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Saúde Visual publicou uma espécie de cartilha com código de etiqueta que orienta a relação com as pessoas portadoras de deficiência visual, elaborada pelo Instituto Benjamin Constant, a mais antiga instituição de educação para cegos do país.
Agora, vamos apresentar um outro código de etiqueta, desta vez voltado para as pessoas surdocegas. Os surdocegos possuem diversas formas para se comunicar com as outras pessoas. A LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), desenvolvida para a educação dos portadores de deficiência auditiva, pode ser adaptada aos surdo-cegos utilizando-se o tato, em um método que ficou conhecido como Tadoma. Consiste em colocar a mão sobre a boca e o pescoço de um intérprete. O portador de surdocegueira poderá sentir a vibração de sua voz e entender o que está sendo dito.
Também é possível para o surdocego escrever na mão de seu intérprete utilizando um alfabeto manual ou redigir suas mensagens em sistema Braille. Existe ainda o alfabeto Moon, que substitui as letras por desenhos em relevo, e o sistema pictográfico, que usa símbolos e figuras para designar os objetos e ações.
Abaixo, as dicas de como se comunicar com um surdocego:
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- Ao aproximar-se de um surdocego deixe que ele perceba sua presença com um simples toque.
- Qualquer que seja o meio de comunicação adotado faça-o gentilmente.
- Combine com ele um sinal para que ele o identifique.
- Aprenda e use o método de comunicação que ele souber, mesmo que elementar.
- Se houver um método mais adequado que lhe possa ser útil, ajude-o a aprender.
- Tenha a certeza de que ele o está percebendo.
- Encoraje-o a usar a fala se ele conseguir, mesmo que ele saiba apenas algumas palavras.
- Se estiverem outras pessoas presentes, avise-o quando for apropriado para ele falar.
- Avise-o sempre do que o rodeia.
- Informe-o quando sair, mesmo que seja por um curto espaço de tempo. Assegure-se que fica confortável e em segurança. Se ele precisar de algo para se apoiar durante a sua ausência, coloque a mão dele no que servirá de apoio. Nunca o deixe sozinho num ambiente que não lhe seja familiar.
- Mantenha-se próximo dele para que ele se aperceba da sua presença.
- Ao andar deixe-o apoiar-se no braço, nunca o empurre à sua frente.
- Utilize sinais simples para avisá-lo da presença de escadas, uma porta ou um carro.
- Um surdocego que esteja apoiado no seu braço perceberá qualquer mudança no seu andar.
- Escreva devagar na palma da mão do surdocego utilizando as letras de forma do alfabeto manual.
(Fonte: Rede Saci)