Saúde Visual já apresentou neste artigo o efeito “beer goggles” - óculos de cerveja que surge quando o alto teor alcoólico faz as pessoas realmente ficam mais atraentes. Inclusive as do mesmo sexo.
O álcool também é responsável pelo surgimento de olheiras e, em sendo uma droga ainda que lícita, além de provocar dependência, danos neurológicos e prejuízos sociais, também afeta os olhos.
Apesar de em várias partes do mundo ter sido determinado um consumo-limite de álcool como forma de aumentar a segurança no trânsito, pesquisadores do Canadá decidiram estudar quanto, e de que forma, a visão é comprometida mesmo dentro desses parâmetros aceitáveis. E eles chegaram à conclusão de que a visão pode ser prejudicada em até 30% antes mesmo de o bafômetro acusar que a pessoa atingiu ou passou desse limite.
O estudo mostrou que, além de o álcool afetar as habilidades motoras da pessoa e a tomada de decisão, também reduz o contraste visual, dificultando a noção de profundidade e a distinção de tudo o que for claro e escuro.
A ingestão moderada ou alta de bebidas alcoólicas gera impacto na visão a longo prazo. Entre as alterações mais comuns estão:
Visão dupla e visão embaçada - Com a repetição desses episódios, os músculos que controlam o foco da visão ficam comprometidos, prejudicando a noção de distância e profundidade.
Visão periférica – A percepção do que está acontecendo ao redor da pessoa fica altamente prejudicada com o tempo - e isso é especialmente ruim para quem vai dirigir.
Olho seco – O consumo de álcool também está relacionado a distúrbios da superfície ocular, como o olho seco, pois quando o consumo de álcool é prolongado, é possível identificar uma mancha permanente nos olhos: vermelha ou amarela.
(Fonte: CBO)