Tamanho do texto

+
A
--

Meu filho cego

Edda Sa de Albuquerque apresenta este seu trabalho como simples e despretensioso e o oferece a todas as pessoas que trabalham pela integração do cego. Ela diz que, ao escrever este livro, não teve a pretensão de ministrar lições técnicas ou educacionais. Foi animada somente pelo desejo de dar uma demonstração de que temos dentro de nós uma força propulsora que nos conduz para frente, quando o queremos; de que, com fé, aceitação e otimismo, conseguiremos, sem dúvida, realizar-nos, fazendo de nossos filhos homens realizados e felizes em toda a sua plenitude, mesmo sendo eles cegos ou com deficiências visuais.

"Nada mais fácil que ter um filho. Nada mais imperativo que fazer dele um homem. Nada mais difícil que fazer dele um homem realizado em todos os planos", diz ela.

Muitas mães têm filhos cegos. Seja por defeito de nascença, ou decorrentes de moléstias infecciosas, na primeira infância; outras, atacadas pelo glaucoma, síndrome de hipertensão intravascular, sendo praticamente desconhecida a sua origem primária; infecções, tumores intraoculares, catarata (opacidade do cristalino, a atrofia do nervo ótico etc.

De acordo com as informações enciclopédicas, a cegueira é constante nos povos, antigos ou modernos. Ainda existem porcentagens razoáveis, que denunciam como as guerras fazem aumentar o índice de cegos em todos os países em luta.

Este trabalho de Edda Albuquerque, mãe de filho cego, é tão natural e fluente, sem nenhum sofisticamento literário que sugere ser uma espécie de confissão. Edda está se confessando perante o leitor, quer dizer-lhe tudo, desde o nascimento de Sérgio, através dos primeiros passos, da assistência continua, do amor presente na vida do filho cego, a fim de arrancá-lo daquela solidão e conduzi-lo à maneira de um homem, para a faixa da produtividade. E com estes capítulos, vividos, didáticos, Edda quer ajudar as mães de outros Sérgios, das inúmeras e incontáveis partes do mundo.

Pagina 10 de 28

Prev Next

Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação.

Mário Quintana

Olhos nos olhos, quero ver o que você diz. Quero ver como suporta me ver tão feliz.

Chico Buarque

Quando penso em você, fecho os olhos de saudade.

Cecilia Meireles

Oh, paixão, que fazes com meus olhos que não enxergam o que veem?

William Shakespeare

Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção.

Antoine de Saint-Exupéry

Olhos nos olhos, quero ver o que você faz, ao sentir que sem você eu passo bem demais.

Chico Buarque

Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.

Antoine de Saint-Exupéry

A única coisa que vale a pena é fixar o olhar com mais atenção no presente; o futuro chegará sozinho, inesperadamente.

Nikolai Vasilievich Gogol

O homem acredita mais com os olhos do que com os ouvidos.

Sêneca

Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra.

Bob Marley

Conheça a nova coleção da Fiero!

Newsletter (2)