar a saúde da retina, protege os vasos sanguíneos dos olhos e adiam o aparecimento da catarata. Para se obter as 500 mg indicadas pelo estudo estadunidense são necessários 5 copos de suco de laranja por dia.

A quantidade de cobre indicada é facilmente encontrada no chocolate amargo. O consumo de 60 gramas diários também é bom para o coração, para os vasos oculares e para a retina.

Já o zinco, encontrado nas ostras e nas leguminosas como os feijões, tem melhor absorção quando consumido junto à vitamina C.

As melhores fontes de luteína e zeaxantina, que aumentam a pigmentação da mácula, estão nas folhas de tom verde escuro, como a couve e o espinafre. Quanto à vitamina E, que age como antioxidante, pode ser encontrada em gérmen de trigo e amêndoas.


(Fontes: National Eye Institute e Portal da Oftalmologia)

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