Se for dirigir, não leia

Sendo bem rápido e sucinto: não, não descola. É possível ler a Bíblia cruzando do Oiapoque ao Chuí num carro bem sacolejante e o máximo que vai acontecer é o leitor ficar tonto.

Esta tontura por sua vez acontece porque quem lê num veículo em movimento está mandando duas mensagens conflitantes para o sistema nervoso. Do ponto de vista central, concentrada no texto à sua frente, o leitor está parado. Mas a visão periférica capta a paisagem correndo ao lado e manda avisar que ele está em movimento, o que gera uma confusão entre o cérebro e a visão. E isso pode causar um mal-estar. Entretanto, tal indisposição não tem nada a ver com descolamento da retina - e pode ser facilmente evitada se o leitor simplesmente colocar algum obstáculo, como uma cortina, na janela do veículo.

Já houve um caso registrado de um cidadão amazonense que descolou a retina lendo a bordo de um barco. Todavia, o leitor tinha agravantes que contribuíram para o descolamento: 6 graus de miopia e um caso severo de diabetes.

Para um olho normal, o perigo está mesmo naquela trombada no futebol, no cinto de segurança que escapa, ou mesmo nos air bags, como já mostramos aqui. Em resumo, uma pancada muito forte próxima dos olhos. O descolamento inicial pode ser pequeno, notado apenas pelo surgimento de pequenas manchas na visão, mas, sem tratamento rápido, a retina inteira pode se descolar.

A retina é uma camada interna do olho, que recebe e repassa imagens para o cérebro. Colada no globo ocular, ela não descola apenas com um movimento involuntário fruto de uma leitura em movimento.

Uma retina normal só se descola após receber um impacto muito forte. Se descolada, ela não reflete mais as imagens captadas: começa com algumas manchas e avança até a perda da visão.

O tratamento tem que ser imediato, e geralmente inclui cirurgia. No procedimento mais comum, é colocado um anel de silicone em volta do olho. Permanente, o anel serve para suturar a retina rompida e restaura a visão normal.



(Fontes: Hospital dos Olhos, Instituto Benjamin Constant, Conselho Brasileiro de Oftalmologia e Sociedade de Oftalmologia do Amazonas via Superinteressante)

Um importante ganho terapêutico ao paciente

Estudo realizado pelo Instituto Flemming de Pesquisa de Mercado e divulgado na Revista Brasileira de Oftalmologia mostra que até 65% dos pacientes apresentam dificuldade na aplicação dos colírios e 38% erram a primeira gota. De cada dez, quatro não acertam o alvo. Um problema, principalmente, para pacientes com Glaucoma, pois uma gota desperdiçada pode representar um dia de tratamento perdido.

Mas, desde fevereiro deste ano, isso pode mudar: os pacientes brasileiros que utilizam colírios já contam com uma ajuda para instilar colírio. Trata-se do EYEDROP®, o primeiro aplicador de soluções oftálmicas desenvolvido no Brasil, que tem o objetivo de preservar a saúde ocular dos pacientes, evitar o desperdício de colírio e estimular a adesão ao tratamento. O projeto foi desenvolvido pelo designer Sidney Rufca, diretor de Negócios & Design da Vanguard Design, em parceria com a Allergan.

Recentemente o aplicador foi submetido à avaliação detalhada em estudo conduzido pelo Prof. Dr. Tiago Prata, professor da pós-graduação da UNIFESP e diretor clínico do HMO (Hospital Medicina dos Olhos). Resultado: 55% dos pacientes que erraram a primeira gota no método convencional acertaram já na primeira tentativa com o EYEDROP®.

“O dispositivo foi desenvolvido para ajudar na principal dificuldade do paciente: pingar colírio. Sabemos que 20% dos pacientes precisam de outra pessoa para ajudar, mas ela nem sempre pode estar presente. Com o EYEDROP®, o paciente se torna mais independente, pois o dispositivo facilita a instilação adequada da medicação. Além disso, não corre o risco de encostar a ponta do frasco no globo ocular, o que minimiza problemas de contaminação e diluição da medicação”, explica o Dr. Prata. “O aplicador é leve, pesa apenas 5g, pequeno e intuitivo, sendo muito seguro ao paciente”, completa o designer Sidney Rufca.

Segundo o Dr. Prata, no estudo publicado recentemente na revista internacional Clinical Ophthalmology, o principal foco foi comparar a impressão dos pacientes em usar a medicação com e sem o uso do aplicador. Num olho, os pacientes instilavam de forma tradicional e, no outro, com o EYEDROP®. As maiores notas (de zero a dez) foram observadas com o uso do dispositivo, com avaliações ainda melhores nos pacientes com menor experiência.

Todos esses benefícios ajudam preferencialmente quem tem Glaucoma, porque o tratamento é feito com uso contínuo de colírios, durante toda a vida, pois a doença não tem cura. De nada adianta o acompanhamento e tratamento correto pelo médico se a medicação não for instilada corretamente pelo paciente. O aplicador facilita o paciente a aderir ao tratamento, o que acarreta na melhora da sua qualidade de vida. “Ao final de um ano, mais da metade dos pacientes não continuam em tratamento, muitas vezes por conta da dificuldade de aplicação”, ressalta Dr. Prata.

Não há dispositivo igual no Brasil, que já têm mais de 1 milhão de portadores de glaucoma, e a iniciativa da Allergan tem por objetivo ajudar a aumentar a adesão dos pacientes, incentivando-os a dar continuidade ao tratamento. “O mais importante é que a Allergan ao mesmo tempo em que facilita o uso correto do colírio, oferece ganho terapêutico ao paciente.”, comenta Bruno Machado, gerente de produto da Allergan. O EYEDROP® é uma exclusividade da Allergan e garantimos o seu funcionamento somente nos frascos de colírios do seu portfólio.



(Fonte: Press à Porter)

Medicamente para estrabismo pode ser o novo "Botox"

Já mostramos neste artigo que a aplicação inadequada de Botox pode não apenas eliminar as rugas, mas também impedir o paciente de fechar os olhos. Como consequência direta, surge, ou é agravado, o distúrbio do olho seco.

Curiosamente, a crotoxina, substância que está sendo testada no tratamento do estrabismo, distúrbio que afeta o paralelismo entre os dois olhos, está apresentando um efeito semelhante ao da toxina botulínica (Botox).

O medicamento, que age como bloqueador neuromuscular, é feito à base de veneno de cobra cascavel, e foi desenvolvido por pesquisadores de Minas Gerais.

Hoje, uma opção de tratamento são aplicações de toxina botulínica. Ela causa paralisia transitória do músculo. O relaxamento muscular ajuda a restaurar o equilíbrio nos músculos que controlam o movimento dos olhos.

A pesquisa está sendo desenvolvida por meio de parceria entre a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), as secretarias de Estado da Saúde e de Ciência e Tecnologia de Minas, com apoio do Sebrae Minas.

Segundo a farmacêutica Ana Elisa Ferreira, foram feitos testes laboratoriais e com coelhos. Agora, a equipe busca mais parcerias para realizar outros testes ainda na fase experimental (como de toxicidade entre outros). O investimento estimado é de R$ 1 milhão. Só depois vão acontecer os testes em humanos.

Ana diz que, nos primeiros testes com animais, a neurotoxina apresentou vantagens sobre a toxina botulínica. "Os efeitos parecem ser mais duradouros, tornando as aplicações menos frequentes."

Para oftalmologista Geraldo de Barros Ribeiro, da UFMG, a crotoxina pode ser uma opção quando o paciente não responde mais às aplicações da toxina botulínica.

"O botox causa uma reação imunológica [formação de anticorpos] e, após algumas aplicações, deixa de fazer o efeito desejado. Teoricamente, a crotoxina é menos imunogênica e deverá estimular menos a formação de anticorpos."

A crotoxina é a principal toxina do veneno da cascavel sul-americana. Já a toxina botulínica é obtida de uma bactéria (Clostridium botulinum).

Segundo Ribeiro, o grupo já tem aprovação do comitê nacional de ética para testar a crotoxina também nas áreas de dermatologia e neurologia, nas quais a toxina botulínica é amplamente usada.

Um dos tratamentos é para as distonias musculares, distúrbio caracterizado por espasmos musculares involuntários. Quando aplicada em pequenas doses, a toxina bloqueia a liberação de acetilcolina (neurotransmissor responsável por levar as mensagens elétricas do cérebro aos músculos) e, como resultado, o músculo não recebe a mensagem para contrair.



(Fonte: ePharma)

Criatura tão assustadora quanto inspiradora

O câncer é, sem dúvida, uma das doenças mais cruéis que assolam a humanidade. Além dos reflexos negativos do próprio mal, os momentos que antecedem o diagnóstico definitivo da condição são longos e sofridos.

Assim, para, pelo menos, reduzir o tempo de espera na obtenção dos resultados de testes conclusivos, pesquisadores australianos da Universidade de Queensland desenvolveram um projeto utilizando um aplicativo de smartphone.

Mas isso não é o mais impressionante.

Acontece que a inspiração para essa ideia é uma criatura marinha bastante assustadora e que também reina no fundo do mar: o mantis shrimp ou lagosta-boxeadora. Os olhos compostos desse pequeno crustáceo são especialmente eficazes para visualizar a luz polarizada, que reflete de maneira diferente em células cancerígenas.

Além disso, os olhos das lagostas-boxeadoras possuem três pontos focais cada e são capazes de enxergar do espectro ultravioleta ao infravermelho. Quem acompanha o Saúde Visual, já conhece o poder dos olhos da espécie “mantis” de lagostas desta matéria sobre visão animal.

Quanto ao projeto, a ideia inicial é desenvolver meios de conseguir enxergar a luz polarizada da mesma forma que o mantis shrimp, substituindo os métodos caros que envolvem esse mesmo tipo de técnica. Os protótipos do invento já conseguiram identificar células cancerígenas no cérebro de ratos, tornando esses elementos visíveis ao olho humano.

Esse sistema poderia ser posteriormente reduzido para equipar smartphones e outros dispositivos portáteis, agilizando o processo de diagnóstico nos casos de suspeita de câncer.

As lagostas-boxeadoras costumam ser encontradas próximo à costa de mares tropicais e subtropicais e são predadoras letais que se alimentam de caranguejos, camarões, moluscos e peixes. Na verdade, apesar de não serem muito grandes — entre 15 e 30 centímetros —, as tamarutacas são um verdadeiro pesadelo dos oceanos, sendo consideradas como um dos animais mais violentos do planeta.



(Fonte: Tecmundo)

Uma celulite muito perigosa

Uma espinha mexida sem higiene adequada pode causar a celulite orbitáriaTerror de 10 entre 10 mulheres, a celulite é caracterizada principalmente pelo aparecimento de ondulações da pele, causada por alterações no tecido gorduroso, em conjunto com alterações na microcirculação e consequente aumento do tecido fibroso. A celulite aparece principalmente na região dos glúteos, coxa, abdómen, nuca, e braços.

Mas o que muita gente desconhece é que existe um outro tipo de celulite – e muito perigosa.

A celulite orbitária é uma infecção que pode evoluir para sérias complicações, como meningite, septicemia, perda auditiva ou perda de visão. O quadro de celulite orbitária tem diferentes causas. Um trauma ocular, uma sinusite ou mesmo uma espinha mexida sem higiene adequada pode levar a bactéria para esse tecido e causar a celulite.
Até uma gripe mais agressiva é considerada entre as causas ou mesmo uma rinite. E também pode ser consequência de outras infecções, trauma ocular, corpos estranhos ou de picada de inseto.

O diagnóstico segue, em termos gerais, a observação do inchaço da pálpebra, chegando até a impossibilitar o paciente de permanecer com o olho aberto. Outros sintomas que acompanham a celulite orbitária são: febre acima de 39º C, protuberância do globo ocular – aparência lustrosa e avermelhada –, visão reduzida, e mal-estar generalizado. A evolução de um diagnóstico de celulite orbitária é tão grave que diante da sua presença confirmada, o médico determina internação imediata com tratamento a base de antibióticos e antivirais quando a origem for viral. Os casos que evoluem para o comprometimento neurológico e perda de visão são raros, mas acontecem se o paciente não for tratado.

Por isso, quando os sinais de presença da celulite orbitária se manifestam é preciso procurar atendimento médico, pois o ritmo da sua evolução vai depender do comportamento da bactéria ou do vírus que a causou - e às vezes é rápido.



(Fonte: Visare)

Se for dirigir... já sabe!

Saúde Visual já apresentou neste artigo o efeito “beer goggles” - óculos de cerveja que surge quando o alto teor alcoólico faz as pessoas realmente ficam mais atraentes. Inclusive as do mesmo sexo.

O álcool também é responsável pelo surgimento de olheiras e, em sendo uma droga ainda que lícita, além de provocar dependência, danos neurológicos e prejuízos sociais, também afeta os olhos.

Apesar de em várias partes do mundo ter sido determinado um consumo-limite de álcool como forma de aumentar a segurança no trânsito, pesquisadores do Canadá decidiram estudar quanto, e de que forma, a visão é comprometida mesmo dentro desses parâmetros aceitáveis. E eles chegaram à conclusão de que a visão pode ser prejudicada em até 30% antes mesmo de o bafômetro acusar que a pessoa atingiu ou passou desse limite.

O estudo mostrou que, além de o álcool afetar as habilidades motoras da pessoa e a tomada de decisão, também reduz o contraste visual, dificultando a noção de profundidade e a distinção de tudo o que for claro e escuro.

A ingestão moderada ou alta de bebidas alcoólicas gera impacto na visão a longo prazo. Entre as alterações mais comuns estão:                                                                                                                                                         

Visão dupla e visão embaçada - Com a repetição desses episódios, os músculos que controlam o foco da visão ficam comprometidos, prejudicando a noção de distância e profundidade.

Visão periférica – A percepção do que está acontecendo ao redor da pessoa fica altamente prejudicada com o tempo - e isso é especialmente ruim para quem vai dirigir.

Olho seco – O consumo de álcool também está relacionado a distúrbios da superfície ocular, como o olho seco, pois quando o consumo de álcool é prolongado, é possível identificar uma mancha permanente nos olhos: vermelha ou amarela.



(Fonte: CBO)

Para evitar o trauma (no futebol e no dia a dia)

A Organização Mundial da Saúde (OMS, na sigla em português), estima que no Brasil a principal causa de cegueira em um dos olhos são os traumas oculares. Em 90% dos casos o uso de óculos de proteção poderia prevenir a perda da visão. O problema é que só 5% dos brasileiros protegem os olhos em atividades de risco - esportes, laser, transporte, uso de equipamentos cortantes, máquinas, produtos químicos e explosivos. O trauma ocular chega a ser reconhecido, nos Estados Unidos, como a segunda maior causa de cegueira. O Brasil carece de números a respeito, mas não se pode dizer que aqui também o trauma ocular seja a segunda maior causa de cegueira, porque outras desordens graves de saúde, que também causam a cegueira, vêm em primeiro lugar, como a diabetes.

Em geral, o trauma ocular se divide em dois: os contusos e os químicos (queimaduras oculares). Nos casos de queimaduras, a indicação é usar só água corrente e depois encaminhar a um serviço de saúde, se possível especializado. Nos contusos, com acidente ou perfuração, a dica é não colocar nada no olho, não usar colírios nem pomadas e, outra medida possível, é proteger o olho com copo plástico ao redor dos olhos.

Pancadas na região dos olhos podem causar descolamento de retina. O risco é ainda maior para portadores de miopia. Isso porque, o alongamento axial do olho míope fragiliza a retina. Trata-se de uma membrana localizada no fundo do olho que capta a luz e a transforma em impulso nervoso que é transmitido ao cérebro, onde as imagens são formadas.

A prevenção é fundamental. Na infância, é preciso tomar muito cuidado com objetos perfuro-cortantes e o trauma doméstico é bem comum. Na idade adulta, há o trauma relacionado à agressão física e acidentes de trabalho (trauma ocupacional). Para evitar os traumas no ambiente de trabalho, seria suficiente seguir as leis rigorosamente e assim usar óculos específicos de segurança. Já nos esportes, existem estudos mostrando que o uso de óculos pode prevenir 90% dos traumas oculares. Estes devem ter lentes inquebráveis de policarbonato, que também devem ser resistentes a riscos e terem filtro ultravioleta (UV) para as atividades e esportes praticados ao ar livre, pois até em dias nublados nossos olhos precisam de proteção.


(Fonte: OpticaNet)

O uso do celular e o deslocamento de retina

Não, ler no escuro não faz mal. Por conta da má iluminação, a leitura apenas fica mais lenta e cansativa, nos fazendo perder o interesse.

Já mostramos nesta matéria, que os tablets podem ser ótimos com pouca luz, mas se você ler neles no escuro (especialmente à noite), a luz azul pode causar insônia e outros problemas. E também que não podemos esquecer-nos de fazer uma parada a cada 20 minutos ou, caso contrário, os olhos ficarão cansados. Isso tende a ser uma causa muito maior de fadiga ocular do que o tipo de tela que se está usando.

Por exemplo, um smartphone.

Segundo informações divulgadas por fontes internacionais, um chinês de 26 anos passou horas conversando com a sua namorada através do aplicativo WeChat durante a noite, trocando mensagens escritas.

Ao que tudo indica, a exposição duradoura à luz do aparelho fez com que a retina do seu olho esquerdo começasse a descolar. O homem começou a enxergar flashes e foi ao médico, o que resultou em uma cirurgia urgente para reverter o caso e impedir que o chinês ficasse cego por conta das horas de conversa com o seu amor.

Apesar de parecer algo extremo, há diferentes estudos que apontam os smartphones como algo prejudicial para os olhos, causando olhos secos, dores de cabeça e vista borrada. Estudiosos alemães até mesmo apontam que os celulares podem causar câncer de olho, enquanto outros especialistas indicam que o aparelho “cria” pessoas míopes cada vez mais cedo.

Como nenhum destes estudos é conclusivo, o melhor é utilizar tablets, celulares, computadores, enfim, o que quer que seja, com parcimônia. Seus olhos agradecem.



(Fonte: CNET)

Sinais e sintomas que merecem atenção à visão infantil

Saúde Visual publicou este artigo acerca da cegueira infantil por conta de doenças oculares que poderiam ser evitadas em 28% dos casos ou tratadas precocemente em 15% deles.

Com auxílio da oftalmopediatra do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), Dorotéia Matsuura, ressaltamos alguns sinais ou sintomas apresentados pelos olhos das crianças que merecem atenção diferenciada em cada fase da infância.

Bebês com até dois anos de idade que apresentarem lacrimejamento constante, fotofobia (sensibilidade à luz), olhos com cor acinzentada ou opaca, pouco interesse pelo ambiente em que estão ou pelas pessoas que o rodeiam, bem como vermelhidão ocular devem ser levados a um especialista com urgência, aconselha Dorotéia. A suspeita é de glaucoma congênito.

As crianças que têm entre três e sete anos de idade podem apresentar outros sintomas. A especialista informa que se a criança tomba muito ou esbarra com muita frequência, reclama de dor de cabeça ou nos olhos, costuma assistir TV muito próxima da tela, apresenta olhos desviados, tem o hábito de esfregar os olhos após algum esforço visual ou fecha um dos olhos em locais ensolarados deve ser encaminhada a um oftalmologista para exames também. Pode ser estrabismo e ambliopia.

Detectar e corrigir esse problema já na fase pré-escolar pode ser crucial já que é nessa faixa etária, em geral até os sete anos, que os nossos olhos se desenvolvem. Assim, cabe aos pais, babás, professores ou todas as pessoas responsáveis ficarem atentos aos sintomas que a criança pode apresentar.

Já na idade escolar, o baixo rendimento em sala de aula muitas vezes está relacionado a algum problema de visão e o estudante, pais e professores nem se dão conta disso. Quanto menor a idade desse aluno, maior é a dificuldade para identificar essa deficiência, porque a criança não sabe avaliar que enxerga mal. Dor de cabeça, lacrimejamento e vermelhidão nos olhos durante e após as aulas são alguns sinais de que pode ter alguma alteração visual. A melhora da visão pode ocorrer com a prescrição de óculos, conclui Dorotéia.


(Fonte: Hospital Oftalmológico de Brasília - HOB)

Menopausa e catarata - existe ligação?

Os hormônios sexuais femininos estão relacionados a muitas funções no organismo da mulher, inclusive à visão. A síndrome do olho seco na pós-menopausa é o problema ocular mais conhecido, mas não é o único.

Doenças do sistema reprodutor como a ooforite (inflamação dos ovários provocada por caxumba) ou a SOP (Síndrome do Ovário Policístico) que leva às disfunções do LH (hormônio luteinizante) e do FSH ( hormônio folículo estimulante) podem interferir na saúde dos olhos quando provocam menopausa precoce, interrupção da menstruação antes dos 45 anos. A soma destes fatores aumenta o risco de catarata, doença que torna o cristalino turvo e responde por 47% dos casos de cegueira no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), segundo o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, que revisou 16 estudos sobre os efeitos da TRH (Terapia de Reposição Hormonal) na saúde da mulher, realizados entre 1992 e 2007.

O especialista explica que a menopausa precoce predispõe à catarata prematura porque o epitélio (camada externa) do cristalino tem receptores de estrogênio capazes de inibir proteínas chamadas de fatores de crescimento, como o TGF-beta, que induzem à doença. Não quer dizer, ressalta, que toda mulher que tem menopausa precoce deva fazer reposição hormonal para proteger a saúde dos olhos. Isso porque, é necessário diagnosticar a causa da queda de hormônios que em muitos casos requer outras terapias. O especialista diz que este é o caso da ooforite e da SOP, dos hábitos que alteram as funções ovarianas e oculares como as rotinas estressantes, fumar ou ingerir bebidas alcoólicas, ou ainda das alterações sistêmicas como o diabetes e disfunções da tireóide.

Porém, esta afirmação não é um consenso geral, segundo a Dra. Maira Saad de Ávila Morales, coordenadora científica do Departamento de Oftalmologia da Associação Paulista de Medicina (APM). Segundo a Dra. Maira, um artigo científico de Lindblad, que reuniu 4324 pacientes durante 98 meses, demonstra que a reposição hormonal aumentou em 18% o risco de desenvolvimento da catarata.

A médica ressalta que é muito importante que as mulheres na menopausa procurem seu oftalmologista por diversos motivos, já que com as mudanças hormonais existe uma alteração do filme lacrimal e é comum a queixa do “olho seco”. Além disso, após os 40 anos existe a presbiopia (perda de acomodação para perto) sendo necessária a prescrição de lentes corretivas. Outro fator importante, ainda segundo a médica, é que nesta fase deve ser pesquisado o glaucoma, especialmente em pacientes com histórico familiar, controle de fundo de olho especialmente nas mulheres com hipertensão e diabetes ou com história de degeneração macular na família, entre muitas outras indicações.

Para as mulheres que estão atravessando esta fase, a dica é para que ficarem atentas aos sintomas da catarata. Em seu estágio inicial, ela pode causar uma perda discreta da qualidade visual, alterando a visão das cores, que se apresentam mais desbotadas. Outro sintoma bastante comum é a diminuição da acuidade visual noturna, às vezes com certo ofuscamento na presença de focos intensos de luz, como faróis de automóveis. À medida que a catarata avança, a visão vai ficando progressivamente mais turva e embaçada, prejudicando as atividades mais comuns tais como a leitura, o caminhar ou até assistir televisão.



(Fonte: WebMD)

A importância de se conhecer mais sobre o bem-estar ocular

A prescrição da melhor lente de contato mais perfeita, juntamente com uma explicação clara e concisa de exatamente como cuidar delas, vai se traduzir em uma experiência de desgaste ideal da lente, sem comprometer a superfície dos olhos. Saúde ocular é um componente integral da fórmula de alcançar resultados excelentes.

Desde pequenos, somos orientados a cuidar da saúde. Escovamos os dentes para prevenir as cáries. Aplicamos protetor solar antes de sair para o sol brilhante de verão. Aos oftalmologistas cabe também o papel de ensinar-lhes que os olhos necessitam de uma atenção extra. Muitos pacientes já sabem que fazer um exame oftalmológico completo anual e escolher os óculos certos para as suas necessidades são atitudes muito importantes. Mas muitos não sabem que têm um papel importante no próprio bem-estar da sua superfície ocular.

Os pacientes podem não perceber o esforço que os olhos sofrem com a idade e até mesmo como nós nos movemos através de diferentes ambientes. É preciso lembrá-los que eles passam horas na frente de uma tela de computador e que, provavelmente, não piscam com a frequência necessária. Pacientes que usam de colírios lubrificantes podem estar enfrentando problemas oculares que os médicos precisam descobrir e tratar. Os pacientes devem estar cientes das condições que podem contribuir para o desconforto e como resolvê-los.

Aqui, podemos até fazer uma analogia como o uso de protetor solar. Usamos protetor para manter a nós ou nossos filhos livres de queimaduras solares. Mas se você ficarmos muito tempo expostos ao sol, ainda assim sentiremos algum desconforto.

O desconforto ocular também é um sinal, e quando os pacientes começam a pensar dessa forma, eles se conscientizam disso e decidem cuidar melhor dos olhos.

Quando a superfície ocular não é saudável, os médicos devem tratá-la antes mesmo de escolher uma lente de contato. Em seguida, considerar as características ou qualidades das lentes de contato prescritas, escolhendo as que são biocompatíveis com a superfície ocular.

É preciso ajudar os pacientes a entender que o filme lacrimal é uma espécie de almofada. Nossas pálpebras não tocam a superfície ocular sensível porque há uma camada de filme lacrimal que cria esta almofada para minimizar o atrito sobre as células epiteliais. No entanto, as alterações ambientais e fisiológicas podem ter impacto neste amortecimento, e, como a almofada fica mais frágil, pode haver mais atrito sobre a superfície ocular. Isto pode resultar em sintomas de desconforto ocular.

Ajudar os pacientes a ver bem é apenas um aspecto do que o oftalmologista faz. Educá-los sobre a necessidade de cuidar bem da superfície ocular vai ajudar a ter mais cuidados com seus olhos. Ajudá-los a manter uma superfície ocular saudável é uma meta importante. Isso é algo que todos sabem há anos. Mas é hora de se certificar de que os pacientes conhecem e sabem o papel que desempenham neste processo.



(Fonte: Revoptom)

Os olhos e sua relação com a detecção da doença de Alzheimer

Não existe uma certeza com relação a quem disse a célebre frase “os olhos são espelhos da alma”. Muitos dizem que foi Leonardo Da Vinci, outros que o autor foi Edgard Allan Poe, escritor estadunidense. E há também quem afirme que Jean-Baptiste Alphonse Karr, jornalista francês, cunhou a referida sentença.

Uma coisa, porém, é certa: a frase expressa uma realidade concreta.

Os olhos revelam, por exemplo, os efeitos da poluição no coração, documentam a pressão arterial, indicam a orientação sexual, entregam se alguém está mentindo e, também, o aparecimento da doença de Alzheimer.

Esta última função surgiu de um experimento em ratos feito por pesquisadores da Georgetown University Medical Center, nos EUA, e da Universidade de Hong Kong, China, que, de modo geral, consistiu na análise da retina dos animais, que foram geneticamente modificados para desenvolver Alzheimer.

Ao contrário de estudos anteriores, neste caso, os cientistas mediram a espessura da retina, incluindo sua parte ou camada interna e as células ganglionares. Assim, descobriram que os ratos com Alzheimer tiveram uma redução significativa da espessura das camadas em análise. Os ratos saudáveis não apresentaram mudanças substanciais em suas retinas.

Scott Turner, diretor do programa de distúrbios de memória do Centro Médico da Universidade Georgetown e autor do estudo, observou que ambas as camadas de células da retina são reduzidas quando há Alzheimer: perda de 37% dos neurônios da nuclear interna e de 49% da de células ganglionares, em comparação com outros camundongos saudáveis da mesma idade. Nos seres humanos, a estrutura e a espessura da retina podem ser prontamente medidas com exames de tomografia de coerência óptica, que facilitaria diagnósticos precoces.

Os autores da pesquisa destacam que o estudo não é conclusivo, pelo que há muito que se pesquisar. No entanto, abre-se a possibilidade de poder detectar esta doença grave através dos olhos, uma vez que esses estão relacionados com o cérebro e algumas das suas atividades mais importantes.

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta o cérebro e algumas de suas funções, principalmente cognitiva e comportamental, geralmente em pessoas com 65 anos ou mais. Um dos sintomas mais comuns da doença é a incapacidade de adquirir novos conhecimentos e usar a memória - a imediata se perde gradativamente junto com outras habilidades mentais. É atualmente a forma mais comum de demência, além de ser incurável e terminal. Desde seu diagnóstico, costuma durar cerca de dez anos.

Os especialistas costumam passar algumas simples recomendações que provavelmente prevenirão ou retardarão o aparecimento desta enfermidade, como levar um estilo de vida saudável, se exercitar e, acima de tudo, manter o cérebro ativo. Há evidências de que essa última prática ajuda contra as doenças cognitivas.

A recomendação, para tanto, é ler, aprender coisas novas como línguas ou um ofício, analisar constantemente coisas de interesse, praticar um esporte ou arte ou escrever. Estas simples atividades cotidianas evitarão problemas futuros.

Já as pessoas que se encontram na idade propensa ao Alzheimer precisam realizar exames para verificar a existência dessa doença. Se diagnosticada, há algumas opções que, embora não curem a condição, possibilitam a melhor vida possível. 



(Fonte: Melhor com Saúde)

Dengue também faz mal aos olhos

O governo federal afirmou que as cinco unidades da federação com os maiores índices de casos de dengue no primeiro bimestre de 2014 são, na ordem, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Espírito Santo. A cidade de São Paulo, por exemplo, já registrou mais de 3 mil casos de dengue nos primeiros 4 meses deste ano e já supera o número de registros da doença de todo o ano passado. Ao todo, 3.050 pessoas foram infectadas pelo Aedes Aegypti, segundo balanço parcial da Secretaria Municipal da Saúde até o mês de abril.

Por isso, é preciso ter atenção redobrada aos sintomas da doença. Acontece que os testes atuais para conferir a infecção da dengue só podem ser feitos no sexto dia pós-infecção, o que atrapalha o tratamento adequado. Isso pode mudar nos próximos dois anos, pois uma equipe de pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveu um pequeno aparelho que consegue detectar a presença do vírus da dengue em pacientes com precisão e em apenas 20 minutos. A pessoa com suspeita de dengue pode saber na hora se realmente está infectada com o vírus e iniciar imediatamente o tratamento adequado.

E isso pode evitar os problemas para a região ocular causados pela dengue, e que nem sempre são percebidos. Mesmo a versão clássica da doença, considerada a menos perigosa, pode afetar a parte posterior dos olhos, principalmente o revestimento interno e a retina.

De acordo com o médico oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier e consultor da Abióptica, a queda nas taxas de plaquetas e glóbulos brancos é a principal responsável por esses problemas. Ele recomenda que todas as pessoas que têm os sintomas da doença procurem atendimento oftalmológico para prevenir problemas mais graves.

“Os problemas mais comuns são hemorragias. Isso acontece, principalmente, por conta da queda do número de plaquetas, que são responsáveis pela coagulação, e pela diminuição da quantidade de glóbulos brancos, que respondem pela defesa do organismo. O simples ato de coçar o olho pode acarretar nessas hemorragias”, alerta Queiroz Neto.

O tratamento é bem simples, na maioria dos casos. Se não houver nenhuma complicação, o uso de um colírio pode resolver o problema. No entanto, em caso de hemorragias graves, é indicada a vitrectomia, um procedimento cirúrgico para eliminar o sangramento. Se não for identificado rapidamente, o sangue pode atingir a parte central da retina, causando cegueira irreparável.



(Fonte: Abióptica & Ministério da Saúde)

Soluções para limpeza de lentes podem não ser tão potentes no combate à bactérias

A ceratite microbiana associada ao uso de lente de contato é uma condição clínica grave, com risco de perda visual e cuja incidência vem aumentando progressivamente. Os principais agentes etiológicos podem variar geograficamente e informações referentes aos agentes causais são essenciais para tratamento apropriado.

A inflamação é causada por uma bactéria que ataca a córnea e que pode ter origem no uso de lentes de contato infectadas e, por isso, antes de utilizadas, as lentes precisam ser imersas em soluções que eliminem a bactéria.

Acontece que a eficácia desse produto foi posta em xeque em uma pesquisa apresentada nesta quarta-feira na Conferência Anual da Sociedade de Microbiologia Geral, na Inglaterra.

O estudo comandado por pesquisadores da Universidade de Liverpool e da Universidade Real de Liverpool, na Inglaterra, testou a eficácia da base utilizada nas soluções limpantes em diferentes estirpes da bactéria Pseudomonas aeruginosa, causadora da ceratite microbiana. Na Inglaterra, essa infecção bacteriana causa, por ano, cerca de 6.000 casos de perda total ou quase total da visão.

A pseudomonas aeruginosa é uma bactéria móvel, em forma de bastonete, medindo cerca de 0,6 x 2,0mm. É Gram-negativa e ocorre como bactéria isolada, em pares e, em certas ocasiões, em cadeias curtas.

É um organismo saprófito difundido na natureza, particularmente em ambientes úmidos e dotado de pequeno potencial patogênico. No entanto, devido a sua habilidade de sobreviver em materiais inertes e sua resistência a muitos antissépticos e antibióticos, o pseudomonas aeruginosa tem se tornado um importante e frequente patógeno nosocomial.

No estudo liderado pelo professor de bacteriologia Craig Winstanley foram analisados nove casos clínicos da infecção relacionados ao uso de lentes. Oito bactérias morreram após dez minutos de imersão no líquido. Uma estirpe mais resistente, porém, demorou quatro horas para morrer nas mesmas condições.

Esse trabalho sugere que as soluções de lentes de contato podem não ser tão potentes no combate à pseudomonas aeruginosa. O professor Craig ressalta que a “ceratite microbiana pode ser devastadora para o paciente, por isso é importante que as soluções sejam realmente eficazes". Ele e seus colegas acreditam que essa descoberta ajude no desenvolvimento de produtos mais eficientes.



(Fonte: Veja)

O lado negro (ou violeta) da luz azul

Saúde Visual mostrou nesta matéria que o uso da luz para tratar condições médicas recebeu um impulso considerável graças aos resultados obtidos por Gilles Vandewalle, da Universidade de Montreal (Canadá). Ele e seus colegas descobriram que a luz aumenta a atividade cerebral durante uma tarefa cognitiva mesmo em pessoas que são totalmente cegas.

Além disso, há também o azul-turquesa, que é necessário para ajudar a regular o relógio biológico.

Mas existe um tom de azul que pode causar dano aos olhos. E ele está presente nas telas dos smartphones, computadores, tablets e TVs de tela plana.

Segundo Andy Hepworth, responsável pela pesquisa encomendada por um grupo de oftalmologistas independentes da Inglaterra, a luz azul-violeta que brilha na tela destes equipamentos é potencialmente perigosa e tóxica à parte de trás dos olhos. "Por isso, uma longa exposição pode, potencialmente, causar danos aos olhos", afirmou.

O levantamento revelou que, em média, um adulto passa cerca de 7 horas por dia com os olhos fixos em uma tela, e quase metade deles se sente ansioso quando está longe de seu telefone.

Como os aparelhos emitem uma ampla gama de comprimentos de onda, significa que a onda azul apresenta um "azul de largo espectro". Contudo, os oftalmologistas afirmam que os "picos" são de azul-violeta, cuja exposição em excesso pode aumentar o risco de degeneração macular, uma das principais causas de cegueira.

"É a combinação de não piscar o suficiente e colocar o dispositivo a uma distância menor do que você normalmente colocaria outros objetos. Isso força a vista," acrescentou Hepworth.

Há indícios também de que uma longa exposição ao azul-violeta possa afetar os padrões de sono e o humor. Não à toa as estatísticas também sugerem que 43% das pessoas com menos de 25 anos sentem uma verdadeira irritação, ou ansiedade, quando não podem checar seu telefone quando desejam.



(Fonte BBC)

Conjuntivite animal aparece sem ser notada e se desenvolve rápido

Saúde Visual tratou neste artigo a respeito da catarata em animais, apontada como um dos problemas mais frequentes entre as doenças oculares que acometem cães e gatos no país. Imediatamente alguns leitores quiseram saber qual seria o outro problema capaz de causar sérios danos à córnea dos animais.

Nesta seção, vamos, então falar sobre a conjuntivite seca, que pode comprometer a córnea do animal perpetuamente e até levá-lo à cegueira, caso não seja tratada.

Provocada por uma diminuição da porção aquosa da lágrima, a conjuntivite seca (ou ceratoconjuntivite) faz com que o globo ocular fique cada vez mais seco e comece a produzir um tipo espesso de secreção que se acumula por toda a circunferência dos olhos do animal.

Como aparece sem ser notada e também se desenvolve muito rápido, a doença pode comprometer perpetuamente a córnea do animal e levá-lo à cegueira se não for tratada com rapidez. Por isso, é fundamental que os donos conheçam os seus sintomas para que possam procurar um veterinário, antes que o problema ganhe maiores proporções.

Os sintomas iniciais da doença são muito semelhantes aos da conjuntivite humana, como olhos vermelhos, secreção ocular e coceira. Com o passar do tempo, manchas escuras aparecem na córnea do animal, as narinas ressecam e ele passa a manter o olho afetado parcialmente fechado em função do incômodo que sente por causa do problema.

O tratamento consiste na utilização de colírios para estimular a produção de lágrimas e também para substituí-las. São necessários cerca de 30 dias para que essa medicação comece a estimular a glândula lacrimal. No início do tratamento, é necessário associá-la ao uso de colírios e anti-inflamatórios.

Assim como a catarata, a conjuntivite seca se manifesta mais em cães do que em gatos. E, entre as raças canídeas, existe uma maior predisposição em raças braquicefálicas, como cocker spaniel americano, buldogue inglês, schnauzer miniatura, pug, yorkshire terrier, pequinês, west highland white terrier, english springer spaniel, samoyeda, shih-tzu e boston terrier e em animais idosos.

Aos donos, fica o aviso que a conjuntivite seca não é contagiosa como a dos humanos e pode ser causada por infecções virais que atacam as glândulas lacrimais ou pela destruição imunomediada delas. Além disso, a doença pode ser causada também por manifestação congênita ou possivelmente hereditária; lesões nas glândulas lacrimais ou em sua inervação - localizada próximo à orelha; lesões na glândula da terceira pálpebra; falta de vitamina A; distúrbios endócrinos, como diabetes, hiper e hipotireoidismo; tratamentos prolongados com medicamentos a base de sulfa ou colírio de atropina; botulismo; doenças sistêmicas, como cinomose em cães e herpes vírus em gatos; doenças autoimunes e degenerativas e atrofia por envelhecimento.



(Fonte: Diário da Manhã)

A relação entre algumas variações genéticas específicas e a DMRI

Apontada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como principal responsável pela cegueira em países desenvolvidos e terceira causa no restante do mundo, a doença degenerativa atinge diretamente a mácula (região do centro da retina) e provoca perda progressiva da visão central.

Rara antes dos 40 anos e ainda sem causas bem definidas, a doença tem diversos fatores desencadeantes, sendo também relacionada às questões ambientais, alimentares ou à própria condição do olho. Indivíduos brancos, fumantes, mulheres e obesos são apontados como os mais suscetíveis. A ingestão de grandes quantidades de gorduras vegetais, a hipertensão e as dietas pobres em frutas, verduras e zinco também estão entre os fatores de risco.

Como nas fases mais precoces a doença pode passar despercebida, é importante consultar um oftalmologista regularmente e usar óculos escuros, uma vez que a exposição à luz solar pode desencadear o problema em pessoas que têm a predisposição genética.

No Brasil, onde, segundo estimativas, a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é responsável por 5% dos casos de perda da visão, uma pesquisa pioneira desenvolvida na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aponta a genética como principal fator de risco para o desenvolvimento da doença.

A tese da oftalmologista Luciana Negrão Frota de Almeida, orientada pelos professores Luiz Armando da Cunha de Marco e Márcio Bittar Nehemy, analisou a relação entre algumas variações genéticas específicas (polimorfismos) e a degeneração macular relacionada à idade. A presença da DMRI em familiares já era considerada um fator de risco. Em amostras de sangue de 303 pacientes - atendidos em uma clínica privada e no Hospital São Geraldo da UFMG, em Belo Horizonte - foi analisado o polimorfismo de três genes (CFH, ARMS2 e VEGF), comparados e relacionados com a doença.

Os resultados da análise indicaram que a população brasileira, mesmo muito miscigenada, segue o padrão mundial. "Nós vimos que o polimorfismo do CFH e do ARMS2 está associado à degeneração macular na população brasileira. O VEGF também, mas em menor escala", afirma a autora da tese de doutorado, defendida junto ao Programa de Pós- Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à Oftalmologia.

Luciana pondera, no entanto, que associar a DMRI a esses genes não significa exatamente que a doença depende deles; e sim que existe alguma relação. "Mais de 50% dos pacientes apresentam esses genes com polimorfismo. Quando se observa variação em alguns deles especificamente, a chance de se ter degeneração macular é 30 vezes maior", explica.

Atualmente, só existe acesso ao tratamento para a degeneração macular úmida, forma que atinge cerca de 10% dos pacientes. O tratamento tem alto custo e nem sempre é eficaz. Enquanto isso, 90% dos casos são da versão atrófica ou seca, e esses indivíduos não têm muitas opções para minimizar a perda da visão. O ideal, segundo a autora, seria que o paciente com histórico familiar de cegueira relacionada à degeneração macular passasse por uma triagem genética. Embora esse tipo de exame não seja muito acessível, segundo a médica, também não é inviável. "Conforme sejam usados, esses exames deverão ficar mais baratos", avalia.

A expectativa é de que em um futuro não muito distante seja possível fazer testes genéticos como forma de diagnóstico precoce da doença.



(Fonte: Saúde Plena)

Vendas de cosméticos para os olhos crescem, os cuidados aumentam

Na seção “Os Olhos” deste site, já apresentamos os cílios e apontamos sua importância para a proteção dos olhos contra poeira, insetos e outros problemas. Por isso, fica muito claro perceber que os cílios merecem cuidados e atenção. E estes cuidados devem ser maiores para as mulheres que usam rímel, pois o produto pode causar inflamações provocadas por bactérias.

Os efeitos de cada tipo de rímel depende da conjunção dos fatores fórmula, formato do aplicador e textura das cerdas dos pincéis já que, neste caso, ao contrário dos batons, a cor não é a preocupação principal. Ainda assim, nos últimos anos, os olhos alcançaram o mesmo nível de importância que os lábios para os vendedores de cosméticos: produtos como rímel e lápis delineador já vendem tanto quanto gloss e batom – até então, líder absoluto no gênero.

L’Oreal e Avon são duas entre as poucas marcas que investem na criação de novos produtos voltados para os olhos. Segundo especialistas, a grande maioria simplesmente compra aplicadores e fórmulas (nome técnico do líquido preto que compõe o rímel) de grandes fornecedores. A Avon, por exemplo, criou um novo tipo de aplicador (foto) que se dobra em vários ângulos, o que facilita a aplicação – o rímel tradicional é aplicado com o pincel (aplicador) deitado.

Por isso, escolher uma marca que ofereça pincel e fórmula funcionais, que atendam às consumidoras que buscam valorizar os cílios seja alongando, seja dando-lhes volume, ou ambos, é tarefa difícil. Oq eu não é difícil é lembrar que, como todos os pelos do corpo, os cílios se renovam. Como todos os pelos do corpo, os cílios carecem de higiene. Portanto, é necessário lavar sempre as mãos antes de mexer neles e mantê-los sempre limpos também, pois bactérias, como as que causam o tracoma, por exemplo, podem ser transmitidas pelo simples pousar de uma mosca na região dos olhos.

Outro lembrete importante é que os conservantes utilizados na maquiagem podem, ao longo do tempo, permitir que as bactérias cresçam. Qualquer tipo de maquiagem vencida, fora da data de validade, deve ser jogada fora imediatamente, sob risco de, no mínimo, se contrair uma infecção ocular.

Isto para as maquiagens caseiras. No caso dos maquiadores profissionais, além da validade dos produtos, no caso específico do rímel é recomendável utilizar pincéis descartáveis, para evitar contaminação.



(Fontes: WebMD & Avon)

Sete causas dos movimentos involuntários dos olhos, tiques e espasmos da pálpebra

Movimentos involuntários dos olhos, tiques e espasmos da pálpebra são bastante comuns. Normalmente, apenas a pálpebra inferior de um dos olhos está envolvido, mas a pálpebra superior também podem se contorcer. A maioria das contrações musculares dos olhos vem e vai, mas podem durar semanas ou até meses.

Para encontrar uma solução para tais contrações, precisamos determinar a causa subjacente deste problema considerado irritante. Chamado mioquimia no jargão médico, estas ondulantes contrações musculares nas pálpebras pode ser desencadeadas por:

  1. Estresse: apesar de estarmos todos sob estresse, por vezes os nossos corpos reagem de maneiras diferentes. Espasmos dos olhos pode ser um sinal de estresse, especialmente quando está relacionado a problemas de visão, tais como tensão ocular. Reduzir a causa do estresse pode fazer parar os espasmos.
  2. Cansaço: a falta de sono, seja por causa de estresse ou algum outro motivo, pode desencadear espasmos da pálpebra. Recuperar o atraso do sono pode ajudar.
  3. Tensão do olho: o stress relacionado com a visão pode ocorrer se, por exemplo, a pessoa precisa de óculos - ou precisa mudar os óculos. Os olhos podem estar trabalhando muito, provocando espasmos da pálpebra. A tensão ocular também pode estar ligada ao uso excessivo de computadores, tablets e smartphone, causas muito comum de stress relacionado com a visão. Se o espasmo da pálpebra é persistente e muito chato, deve-se fazer um exame de vista, para se certificar da necessidade da correção da visão. Quem passa muito tempo no computador, também deve considerar uma consulta com o oftalmologista sobre os chamados óculos de computador.
  4. Cafeína e álcool: muitos especialistas acreditam que o excesso de cafeína e/ou álcool pode provocar contrações oculares. Se o consumo de cafeína (café, chá, refrigerantes, etc) e/ou o consumo de álcool tem aumentado, vale à pena tentar cortá-los.
  5. Olhos secos: mais da metade da população idosa experimenta os chamados olhos secos, devido ao envelhecimento. Os olhos secos são também muito comuns em pessoas que usam computadores, tomam certos medicamentos (anti-histamínicos, antidepressivos, etc), usam lentes de contato e consomem muita cafeína e/ou álcool. Cansaço e estresse também desenvolve o olho seco, para o qual muitos tratamentos estão agora disponíveis.
  6. Desequilíbrios nutricionais: alguns relatórios indicam a falta de certas substâncias nutritivas, como o magnésio, cuja ausência pode desencadear espasmos da pálpebra. Embora esses relatórios não tenham evidências científicas, não se pode descartar isso como uma possível causa de espasmos da pálpebra. Caso haja suspeita de uma deficiência nutricional, o ideal é conversar com algum especialista ao invés de sair consumindo aleatoriamente produtos nutricionais.
  7. Alergias: pessoas com alergias oculares podem ter coceira, inchaço e lacrimejamento excessivo. Quando os olhos são friccionados, isso libera a histamina nos tecidos palpebrais e as lágrimas. Isto é significativo, porque alguns dados indicam que a histamina podem causar espasmos da pálpebra. Para compensar este problema, alguns oftalmologistas recomendam anti-histamínico em forma de colírios ou comprimidos para ajudar alguns espasmos da pálpebra. Mas lembre-se que os anti-histamínicos também podem causar o olho seco.

Quase todos de início súbito, os espasmos da pálpebra costumam ser benignos, ou seja, a condição não é grave e nem um sinal de um problema médico. No entanto, este tipo de movimento involuntário dos olhos também pode ser difícil de tratar. A única opção para fazer pará-los é descobrir a causa e tratá-la.

As formas mais graves de espasmos da pálpebra são causadas por doenças neurológicas, como o blefaroespasmo ou espasmo hemifacial. Estas condições são muito menos comuns e devem ser diagnosticadas e tratadas por um oftalmologista.

Em casos raros, alguns espasmos não vão embora e podem ser tratados com sucesso com injeções de Botox que ajudam a para com as contrações musculares. O fato é que somente uma consulta ao oftalmologista pode trazer um diagnóstico e consequente tratamento adequado.



(Fonte: All About Vision)

Pseudo-estrabismo existe e é muito frequente, sobretudo nas idades mais precoces

Durante os primeiros meses de vida de uma criança, os olhos podem apresentar movimentos desordenados para dentro ou para fora. Geralmente este desalinhamento dura somente alguns momentos antes dos olhos se endireitarem novamente. Quando um bebê começa a focalizar as imagens, aproximadamente aos quatro meses de idade, os olhos ficam alinhados na maior parte do tempo. 

A falsa aparência de estrabismo é chamada de pseudoestrabismo e é provocada pela visualização de menor porção de esclera na metade nasal do que o esperado. É normalmente devida à presença de epicantos proeminentes, a uma ponte nasal larga, ou alterações da distância interpupilar. De maneira diferente dos olhos verdadeiramente mal alinhados, o estrabismo de fato, o pseudoestrabismo melhora com a idade conforme a prega nasal se estreita e as dobras da pálpebra desaparecem. 

O verdadeiro desvio ocular não melhora com o crescimento e é necessário tratamento oftalmológico para corrigir o desvio e permitir que a visão normal seja desenvolvida nos dois olhos. 

Menos comum, as crianças podem parecer ter olhos perdidos, uma condição conhecida como esotropia. Uma forma de pseudo-estrabismo (pseudo-esotropia) pode ser causada por olhos muito separados ou pode haver um mau alinhamento verdadeiro. 

Não é difícil perceber a diferença. No pseudoestrabismo, apesar dos olhos parecerem mal alinhados, o reflexo da luz é simétrico nos dois olhos enquanto que no estrabismo verdadeiro o reflexo da luz apresenta-se assimétrico. 

Mesmo assim, quando os pais acham que seu filho tem estrabismo, o ideal é pedir para um oftalmologista examinar a criança. Afinal, o estrabismo deve ser investigado e tratado o mais precocemente possível, assim que percebido, para que seja diagnosticada a sua causa e evitada a perda definitiva da visão ou o prejuízo no desenvolvimento visual e social.

Caso seja detectado estrabismo após seis meses de idade, quando então o bebê já consegue fixar, deve ser encaminhado para o oftalmologista com urgência.

 

 

(Fonte:CEO)

No calor, até remédios podem afetar a visão

Ainda vai levar um tempo para este verão, marcado por calor recorde em várias regiões do país, terminar. Por isso, continuamos com artigos sobre a estação do ano mais quente (da história, inclusive) e sua delicada relação com a visão e os olhos. Agora, vamos dar destaque aos medicamentos.

A maior exposição à radiação solar e à claridade aumenta o desconforto para enxergar, que piora com o uso de medicamentos, como antibióticos, anti-inflamatórios e antidepressivos.

Pelo menos 300 drogas contêm substâncias (sais) sensíveis à luminosidade e são classificadas como fotossensibilizantes. Quando elas entram na circulação, chegam aos tecidos dos olhos, onde absorvem a radiação ultravioleta do Sol. O resultado é a formação em excesso de moléculas de radicais livres, um dos piores inimigos das células.

É por isso que pessoas que tomam anti-histamínico para controlar alergias têm maior propensão a sofrer de síndrome do olho seco, um mal que pode inflamar a córnea (ceratite), só para citar um exemplo. Por isso, a principal dica é beber bastante água já que o calor do Sol resseca a lágrima, piorando o problema.

Além de anti-histamínicos, pílulas anticoncepcionais e até fórmulas para tratar diabetes e arritmias, podem provocar grande desconforto aos olhos, afetando especialmente o cristalino (a lente dos olhos), a córnea e a conjuntiva (a membrana que cobre a parte branca do olho). Então, sob exposição ao Sol, é bom ficar atento a sintomas de vermelhidão, sensação de corpo estranho nos olhos e visão embaçada.

"Tanto podem ser sinais de síndrome do olho seco como fotoconjuntivite, a inflamação da conjuntiva com secreção transparente", alerta o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, em Campinas. "A maior absorção da radiação ultravioleta pelos olhos, causada pelo uso crônico de medicamentos como corticoides e diuréticos, aumenta ainda o risco de catarata, a opacificação do cristalino. O primeiro sintoma é a fotofobia", completa o médico.

Tanto que ele receita, sempre que possível e com a orientação do médico de cada paciente, usar os remédios ao anoitecer.

"Quando tomar os remédios durante o dia é inevitável, recomendo proteger os olhos com o uso de lentes que filtrem o máximo de radiação ultravioleta. Isso se aplica às drogas tomadas a cada 24 horas, como é o caso da pílula anticoncepcional e alguns anti-histamínicos", comenta. "Cada caso deve ser discutido com o médico".

Mas é preciso estar atento, pois queixas de vermelhidão ocular, fotofobia e lesões na pálpebra nem sempre estão relacionadas ao verão. Podem ser sinais também de infecção pelo vírus do herpes, que inflama a superfície ou a parte interna do olho, com risco para a córnea, íris e retina.



(Fonte: Dr. Visão)

Os riscos do protetor solar

Neste artigo sobre os dias quentes de verão e os perigos para a visão, alertamos para os riscos para os olhos do uso de protetor solar. Alguns leitores entraram em contato solicitando maiores explicações a respeito. Ei-las.

De acordo com Leôncio Queiroz, profissional do Instituto Penido Burnier, o problema é que a maior parte desses produtos tem um pH diferente daquele apresentado pelo olho. “É muito comum que, na praia, as pessoas transpirem e o suor chegue até o olho levando o produto. Pode ocorrer, então, uma conjuntivite tóxica por mudança de pH”.

Para a oftalmologista Carla Romão, da clínica Cerpo Oftalmologia, o contato dos protetores com os olhos pode trazer irritação, vermelhidão, sensação de areia nos olhos e lacrimejamento excessivo. “A conjuntivite tóxica apresenta um lacrimejamento aquoso e transparente”, afirma a especialista.

Segundo ela, cada organismo tem uma reação diferente diante da entrada de um corpo estranho no olho. Enquanto algumas pessoas não apresentarão complicações, outras poderão ter uma inflamação na córnea – a chamada ceratite – e algumas poderão desenvolver a conjuntivite tóxica. “O filtro solar responde por 46% dos casos, bronzeadores por 39% e a maquiagem por 15%”, afirma Queiroz Neto.

Em pessoas com baixa imunidade, substâncias de filtros e bronzeadores podem causar sérios danos à córnea. Em alguns casos, é preciso receitar corticoides.

"O melhor protetor solar para a área dos olhos é o filtro solar físico, feito à base de óxido de zinco e dióxido de titânio. Como esse tipo de produto tem um pH neutro, dificilmente ele provoca conjuntivite tóxica ou alérgica", ensina Queiroz Neto. "Aplicar bronzeadores na região em torno dos olhos piora as olheiras e causa manchas. Mantenha sempre as mãos limpas".

Para evitar problemas, os médicos recomendam cuidado na hora de aplicar o protetor solar, que continua sendo indispensável durante a exposição ao sol. Para quem estiver na praia, a dica é usar uma bandana na testa – para impedir o suor de escorrer para o olho.

No caso de um acidente com o produto, a orientação é lavar os olhos com bastante água mineral. O soro fisiológico também pode ser usado. “Depois de lavar e afastar esse corpo estranho dos olhos, caso a irritação e a vermelhidão permaneçam, é sinal de que a pessoa deve procurar um atendimento médico”, aconselha Carla.



(Fonte: Portal da Oftalmologia)

Nos dias quentes de verão, os perigos para a visão

As férias até podem estar no fim, mas o verão ainda tem muita lenha para queimar. Literalmente. Este ano, em que os índices de temperaturas elevadas estão batendo recordes, todo o cuidado com a saúde é pouco. E, claro, vamos focar aqui em seus olhos – com direito a este trocadilho de fazer suar.

Se está calor, nada melhor que uma praia. Ou mesmo uma piscina. Se para muitos esta é a combinação perfeita, para todos ela exige cuidados. Nessa época do ano é muito comum os olhos apresentarem coceira, inchaço das pálpebras e até dificuldade para enxergar. Esses são incômodos causados pelo excesso de sol e mar.

No verão, a temperatura aumenta e as bactérias têm mais facilidade para se reproduzir o que faz a estação mais quente do ano ser um período propício para o desencadeamento de algumas doenças – e a conjuntivite é uma delas, e que precisa ser bem controlada para não evoluir para um quadro mais agressivo.

A superexposição regular ao sol pode causar catarata e uma única exposição prolongada pode realmente queimar as córneas. A solução é usar óculos que bloqueiam os raios UV e um chapéu. Pessoas com olhos claros tendem a ter uma maior sensibilidade à luz e, portanto, correm riscos maiores.

A melhor maneira de proteger os olhos do sol é usando chapéus e óculos e, em caso de alergias leves, o tratamento deve ser feito a base de colírio lubrificante ou "lágrima artificial", para lubrificar os olhos.

Os óculos de sol são importantes porque, além de protegerem contra os raios ultravioletas, evitam que os grãos de areia trazidos pelo vento entrem nos olhos. Além disso, a própria brisa pode causar problemas, provocando a evaporação das lágrimas e ressecamento da superfície dos olhos.

Outro detalhe importante é que, enquanto o protetor solar garante a segurança da pele, por outro lado ele também representa uma ameaça para os olhos se usado de forma incorreta. O contato do produto com essa região pode levar a irritações, vermelhidão e a quadros mais graves, pois a maior parte desses produtos tem um pH diferente daquele apresentado pelo olho.

Já com relação ao mar, de acordo com especialistas os microorganismos que ficam na água e a concentração de sal, diferente daquela presente nas lágrimas, podem causar irritação e até infecções, além de coceiras e vermelhidão.

É claro que com as piscinas não seria diferente. Ou até pior, por conta do cloro. O produto é utilizado com frequência, pois age no combate aos microorganismos que invadem as águas das piscinas. No entanto, o cloro também prejudica a saúde dos olhos, causando conjuntivite química. Quanto maior a concentração dessa substância na água, menor a quantidade de microorganismos. Mas a agressão química também é maior.

Por isso, mergulhar de olhos abertos na piscina (ou mesmo no mar), além de deixar os olhos expostos a uma série de bactérias, pode causar irritações diversas. E aí lá se vai o verão...



(Fonte: Minha Vida)

Chá verde, a maneira mais simples para melhorar sua saúde

Uma xícara de chá verde é uma boa maneira de se começar o dia.

Alguns nutricionistas consideram o chá a coisa mais saudável para beber por se tratar de um super alimento. E os milhares de estudos realizados nos últimos 20 anos confirmam isso.

E por que o chá verde é tão bom? Para começar, ele é rico em catequina, antioxidantes que combatem e pode até prevenir danos às células. O chá verde não é processado antes de ser derramado na xícara, por isso é rico em catequinas.

O chá verde também se mostrou eficiente para melhorar o fluxo sanguíneo e reduzir o colesterol. Em 2013 muitos estudos provaram que o chá verde ajudou a evitar uma série de problemas relacionados com o coração, de pressão alta a insuficiência cardíaca.

O que é bom para o coração é geralmente bom para o cérebro, e nosso cérebro precisa de vasos sanguíneos saudáveis, também. Em um estudo suíço, exames de ressonância magnética revelaram que as pessoas que bebiam chá verde tinham maior atividade na área da memória. O chá verde também ajudou a bloquear a formação de placas que são ligadas à doença de Alzheimer.

Mas tem mais. O chá verde parece ajudar a manter o açúcar no sangue estável em pessoas com diabetes. Isto porque as catequinas diminuem o colesterol e a pressão arterial, que pode proteger contra os danos que uma dieta rica em gordura pode causar.

Bebericando chá ajuda a diminuir o ritmo e relaxar, já que o aminoácido chamado teanina encontrado no chá verde pode proporcionar um efeito calmante.

Tudo isto sem falar na troca inteligente de bebidas açucaradas pelo chá. Para se ter uma ideia, trocando uma lata de refrigerante por uma xícara de chá verde durante todo o ano, deixa-se de consumir algo em torno de 50.000 calorias. Isso é mais do que 15 quilos.

Para uma xícara de chá verde saudável não se deve adicionar o chá verde direto na água fervente, porque isso mata as catequinas. O melhor é a água morna. Além disso, adicionar limão, rico em vitamina C, faz com que os compostos saudáveis no chá verde fiquem ainda mais fáceis de absorver.

Nutricionistas consideram que beber ao menos quatro xícaras por dia, duas com cafeína e duas sem é uma boa medida. Mais do que isso parece ter pouca desvantagem sobre a saúde, além dos possíveis efeitos da cafeína.



(Fonte: WebMD)

Cigarros eletrônicos são saudáveis? Ou é tudo a mesma coisa?

Todo começo de ano muitos fumantes prometem parar de fumar. Alguns negociam trocar seus cigarros comuns pelo cigarro eletrônico, um dispositivo que tenta imitar a aparência de um cigarro e muitas vezes contém nicotina. Sim, apesar da quantidade de nicotina utilizada nos cartuchos ser menor do que o necessário para viciar uma pessoa, alguns e-cigarros possuem nicotina em altos volumes, sendo eles prejudiciais.

Aqui está mais informações a respeito dos e-cigarros:

Um cigarro eletrônico nada mais é que um dispositivo eletrônico que tenta imitar, em forma e função, um cigarro comum. Para isso, o aparelho é dividido em três partes principais: cartucho (filtro), parte eletrônica e bateria. Além disso, muitos modelos ainda oferecem uma luz na ponta para simular a brasa.

Alguns fabricantes afirmam que o e-cigarro foi criado para diminuir o vício de algumas pessoas, pois a dose de nicotina pode ser diminuída com o decorrer do tempo.  Existem vários estudos que mostram que uma porcentagem dos fumantes fuma por hábito, não por vício. E é com base nesses estudos que os produtores se baseiam para vender o produto.

Muitos afirmam também que os cigarros eletrônicos são apenas recreativos, mas o fato é que não existem padrões na fabricação deles, por isso não se pode afirmar exatamente se o aparelho é nocivo ou não.

Nos EUA a FDA, agência que controla alimentos e remédios, tentou barrar a venda dos e-cigarros, alegando que eles são uma combinação não testada de droga e aparelho. Os fabricantes conseguiram mudar a posição da agência, mas em 2010 um tribunal federal determinou que eles devem ser tratados como os demais produtos de tabaco.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), proibiu a comercialização de cigarros eletrônicos em todo o território nacional. O texto publicado no diário oficial da União no dia 28 de agosto de 2009 diz que estão banidas a comercialização, distribuição, propaganda e importação de qualquer cigarro eletrônico ou variante que alegue ser substituto do cigarro comum.

A Agência afirma que, além das substâncias cancerígenas dos cigarros, os e-cigarettes ainda possuem outros elementos ainda mais nocivos à saúde (nitrosamina e dietilenoglicol). Já a OMS diz que não há provas de que os e-cigarros sejam realmente saudáveis.

O funcionamento do e-cigarro é relativamente simples. No cartucho são dissolvidas a água e as substâncias químicas, que podem ser aromatizantes, essências e até mesmo nicotina. O dispositivo eletrônico é acionado para acender a pequena lâmpada de LED e ativar o atomizador que retira a água do cartucho e a transforma em vapor.

Por essa razão, a fumaça solta pelo usuário do aparelho não é dotada de aroma, exceto quando são utilizadas essências. Também por este motivo, no exterior o processo de utilização de um e-cigarro é chamado de "vaping" em vez de “fumar”. Ou seja, as pessoas que usam os cigarros eletrônicos são chamados de "vapers" ao invés de “fumantes”.

Como, por enquanto, nada há de conclusivo sobre os e-cigarros, não custa lembrar que o hábito de fumar é a principal causa de mortes evitáveis no mundo e que, além das doenças respiratórias, cardiovasculares e cancerígenas, o tabaco também pode ser o grande responsável pelo surgimento de doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade e as oclusões vasculares.

Portanto, a dica é que tanto os fumantes quanto os “vapers” fiquem de olho e não esperem para cuidar da sua saúde. Inclusive a visual.



(Fontes: WebMD & Tecmundo)

Anvisa defende maço de cigarro 'genérico'

A fumaça produzida pelo cigarro costuma ter mais de 4.000 componentes químicos ativos, sendo a maior parte deles tóxicas.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), mostram que, além das doenças respiratórias, cardiovasculares e cancerígenas, o tabaco também pode ser o grande responsável pelo surgimento de doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade e as oclusões vasculares. Já com relação à fumaça, uma pesquisa realizada na Austrália identificou efeitos adversos sobre o filme lacrimal precorneal e uma forte associação entre tabagismo e instabilidade do filme lacrimal.

Além disso, o chamado fumante passivo também pode apresentar quadros de hiperemia, lacrimejamento excessivo e olho seco.

Todas estas informações também já foram confirmadas por outro estudo, este realizado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que concluiu que os fumantes têm um risco duas vezes maior de desenvolver catarata e que o tabagismo pode causar danos irreversíveis ao nervo ótico.

Tantos reveses causados pelo cigarro fizeram a OMS receber com aplausos uma padronização de maços genéricos instituída pela Austrália e que já está sendo estudada por outros governos, sobretudo europeus.

Nesta padronização, os maços não têm cores, símbolos ou marcas que diferenciem um produto do outro. Em formato-padrão, carregam apenas os nomes do fabricante e do produto e grandes imagens com advertências à saúde. Tal política pretende reduzir a atratividade e eliminar o caráter de publicidade que os maços possam ter.

Poucos meses após a implementação dos maços genéricos na Austrália, foi feita uma pesquisa cujos resultados apontaram para a redução na atratividade do cigarro e o aumento no desejo de deixar o vício. Mas não foram divulgados até este momento estudos que revelem os impactos concretos dessa medida.

A indústria do tabaco, que tentou barrar as embalagens genéricas australianas na Justiça e em fóruns internacionais, sustenta que a medida não terá os impactos esperados, mas pode ampliar a presença de cigarros do mercado negro no país.

No Brasil, uma proposta semelhante vinha sendo discutida só entre especialistas. Um projeto de lei a favor das embalagens genéricas chegou a ser proposto no Congresso em 2012, mas não avançou e foi retirado.

Agora, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) promete retomar a polêmica e defender embalagens genéricas para os cigarros também no Brasil. A ideia é defender a proposta em fóruns nacionais e internacionais de que a Anvisa participa, realizar estudos que mostrem a eficácia dos maços genéricos e mobilizar forças no Congresso Nacional, onde a mudança da lei para instituir as novas embalagens deveria ser aprovada.


(Fonte: Folha de São Paulo)

Réveillon: fogos de artifício representam perigo para os olhos

O fim de ano chegou e, na virada, não faltarão aos já tradicionais espetáculos pirotécnicos com fogos de artifício pipocando em diversas cidades. Saúde Visual aproveita para advertir seus leitores sobre este perigo potencial, pois as lesões causadas por fogos de artifício podem ter um impacto grave aos olhos e à visão, com resultados surgindo até mesmo anos após o acidente.

No ano passado, a Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos EUA, no seu relatório anual, apresentou uma estimativa de 8.700 ferimentos tratados em salas de emergência naquele país ligados à queima de fogos de artifício.

Destas lesões, 12 por cento, ou 600 ocorrências, foram para os olhos. E, na maioria dos casos, os espectadores são mais frequentemente feridos por fogos de artifício do que os próprios operadores.

Por conta destes números a Prevent Blindness America desenvolveu estas dicas para ajudar a prevenir lesões relacionadas com fogos de artifício:

Não compre, use ou guarde fogos de artifício de qualquer tipo.

Esteja ciente de que mesmo as inocentes estrelinhas são perigosas e causam metade das lesões em crianças de 5 ou menos. Isso porque elas emitem partículas finas de cinzas que podem ficar alojadas debaixo da pálpebra superior. Se isso acontecer, um oftalmologista deve ser chamado imediatamente.

Proteja a você, sua família e seus amigos, evitando uma proximidade com fogos de artifício. Isso porque os fogos de artifício que causam a maioria das lesões são os foguetes (rojões).

E, o mais importante: participar de espetáculos com fogos de artifício públicos, mesmo que conduzidos por operadores licenciados, ainda assim podem causar lesões oculares.


Feliz Ano Novo!

 


(Fonte: The Optical Vision Site)

No Brasil, mais de 18% da população sofre com alguma deficiência visual

Segundo o Censo 2010 do IBGE 18,8% da população da população brasileira sofre com algum tipo de deficiência visual. Dentre elas, a catarata e o glaucoma são as principais causas de cegueira no país.

Saúde Visual vêm, mais uma vez, lembrar a importância da prevenção e do tratamento dessas e outras doenças que podem comprometer a saúde ocular.

A catarata, lesão ocular que atinge e torna opaco o cristalino, é uma doença que se não for tratada pode levar à perda da visão. Entre os sintomas da catarata estão a sensação de visão embaçada ou com névoa, sensibilidade à luz e alteração da visão de cores. Com a progressão da doença, a pessoas poderão enxergar apenas vultos.

Quem tem catarata, a maior causa de cegueira evitável, não deve temer a cirurgia, pois o procedimento é simples e a recuperação costuma ser muito rápida.

Estima-se que o glaucoma afete cerca de 900 mil pessoas no Brasil. O problema, causado pela lesão do nervo óptico relacionada à pressão ocular alta, raramente apresenta sintomas. No entanto, dores de cabeças fortes, sensibilidade à luz, enjoo e dor ocular já podem ser um alerta para procurar um oftalmologista. Histórico da doença na família também é um fator de risco. Quando não tratada e diagnosticada a tempo, o glaucoma também pode levar à cegueira irreversível.

Para especialistas, o alto número apresentado pelo IBGE pode estar relacionado ao hábito do brasileiro ficar longas horas exposto ao sol, o que possibilita a progressão não apenas da catarata, mas, também de problemas como pterígio (comum em países tropicais), degeneração macular senil e tumores da córnea e conjuntiva.

Estes são motivos mais que importantes para se usar óculos com proteção solar ultravioleta A e B, mesmo por crianças. Lembrando que usar modelos falsificados ou com lentes de baixa qualidade podem ter efeito contrário, aumentando a agressão solar.

Por falar em crianças, não devemos descuidar da prevenção da cegueira na infância. O glaucoma e a catarata congênitos são as principais causas da perda de visão em crianças. Um pré-natal adequado e o teste do olhinho são imprescindíveis.

Na outra ponta desta linha da vida, as pessoas com mais de 50 anos também precisam redobrar as atenções à saúde dos olhos, já que ficam mais suscetíveis a doenças como a degeneração macular senil, que pode levar a uma perda parcial da visão.

Os diabéticos também devem incluir visitas ao oftalmologista em suas rotinas, pois são mais vulneráveis a complicações oculares como a retinopatia diabética, que é umas das principais causas de cegueira evitável na população economicamente ativa de países desenvolvidos. Visão embaçada, cegueira noturna, visão dupla e sensação de pressão nos olhos são alguns dos sintomas.

Roncadores, fiquem ligados: encontrada ligação entre apneia do sono e glaucoma

Nos últimos anos ficou claro que a apneia do sono, uma condição que desorganiza os movimentos respiratórios, é um dos principais distúrbios do sono. Essa síndrome é caracterizada pela obstrução parcial ou total das vias aéreas durante o sono, causando apneia ou hipopneia.

Segundo a literatura médica especializada, entende-se por apneia a interrupção completa do fluxo de ar através do nariz ou da boca por um período de pelo menos dez segundos e, por hipopneia, uma redução de 30% a 50% desse fluxo.

O número de episódios de apneia-hipopneia por hora de sono é chamado de índice de distúrbio respiratório. Pessoas com índices maiores do que 5 já são consideradas portadoras de apneia do sono, embora pacientes com índices de até 20 sejam raramente sintomáticos.

Mais de 10% da população acima de 65 anos apresentam apneia obstrutiva do sono e até mesmo crianças podem apresentar apneia do sono em 1% a 3% dos casos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a apneia atinge mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo.

Os sintomas mais comuns são episódios visíveis de interrupção da respiração e sono excessivo durante o dia. Além, claro, do ronco, que pode ser excessivamente alto e interferir com o sono dos outros. Portadores de sintomas mais graves costumam acordar com sensação de sufocamento, refluxo esofágico, boca seca, espasmo da laringe e vontade de urinar.

A fragmentação da arquitetura do sono provoca cansaço, dificuldade de permanecer acordado durante atividades sedentárias, como conversas telefônicas ou dirigir automóvel, irritabilidade, depressão, redução da libido, impotência sexual e cefaleia pela manhã (uma das manifestações mais frequentes da síndrome). Mas tem mais.

De acordo com uma nova pesquisa da Universidade Médica de Taipei, a apneia do sono é um fator de risco também para glaucoma de ângulo aberto.

O estudo retrospectivo obteve informações a partir de dados recolhidos em toda a população e descobriram que aqueles que tinham sido diagnosticados com apneia do sono eram 1,67 vezes mais propensos a ter glaucoma de ângulo aberto, nos cinco anos após o diagnóstico, do que aqueles sem a condição de apneia.

O glaucoma afeta quase 60 milhões de pessoas no mundo e é a segunda principal causa de cegueira. Se não for tratado, reduz a visão periférica e, eventualmente, pode causar cegueira por danificar o nervo óptico.

Embora estudos anteriores demonstrem um aumento da prevalência de glaucoma, este estudo, o primeiro a calcular o risco de glaucoma entre as pessoas com transtorno do sono após diagnóstico, determinou que apneia obstrutiva do sono não é simplesmente um marcador para a saúde debilitada, mas, na verdade, é um fator de risco independente para o glaucoma de ângulo aberto. A relação entre as duas condições é significativa, dado o grande número de pessoas no mundo que sofrem com ambas.

Os resultados foram publicados na edição da Ophthalmology, revista da American Academy of Ophthalmology.



(Fonte: PR Newswire)

Justin Bieber no centro de mais uma controvérsia

A revista americana New York veiculou na semana passada uma reportagem de quatro páginas sobre as atrações de São Paulo. O artigo incluía um quadro com o título “Quer irritar um paulistano?”, com uma lista de coisas capazes de tirar os habitantes da maior cidade do Brasil do sério.

Os engarrafamentos, claro, encabeçam a lista, mas o que chama a atenção é a presença do cantor Justin Bieber. A passagem do astro por São Paulo teve polêmicas como sua saída antecipada do show na Arena Anhembi após ser atingido por um objeto arremessado pela plateia.

Não se sabe ao certo se foi praga de algum paulistano contra o rapaz, mas o fato é que a Associação de Oftalmologia da Austrália também critica Justin Bieber. Mais exatamente o tipo de cabelo popularizado pelo ídolo teen: segundo o oftalmologista Andrew Hogan este tipo de corte pode causar ambliopia, uma deficiência no desenvolvimento normal do sistema visual.

É fato comprovado que o uso de franja comprida, do tipo que fica entrando nos olhos, existe o risco de machucar a córnea e prejudicar a visão. Mas, segundo Hogan, neste caso, em que o cabelo fica constantemente diante do ângulo da vista, o perigo de desenvolver este problema na visão, que sucede quando um dos olhos é constantemente tapado, é ainda maior.

"Se um jovem tem uma franja cobrindo um olho o tempo todo, certamente não verá um monte de detalhes (...) e se isso acontece a partir de uma tenra idade, o olho pode se tornar preguiçoso”, afirma o dr. Hogan, que, durante três anos foi presidente da Associação de Optometristas da Austrália. Em entrevista publicada no jornal The Mercury, ele explicou que o momento mais vulnerável para que isso aconteça é antes dos sete anos de idade, mas que uma nova pesquisa mostra que a visão pode ser afetada até depois disto.

Popularmente conhecida como “olho preguiçoso” a ambliopia afeta cerca de 3% da população e é uma desordem que se caracteriza por perda de visão, num olho ou nos dois, que não é corrigível por óculos ou lentes de contacto. O cérebro, por algum motivo, não reconhece completamente as imagens vistas pelo olho amblíope. Isso quase sempre afeta apenas um dos olhos, mas pode-se manifestar com redução da visão em ambos os olhos.

Como a nível estrutural o olho não sofre qualquer mudança, a ambliopia se caracteriza pelo perigo de não ser detectada antecipadamente.

Para alívio dos fãs de Bieber, porém, a teoria de Hogan não foi bem recebida por outros profissionais da área. "Esta é uma ideia maluca”, disse Justin Mora, oftalmologista da cidade de Auckland. E conclui: "Isso é bobagem". Como, porém, o dr. Mora é xará do cantor, muitos poderiam achar que a opinião dele estaria servindo de proteção ao ídolo, já que o assunto ganhou as páginas de algumas importantes publicações do gênero.

Para deixar tudo mais claro, porém, o optometrista e coautor das diretrizes de prática clínica sobre a ambliopia para a Associação Americana de Optometria, dr. Leonard Press, afirmou que “a história só seria verdadeira se você tivesse alguém jovem o suficiente que nunca tenha utilizado o olho coberto pelo cabelo, o que não é o caso”. De acordo com o dr. Press, "o sistema visual fica tão bem estabelecido depois da infância, que pentear o cabelo sobre o olho não vai fazer o sistema parar".

Que o show continue, portanto (desde que não arremessem nada no palco).

Baby, baby, baby oooh...



(Fonte: Australian society of ophthalmologists)

Terapia Visual: mais eficaz do que a de oclusão

Popularmente conhecida como “olho preguiçoso” a ambliopia afeta cerca de 3% da população e é uma desordem que se caracteriza por perda de visão, num olho ou nos dois, que não é corrigível por óculos ou lentes de contacto. O cérebro, por algum motivo, não reconhece completamente as imagens vistas pelo olho amblíope. Isso quase sempre afeta apenas um dos olhos, mas pode-se manifestar com redução da visão em ambos os olhos.

A ambliopia não é provocada por qualquer doença e entre as causas mais comuns estão os estrabismos constantes (desvio de um olho), anisometropia (grande diferença de prescrição entre os dois olhos) e bloqueio de um olho devido a catarata, trauma, queda da pálpebra superior (ptose), bloqueio do canal lacrimal, etc. Outras causas menos comuns incluem desordens congênitas e deficiência de vitamina A.

O tratamento convencional da ambliopia envolve a correção refrativa com uso de óculos, na  terapia de oclusão - estimulação "forçada" do córtex visual do olho amblíope, num modo de tratamento monocular que implica tapar o olho bom.

Para especialistas, no entanto, existem vários problemas com a terapia de oclusão já que a acuidade visual melhora, mas frequentemente regride após o fim do tratamento. Já para o paciente infantil, a terapia de oclusão torna-se muitas vezes emocionalmente ruim para a criança, pois pode ser motivo para bullying. Além disso, como torna mais difícil a realização de outras atividades diárias, pode causar frustração, raiva e infelicidade geral.

 Estes e outros problemas levam frequentemente ao abandono do tratamento e consequentemente ao seu fracasso.

Apesar de ser utilizada como tratamento padrão há mais de 200 anos, a oclusão tem uma forma mais eficiente de ser tratada, segundo o optometrista Carlos Reis Silva, do site Ver Mais Longe.

Segundo ele, existe ampla evidência científica que o tratamento da ambliopia com Terapia Visual, em conjugação com curtos períodos de oclusão, é mais eficaz do que proceder apenas à oclusão. Isto porque a ambliopia é um problema intrinsecamente binocular e não monocular, como o tratamento por oclusão pressupõe.

Novas pesquisas mostram que as células binoculares em amblíopes estão intactas, mas os mecanismos de supressão são em grande parte responsáveis pela perda da função visual. A visão monocular dos amblíopes pode ser melhorada desbloqueando esses mecanismos de supressão que tornam o córtex visual funcionalmente monocular.

Assim o programa de Terapia Visual para tratar a ambliopia se resume em 2 componentes: a estimulação monocular do olho amblíope e a estimulação da visão binocular. E isso tanto para adultos quanto crianças, pois o "olho preguiçoso" é tratável em qualquer idade.



(Fonte: Ver Mais Longe)

Que "doutor de olho" devo consultar?

Muitos leitores de Saúde Visual, através de nosso Fale Conosco ou mesmo nossa página no  (já 'curtiu'?), costumam perguntar qual profissional precisa procurar para fazer seus exames de vista. De fato, existem três categorias profissionais que estamos sempre mencionando em nossos artigos e matérias: o oftalmologista, o optometrista e o oculista.

Quando temos olhos saudáveis que não necessitam de tratamento médico ou cirúrgico especializado, o tipo de oftalmologista escolhido para um exame oftalmológico de rotina é uma questão de preferência pessoal.

Optometristas e oftalmologistas podem realizar exames oftalmológicos de rotina e os dois profissionais são treinados para detectar, diagnosticar e controlar doenças oculares que necessitam de tratamento médico e não médico.

Mas, para quem já tem um problema ocular médico - como glaucoma, degeneração macular ou catarata - é importante procurar atendimento em um oftalmologista, que é altamente treinado e qualificado no acompanhamento e tratamento destas condições. Em muitos casos, isso pode significar que os cuidados médicos ou cirúrgicos vão exigir um especialista no tratamento de uma destas condições, e o oftalmologista faz tal encaminhamento.

A maioria dos optometristas é capaz de tratar medicamente problemas oculares comuns (como os olhos secos e infecções oculares ) e certas doenças oculares crônicas (tais como glaucoma), sem a ajuda de um oftalmologista. Mas apenas os oftalmologistas podem fornecer todo o escopo de opções de tratamento, incluindo a cirurgia do olho, tanto para pequenas quanto para as mais complexas doenças oculares.

Outra opção para o tratamento de problemas de saúde crônicos dos olhos é chamado de co-gestão, onde o optometrista indica um oftalmologista para um diagnóstico definitivo e para definir um plano de tratamento para o problema nos olhos. O oftalmologista, por sua vez, pode optar por gerir o problema médico ou realizar a cirurgia do olho - ou ambos.

Após a condição ser controlada ou tratada cirurgicamente, o especialista em seguida, envia-o de volta para o optometrista, que continua a monitorizar e tratar a sua condição ou realizar o seu tratamento pós-operatório com base nas recomendações do especialista.

A co-gestão é particularmente uma boa solução quando o paciente está muito satisfeito com a qualidade do optometrista, mas quer ter as condições médicas específicas do oftalmo.

Um fator importante que se deve considerar ao escolher um oftalmologista ou um optometrista é a recomendação feita por amigos, familiares ou colegas de trabalho. Referências boca-a-boca são muitas vezes a melhor maneira de encontrar um profissional competente e amigável.

Ah, sim, os oculistas usam as prescrições feitas pelo optometrista ou pelo oftalmologista para produzir os óculos ou lentes de contato indicados por tais profissionais.

 

 

(Fonte: AllAboutVision) 

Cristalino artificial traz esperança de tratamento para pacientes

O olho humano caracteriza-se pelo formato de um globo, localizando-se em uma cavidade óssea, na face e é o responsável por captar, através da córnea, a luz refletida pelos elementos que estão à nossa volta. Esta luz chega à íris, que regula a quantidade de luz recebida por meio de uma abertura chamada pupila.

Para uma boa visão, portanto, a luz tem de atravessar uma córnea não distorcida, um cristalino normal e o corpo vítreo, antes de atingir uma retina saudável, que está ligada ao cérebro pela via óptica.

Podemos afirmar que o cristalino é a lente dos olhos. É biconvexa, gelatinosa, possuindo grande elasticidade que diminui progressivamente com a idade, pois cada vez menos luz solar penetra o cristalino de modo a alcançar células fundamentais presentes na retina, contribuindo para uma série de problemas de saúde.

Recentemente, porém, cientistas da Universidade Monash, na Austrália, afirmaram estar a um passo de criar em laboratório cristalinos artificiais. Os estudiosos conseguiram isolar e purificar células do epitélio do cristalino, o tecido embrionário a partir do qual o cristalino se desenvolve. A pureza das células abre caminho para sua futura aplicação na medicina regenerativa.

Segundo os pesquisadores, o próximo passo da pesquisa é conseguir passar dos discos de Petri (como são conhecidos os recipientes de laboratório utilizados para pesquisas) para criar uma lente mais parecida com o cristalino humano já que no disco de Petri as células se organizam de forma diferente do que ocorre no olho humano. O próximo desafio é imitar a natureza de forma mais perfeita.

Mesmo antes que seja possível recuperar olhos danificados ou desenvolver cristalinos artificiais, o novo material promete ser um banco de testes para novos medicamentos oculares.  



(Fonte: Portal Opticanet)

Movimento dos olhos muda durante leitura

O Dia Nacional do Livro serve para lembrar a importância da leitura na vida das crianças e de todos nós. Trata-se de uma oportunidade para refletirmos sobre a contribuição que o mundo adulto dá para que os mais novos tenham a chance de desenvolver o gosto pela leitura, que não apenas diverte e instrui como, também, distrai.

Sim, todo mundo se distrai quando está lendo e até o movimento dos olhos muda quando estamos entretidos na leitura. Em um novo estudo publicado no jornal Psychological Science, da Associação de Ciência Psicológica, cientistas registraram os movimentos dos olhos durante a leitura e descobriram que eles continuam se movendo enquanto a mente viaja - mas os olhos já não se movem da mesma forma de quando estão prestando atenção.

Erik Reichle, cientista psicólogo da Universidade de Pittsburgh, informa que o “objetivo é entender como coisas como compreensão verbal e atenção visual controlam o movimento dos olhos", diz ele. O projeto começou com quatro voluntários lendo o romance "Razão e Sensibilidade", de Jane Austen. Durante a leitura, um computador rastreava os movimentos dos olhos. Quando os estudantes percebiam que estavam distraídos, apertavam um botão. O computador também perguntava frequentemente se eles estavam prestando atenção ou distraídos.

Os olhos faziam movimentos diferentes nas duas situações. Na leitura normal, os olhos fixavam em uma palavra, depois na seguinte. Os olhos também passavam mais tempo nas palavras que são menos comuns. Quando a mente começava a viajar, os olhos não seguiam esses padrões.

O estudo também sugere que quando as pessoas leem, os movimentos dos olhos estão fortemente ligados ao processo linguístico que ocorre no cérebro.

Como driblar os efeitos do horário de verão

Claro que você já sabe que começou o horário de verão, o que significa acordar mais cedo e dormir mais tarde. E, gostando ou não, você deve estar sentindo os famosos 'efeitos colaterais' que a mudança de horário causa em muitos de nós.

Isso acontece porque nosso corpo está acostumado a acordar e comer em horários específicos criados pela rotina o que significa que o novo horário, ao diminuir uma hora do nosso dia, aumenta o cansaço e a indisposição. Ao adiantar uma hora em nossa rotina diária abruptamente, forçamos o nosso relógio hormonal a mudar o seu funcionamento também. O problema é que esse relógio interno também precisa de umas duas semanas para se reorganizar pois ele depende da luz para funcionar adequadamente.

O nome ‘oficial’ deste relógio é ritmo circadiano, responsável pelos processos cíclicos hormonais e fisiológicos que reanimam o corpo pela manhã, disparando doses de cortisol, deixando-o disposto a enfrentar a luta cotidiana e desacelerá-lo à noite, liberando o hormônio melatonina e permitindo que o corpo descanse e se recomponha. São as células fotorreceptoras presentes na retina absorvem a luz solar e transmitem mensagens para uma parte do cérebro conhecida como núcleo supraquiasmático, ou NSQ, que regula o relógio interno.

A adaptação ao novo horário varia para cada pessoa e pode levar de poucos dias, à bem mais do que duas semanas - e algumas pessoas podem até não se ajustar. Normalmente, após alguns dias acordando mais cedo que o habitual, cria-se um “débito de sono” no corpo e automaticamente passa-se a ir para a cama mais cedo.

As pessoas que menos sofrem com a mudança de horário são as que conseguem restabelecer uma rotina mais rápida de sono, alimentação e compromissos no horário de verão.

Saúde Visual apresenta, então, algumas dicas pra se adaptar melhor à mudança:

- Persista com sua rotina habitual (horários de sono, vigília e atividades) que, após alguns dias de fadiga e sonolência, você irá se adaptar ao novo horário;

- Não durma durante o dia para compensar a noite “mal dormida”. Organize sua vida para conseguir finalizar suas atividades cotidianas mais cedo a fim de antecipar sua sonolência noturna;

- Evite atividades estimulantes no começo da noite, como exercícios físicos, assistir filmes muito agitados ou mesmo trabalhar em algum projeto estressante;

- Fuja da luminosidade de computadores, tablets e celulares antes de dormir;

- Não consuma bebidas energéticas antes de dormir, como café e chá preto;

- Não se alimente muito à noite ou deite em jejum e evite alimentos pesados nesse período e

- Procure gradativamente dormir mais cedo, assim você acostuma o seu relógio biológico aos poucos.

Apesar das controvérsias do horário de verão, depois que o relógio biológico se acostuma, quem é que não fica feliz ao sair do trabalho e, ao invés de ver a lua, se depara com um dia de sol, podendo aproveitá-lo mesmo que seja só um pouquinho?



(Fonte: Estilo Rac)

Higiene comprometida

A maioria dos usuários de lentes de contato dizem saber sobre o desgaste e as recomendações de cuidados, mas quase nenhum realmente as cumpre, conforme mostra recente estudo realizado nos Estados Unidos: Mais de 80% dos usuários de lentes de contato pesquisados acreditavam seguir as práticas de cuidados com as lentes, mas apenas 2% realmente cumpriam a maioria das etapas de higiene recomendadas. E menos de 1% foram totalmente compatíveis com recomendações do tipo lavar as mãos antes de manusear as lentes, utilizando a solução específica e substituição das lentes freqüentemente.

A pesquisa incluiu pacientes submetidos a exames oftalmológicos em consultório particulares e públicos e mostrou, também, que enquanto a maioria dos portadores de lentes de contato sabia o que precisava fazer para evitar complicações, poucos realmente seguiam todas as recomendações. Os pesquisadores concluíram que a conscientização do paciente não era, de fato, o problema.

As complicações mais freqüentes relatados pelos usuários de lentes de contato foram desconforto (72%) e infecção (47%). Quando os usuários de lentes usam por tempo maior que o recomendado ou não seguem tratamento adequado e nem as práticas adequadas de armazenamento, há uma maior probabilidade de acúmulo de depósitos que podem levar a vermelhidão ocular crônica ou infecção.

Entre as principais recomendações, estão:
· Sempre lave e seque as mãos antes de manusear as lentes de contato;
· Esfregue as lentes com os dedos e enxágüe em água abundante, antes da imersão em solução suficiente para cobrir completamente as lentes.
· Usar apenas uma solução para limpar e armazenar contatos. Nunca reutilizar ou misturar solução antiga com nova. É também por isso soluções de lentes de contato nunca devem ser usadas após a data de validade.
· Nunca use água da torneira, seja para lavagem das lentes ou do estojo das lentes. Água da torneira pode conter microorganismos que causam infecção ocular.
· Substituir o estojo pelo menos a cada três meses e sempre limpá-lo depois de cada uso, mantendo-o aberto para secagem.
· Nunca nade com lentes nem mesmo mergulhe com elas em uma banheira contendo água quente.



(Fonte: WebMD)

Criança, vá brincar lá fora!

Além dos debates sobre os problemas de visão que podem ser causados pelo uso excessivo do computador, dos videogames e da televisão, um novo estudo, publicado pela revista Investigative Ophthalmology & Visual Science, revela que crianças que passam mais tempo ao ar livre têm menos chances de desenvolver miopia na adolescência.

Os pesquisadores analisaram a ocorrência de miopia em mais de sete mil meninos e meninas na década de 90 com idades entre 11 e 15 anos. A análise incluiu o tempo que as crianças permaneceram ao ar livre aos nove anos e a quantidade de atividade física que eles se desenvolveram aos 11 anos.

O tempo passado ao ar livre foi medido por um questionário preenchido pelos pais das crianças e sua atividade física registrada objetivamente, por meio de um monitor de atividade que as crianças utilizaram por uma semana quando completaram 11 anos de idade.

O resultado da pesquisa indica que crianças com idade entre oito e nove anos que passaram a maioria do tempo ao ar livre têm 50% menos chances de desenvolver miopia quando completarem 15 anos.

Os pesquisadores ressaltam a necessidade de se realizar mais estudos para determinar qual a quantidade de tempo necessária de exposição ao ar livre para proteger as crianças conta a miopia mas, enquanto estes estudos complementares não são feitos, que tal estimular a criançada a brincar mais “lá fora”? Quem teve uma infância sem nenhum destes gadgets eletrônicos de agora, sabe o bem que isso faz...

 

 

(Fonte: Portal Opticanet)

A importância de saber a diferença entre sintomas oculares

Os sintomas típicos associados com alergias oculares incluem inflamação da conjuntiva que é causada por uma reação aos alérgenos. A inflamação causa a dilatação dos vasos sanguíneos na conjuntiva ("congestão"), resultando numa aparência vermelha dos olhos. Esses sintomas podem variar de vermelhidão muito suave ao inchaço grave.

Estes sintomas, porém, acabam se confundindo com outras condições clínicas. A pessoa acha que está com alergia ocular, mas não é.

Por exemplo, o olho seco. Esta condição resulta da reduzida produção de lágrimas e é frequentemente confundida com alergia. Os principais sintomas são geralmente ardência ou a sensação de "corpo estranho no olho." O olho seco ocorre geralmente em pessoas com mais de 65 anos de idade e certamente pode ser agravada por anti-histamínicos orais como difenidramina (Benadryl), hidroxizina (Atarax), Claritin ou Zyrtec, sedativos e beta-bloqueadores.

Outra condição muito confundida com alergia ocular é a obstrução do ducto de lágrima. Isto é causado por um bloqueio na passagem da lágrima que se estende desde os olhos para a cavidade nasal. Esta condição é também tipicamente percebida nos idosos. A principal queixa são olhos lacrimejantes mas que não coçam. Em se fazendo um teste de alergia certamente o resultado será negativo.

 A Conjuntivite também pode ser causada por uma bactéria ou vírus. Em infecções bacterianas, os olhos muitas vezes se apresentam na cor "vermelho brilhante" e as pálpebras ficam “coladas”, especialmente de manhã. Geralmente ocorre corrimento de um tipo de muco, os chamados "olhos sujos". Já a conjuntivite viral provoca uma ligeira vermelhidão dos olhos e uma aparência vítrea. O Adenovírus é uma das principais causas de conjuntivite viral.

Assim como o vírus que causa a varicela ou herpes zoster, o Herpesvírus pode também afetar o olho. A infecção por adenovírus é muito contagiosa e pode ser transmitida por contato direto, como o toque com a mão, ou na água contaminada de piscinas.

Em todo caso, o certo é procurar um médico. Mas, para facilitar a compreensão entre as condições relatadas acima e a alergia ocular, eis três dicas importantes:

Se o olho coça e se apresenta em um tom "leitoso" de vermelho, é bem provável ser alergia.

Se ele arde, provavelmente é o olho seco.

Se ele "gruda" na parte da manhã e se apresenta vermelho brilhante, normalmente se trata de conjuntivite bacteriana ou viral.


(Fonte: WebMD)

Cuidados com os olhos - e o que eles revelam

Cuidar dos olhos vai além de usar colírios e óculos. Em algumas situações, problemas nos olhos podem significar males em outras regiões do corpo.

Muitas terminações nervosas se escondem sob a superfície do olho ou da córnea, portanto, um ponto minúsculo nestas regiões pode se revelar surpreendentemente doloroso. Não esfregue o olho, ou você pode causar sérios danos. Lave o olho com água morna e de forma suave. Se o corpo estranho não sair, ou você tem alguma dúvida sobre o que é, procure um profissional da área médica que pode remover o objeto e prescrever um antibiótico para proteger a córnea de infecção.

As lágrimas são fazem a lubrificação dos nossos olhos. Quando o fluxo não é suficiente, talvez devido ao ar seco, o envelhecimento, ou outras condições de saúde, os olhos podem ficar doloridos e irritados. Para as pessoas com casos leves de olho seco, ocasionalmente usando colírio conseguem resolver o problema. Outros com mais pronunciados e freqüentes sintomas de olho seco podem precisar de outras medicações ou de um outro processo para bloquear os dutos de saída.

Geralmente visto como coisa sem importância, o terçol parece com uma espinha na ou perto da borda da pálpebra. É apenas um tipo de infecção das pálpebras (blefarite) que geralmente cicatrizam em uma semana, mas com uma compressa muito quente, molhado de três a seis vezes por dia. Não use lentes de contato ou maquiagem dos olhos até que se cure.

Muitas pessoas sofrem de alergias que fazem lacrimejar por causa da coceira nos olhos. Grama, pólen, poeira, mato e pêlos de animais são motivos comuns. Reduzir os alérgenos em sua casa com capas impermeáveis em colchões e almofadas, limpeza e filtros de alérgeno no forno e no ar condicionado aliviam bastante os sintomas, assim como o uso de colírios e anti-histamínicos.

Todo mundo precisa de exames oftalmológicos regulares. Isto é particularmente importante se você tem fatores de risco ou histórico familiar de problemas oculares. As crianças precisam verificar sua visão já à partir dos cinco meses. Os adultos devem consultar um oftalmologista pelo menos a cada dois anos e anualmente após os 60 anos. Além de problemas de visão, os olhos podem revelar problemas de saúde subjacentes, tais como diabetes e pressão alta ou distúrbios graves, como acidente vascular cerebral ou tumor cerebral. Olhos esbugalhados podem ser um sinal de doença da tireóide, e uma tonalidade amarela dos brancos dos olhos pode indicar problemas de fígado.


(Fonte: WebMD)

Os muitos e variados riscos da diplopia (ou visão dupla)

Visão dupla, ou “dupla visão”, ocorre quando duas imagens não correspondentes são enviadas para a parte do cérebro que é responsável pelo processamento visual. Quando isto ocorre, a longo prazo, o cérebro passa eventualmente a compensar os dois sinais suprimindo um deles, de modo que uma única imagem é percebida. O sinal suprimido pode, eventualmente, fazer com que o olho torne-se amblíope ("olho preguiçoso"), com a consequente perda da visão naquele olho.

Clinicamente falando, a visão dupla é conhecida como diplopia. Já a poliplopia é a percepção de três ou mais imagens de um único objeto sobrepostos uns aos outros.

Existem dezenas de causas para visão dupla que variam de um estado benigno até para um provável risco de vida.

A visão dupla pode resultar, por exemplo, de uma deficiência em qualquer parte do sistema de visão, incluindo a córnea, músculos oculares, lentes, nervos, ou do próprio cérebro. A causa mais comum de diplopia é o desalinhamento dos dois olhos que pode acontecer a partir de várias situações diferentes. Algumas doenças como miastenia gravis podem causar fraqueza dos músculos dos olhos, levando ao desalinhamento deles e, consequentemente, à visão dupla. Diabetes mal controlada também pode causar danos nos nervos acarretando uma diplopia, que também pode surgir como resultado de um acidente vascular cerebral, traumatismo craniano ou outras lesões cerebrais. Enquanto a diplopia pode ser um sintoma das condições listadas abaixo, nem sempre está presente nestas condições.

Portanto, é importante para o médico para analisar cuidadosamente o histórico e os exames de praxe para determinar a causa e iniciar um tratamento adequado quando necessário.

Uma avaliação completa da visão dupla começa com um histórico detalhado da diplopia, incluindo o início (gradual ou súbita), a duração, a frequência (intermitente ou constante), e a variabilidade com a posição da cabeça ou do olho, observando todos os sintomas associados (dor, dor de cabeça e perda de peso, entre outros), e uma análise completa de condições médicas passadas e atuais. O exame físico inclui a medição da acuidade visual em cada olho que avalia se a diplopia é monocular ou binocular. Um exame cuidadoso do alinhamento dos olhos em relação à várias posições da cabeça é realizado para detectar se a diplopia é monocular ou binocular.

Um exame ocular completo, que pode incluir a dilatação dos olhos, é realizado para procurar qualquer anormalidade ocular ou orbital. É dada especial atenção às pupilas e à posição das pálpebras se houver suspeita de que a causa seja neurológica. Em alguns casos, exames especializados de imagem (topografia, ressonância magnética, etc) e outros testes serão necessários para investigar as possíveis causas.

Quando existe suspeita de risco de vida ou uma ameaça à visão, o tempo pode ser essencial. Assim, uma vez que a causa tenha sido determinada, o tratamento pode ser adaptado para a causa subjacente.

A maioria das causas de diplopia monocular está ligada ao mau foco de luz no olho, e o tratamento é, portanto, para corrigir a causa subjacente do borrão. Por exemplo, erros de refração (miopia, hipermetropia, astigmatismo) podem ser corrigidos com óculos ou lentes de contato; olho seco, com lágrimas artificiais e catarata com cirurgia. Outras condições que interferem com a focagem adequada de luz incluem deformação da córnea ou as condições da retina, tais como membrana epirretiniana. Os tratamentos são adaptados à condição específica. Raramente a causa subjacente exige uma emergência médica nos casos de diplopia monocular.

Já a diplopia binocular, por outro lado, é produzida por um desalinhamento dos olhos que podem ser causados por condições de perigo de vida. Por exemplo, aneurismas, acidentes vasculares cerebrais e traumas podem interferir com os nervos que controlam os músculos extraoculares (músculos que movem os olhos em diferentes direções, assim como as cordas de uma marionete). Às vezes, a causa é relativamente inofensiva, como quando os músculos dos olhos ou sinais neurológicos destes músculos enfraquecem com cansaço ou doença. A insuficiência de convergência, ou incapacidade de alinhar os olhos ao focar um objeto próximo, é uma causa benigna comum de diplopia binocular intermitente que muitas vezes pode ser tratada com exercícios para os olhos e/ou óculos com prismas.

Enfim, o prognóstico depende da causa subjacente. Diplopia monocular devido à visão turva favorece um bom prognóstico, desde que a causa do desfoque seja corrigível. Diplopia binocular pode ser resolvida com o tratamento da causa subjacente, no entanto, em alguns casos, pode haver desalinhamento permanente dos olhos devido a danos nos nervos ou músculos. Nesta situação, óculos com prismas podem ajudar, bem como o alinhamento cirúrgico em alguns casos.



(Fonte: WebMD)

Baixa visão por catarata, a importância dos exames

Durante exames oftalmológicos de rotina, seu oftalmologista vai olhar para os primeiros sinais de problemas de visão, incluindo catarata, cujo diagnóstico é baseado, também, em um histórico clínico. Na maioria das vezes, tais exames são utilizados para confirmar a presença de uma catarata e/ou excluir outras condições que podem estar causando perda de visão.

Quem se decide a se submeter a uma cirurgia, pode achar que é muito útil avaliar o efeito que a perda da visão por causa de uma catarata vai causar em sua vida. Mas para quem tem alguma perda de visão que não pode ser corrigida por cirurgia de catarata, o médico fará uma avaliação de baixa visão no intuito de encontrar maneiras para que o paciente possa aproveitar ao máximo a sua visão remanescente e, assim, manter a qualidade de vida.

O médico irá fazer perguntas para descobrir como a perda de visão afeta a vida do paciente e quais as mudanças que ele já fez para lidar com visão reduzida. Outras perguntas podem lidar com a situação de vida atual do paciente, se ele mora sozinho e que tipo de assistência está à disposição dele. Até mesmo os familiares ou outras pessoas próximas ao paciente podem ser solicitados a fornecer informações.

A avaliação de baixa visão também podem incluir consultas com especialistas, como um terapeuta ocupacional ou um assistente social que irá fornecer aconselhamento e treinamento sobre como lidar com visão reduzida para ajudar o paciente a manter sua qualidade de vida, tanto quanto possível. As consultas também incluirão um optometrista. O próprio oftalmologista poderá encaminhar seu paciente para outro que seja especializado na avaliação de baixa visão e reabilitação.

Para entender o ambiente doméstico e às necessidades de cada caso, uma avaliação de baixa visão também pode incluir visitas domiciliares pelo médico ou por especialistas em reabilitação de forma que, quando a avaliação for concluída, paciente e médico serão capazes de identificar formas para que se faça o melhor uso da visão remanescente.

Por isso, faça um teste para catarata até mesmo em seu filho se achar que ele filho está tendo um problema de visão. A detecção precoce é de suma importância em casos assim.



(Fonte: Health Wise)

Tai Chi Chuan reduz risco de queda em idosos

Saúde Visual já apresentou neste artigo um estudo realizado pela pesquisadora Victoria Tseng da Universidade Brown segundo a qual uma cirurgia para corrigir a catarata pode reduzir o risco de fraturas de quadril entre idosos em até 23%. As quedas e as fraturas ósseas resultantes destas são uma importante causa de incapacidade e morte entre os idosos.

Para manter o equilíbrio do corpo, nosso cérebro integra mensagens que recebe a partir de nosso sistema vestibular, quando estamos em movimento. Este sistema inclui olhos, ouvidos, músculos e articulações.

Infelizmente, com o avançar da idade, este sistema - assim como o resto do nosso corpo – vai se enfraquecendo e, por isso, o risco de quedas e fraturas aumenta à medida que os anos passam. O termo médico para esta condição de equilíbrio relacionada com a idade é chamado presbystasis.

Exames oftalmológicos anuais são necessários para identificar problemas de visão que podem ser resolvidos por meio de novos óculos de grau ou lentes de contato. Além de alguma cirurgia necessária e/ou terapias para baixa visão voltadas para ajudar a evitar quedas.

O custo público de um exame oftalmológico anual em idosos saudáveis e terapias de baixa visão não se compara com a dor e os custos públicos do tratamento de ossos quebrados que podem levar à perda não só de valores financeiros como, também, pode sair caro emocionalmente, limitar a independência e, com muita frequência, levar à perda da vida.

Exercícios de Tai chi chuan tem sido indicados para reduzir as quedas relacionadas à idade e o resultado foi considerado positivo em até 45% de idosos nos EUA, de acordo com um estudo publicado no The New England Journal of Medicine.  Também é particularmente eficaz para o equilíbrio em pessoas com doença de Parkinson.

O tai chi chuan tem suas raízes na China, sendo, atualmente, uma arte praticada no mundo todo. É apreciado no ocidente especialmente por sua relação com a meditação (tao yin) e com a promoção da saúde, oferecendo, aos que vivem no ritmo veloz das grandes cidades, uma referência de tranquilidade e equilíbrio. Seria possível que algo tão simples fosse patrocinado pelo governo para ajudar a reduzir o custo de quedas e fraturas em 20-30% dos idosos?

Os estatísticos financeiros poderiam discordar da ideia do governo promover aulas de tai chi com suporte para todos os idosos. Porém, se os potenciais de poupança na área de saúde foi de bilhões de dólares, não podemos esquecer que existem idosos em situações sociais favoráveis e isto também permitiu ao estudo publicado no The New England Journal of Medicine a identificar a causa e melhorar outras áreas da saúde preventiva.

Os criadores do tai chi chuan basearam sua arte na observação da natureza - não apenas na observação dos animais, mas também no estudo dos princípios da interação entre os diversos elementos naturais. Tai chi melhora o equilíbrio, porque ele atinge todos os componentes físicos necessários para ficar em pé: a força das pernas, flexibilidade, amplitude de movimento e reflexos, os quais tendem a diminuir com a idade. Tai chi também ajuda a evitar o medo de cair, um dos maiores preditores de quedas. Faz-nos mais conscientes do nosso corpo interno e do mundo externo, dando-nos uma ideia melhor de nossa posição no espaço. Tai chi também aumenta a energia e melhora o humor na maioria das pessoas. O termo médico para o nosso senso de posição no espaço é a propriocepção.


(Fonte: The Optical Vision Site)

Brasileiro não sabe das consequências que os raios UV podem gerar à saúde visual

O pterígio é uma alteração na conjuntiva que faz com que uma membrana cresça no canto interno do olho, podendo atingir a córnea e a pupila. Para alertar a população sobre os cuidados com a doença, a Transitions Optical, líder no desenvolvimento de lentes fotossensíveis, reuniu algumas informações, em conjunto com o oftalmologista Luiz Felipe Lynch, do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, e com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Dr. Leôncio Queiroz Neto.

Segundo o Dr. Luiz Felipe, a exposição prolongada aos raios UV sem proteção é fator determinante para o aparecimento da doença.  Popularmente conhecida como “carne no olho”, o pterígio é muito comum em países tropicais como o Brasil, principalmente nas regiões norte e nordeste. Isso acontece porque a incidência de raios UV é maior nos países que estão ao sul da linha do Equador. E, no caso do Brasil, por exemplo, o Dr. Leôncio afirma que as pessoas não tem o hábito de proteger os olhos da radiação ultravioleta.  O motivo para esse comportamento é o desconhecimento dos danos que o sol pode causar nos olhos, informação levantada a partir da pesquisa realizada pelo médico. Segundo ele, entre 223 pacientes, mais da metade, 57,6%, não sabe das consequências que os raios UV podem gerar à saúde visual.

O Dr. Leôncio lembra ainda que a doença não acontece de um dia para outro. O sol tem efeito cumulativo sobre os olhos. “É esta alteração lenta e imperceptível que faz as pessoas negligenciarem a proteção ocular. O maior problema é quando causa degeneração na retina, o que leva à cegueira definitiva”, comenta.

Irritação, vermelhidão, ardor e lacrimejamento dos olhos são os principais sintomas da doença. “É recomendável que pacientes com pterígio evitem lugares com fatores que podem irritar a visão, como vento, muita incidência de luz ou até lugares fechados com ar condicionado”, orienta o Dr. Luiz Felipe.

Não há como prevenir a doença, mas o uso de lentes fotossensíveis com proteção UV garante maior proteção aos olhos. “As lentes fotossensíveis têm garantia de proteção máxima contra a radiação UV. É uma forma de evitar o aparecimento da doença. Quando o paciente já tem a doença, as lentes podem apenas retardar o crescimento”, afirma o Dr. Luiz Felipe.  Ele ainda reforça que para profissionais que estão mais expostos ao sol, como pescadores, agricultores e trabalhadores externos, a proteção contra os raios UV é obrigatória.

O tratamento para correção do problema é cirúrgico. Geralmente, a cirurgia é feita quando o pterígio é uma ameaça à visão ou ela já se encontra comprometida pelo avanço da membrana. Em alguns casos, mesmo com a cirurgia, o pterígio pode voltar. Quando a doença estaciona ou não atrapalha a visão, o tratamento é paliativo, principalmente com o uso de lubrificantes oculares para diminuir o desconforto.


(Fonte: Agencia Ideal)

Fotografias podem revelar problemas oculares

Fotografias são ótimas para relembrar bons momentos vividos no passado. Também são perfeitas para matar a saudade de alguém, principalmente de um filho que está distante – ou cresceu rápido demais na opinião dos pais.

Mais que um elemento de nostalgia e/ou saudosismo, quando observadas atentamente, as fotografias podem revelar problemas oculares normalmente invisíveis a olho nu.

É muito comum em fotos com flash, os olhos das pessoas retratadas ficarem avermelhados. Saúde Visual, inclusive, tratou deste assunto nesta matéria onde aprendemos que, quando os dois olhos aparecem avermelhados, é um indício de que está tudo bem. No entanto, se os olhos têm um brilho amarelado, esbranquiçado ou com diferenças de um para outro, pode ser sinal de problema ocular.

Podem ser detectados com o flash alterações na córnea como o leucoma e a catarata, que consiste na opacidade do cristalino. Porém, tais problemas costumam ser percebidos pelos pais mesmo sem o auxílio de fotografias. Já as alterações da retina, como retinopatias, não são visíveis a olho nu e podem ser diagnosticadas com a observação dos olhos da criança em fotos. A mais grave das doenças que podem ser identificadas dessa maneira é o retinoblastoma, um tipo de câncer que se desenvolve a partir das células da retina. Apesar de raro, pode levar à perda da visão ou ainda ser fatal.

Por isso, é importante que os pais estejam atentos já que, com um diagnóstico precoce, aumentam consideravelmente as chances de cura do retinoblastoma – o que evita que o olho do paciente tenha de ser removido. Existem ainda outras doenças que podem ser percebidas a partir de um brilho diferente do olho da criança em fotografias: infecções congênitas como a toxoplasmose, presença de diferença de graus ou miopia e astigmatismo acentuados. Segundo o oftalmologista, uma em cada 80 crianças apresentará esse tipo de brilho em um ou em ambos os olhos. Em 80% dos casos é possível tratar esta doença e evitar a perda da visão”.

Claro que, se a observação de fotos auxilia no diagnóstico de diversos problemas oculares, os exames realizados por médicos especialistas são sempre mais confiáveis. Além disso, ainda que não se note problema algum, é importante haver um acompanhamento médico especializado ainda na infância.


(Fonte: Hospital de Olhos)

Exames oculares tem valor preditivo na esclerose múltipla

Desde 2009 a atriz Claudia Rodrigues vem lutando contra a evolução de uma esclerose múltipla. Na época ela foi internada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para um tratamento a base de Natalizumabe – um medicamento usado contra esclerose múltipla, mas que não evidencia os riscos que pode causar. A atriz já havia declarado que depois da doença começou a ter dificuldades para decorar o texto.

A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica que destrói a mielina, uma camada que isola as fibras do sistema nervoso central, causando sintomas como visão embaçada, perda de equilíbrio e paralisia. Pessoas portadoras desta doença podem ter uma avaliação da intensidade dos danos cerebrais através de um exame de olho simples e rápido.

Ou seja, um exame ocular pode dar aos médicos informações sobre como a doença está progredindo. Pelo menos é a proposta feita pela equipe do Dr. Peter A. Calabresi, da Universidade Johns Hopkins (EUA), que coordenou o desenvolvimento deste novo exame, que dura menos de cinco minutos.

A equipe de Calabresi usou um exame chamado tomografia de coerência óptica para gerar imagens dos nervos no fundo do olho, aplicando um software especial que eles desenvolveram para estimar a condição de camadas profundas do tecido sensível à luz da retina, uma parte do olho até agora inacessível.

Calabresi afirmou que a nova técnica poderá mudar o enfoque tradicional que os médicos têm da esclerose múltipla, que há muito tempo é tida como uma doença autoimune que ataca uma proteína chamada mielina, que ser de isolamento para os nervos e os ajuda a enviar impulsos elétricos que controlam o movimento, a fala e outras funções.

O novo exame pode dar novas informações sobre a doença, uma vez que não há mielina nas partes profundas do fundo do olho.

Se o sistema imunológico está atacando outras coisas além da mielina, isso pode abrir novas rotas de pesquisas para o desenvolvimento de terapias contra os sintomas incapacitantes da esclerose múltipla.

"É realmente importante saber o que o sistema imunológico está atacando," disse o pesquisador. "Os tratamentos de que dispomos hoje são apenas moderadamente eficazes, então talvez não estejamos bloqueando o tipo correto de células".


(Fonte: Diário da Saúde)

Agosto, mês do... olho seco e da conjuntivite

Agosto é um dos meses mais secos do ano, e a umidade do ar está bem abaixo do índice considerado normal em vários estados. Outra característica dessa época é a grande variação de temperatura em um mesmo dia.

Nestes primeiros dias do mês, a umidade relativa do ar no DF, por exemplo, girou em torno de 20%. Por isso, o Governo do Distrito Federal decretou estado de atenção.  O problema da estiagem traz uma complicação: a conjuntivite, consequência da inflamação da conjuntiva, uma fina membrana transparente que reveste o globo ocular e o interior das pálpebras.  

Existem três formas de conjuntivite: as virais, as bacterianas e as alérgicas. A conjuntivite viral, forma diagnosticada com maior frequência, é causada pelo mesmo vírus que provoca o resfriado comum. Assim como um resfriado que se espalha rápido, esta forma de conjuntivite também é altamente contagiosa. 

Segundo o dr. Sérgio Kniggendorf, retinólogo do Hospital Oftamológico de Brasília (HOB), é preciso também ter atenção redobrada com as crianças pequenas, que normalmente espirram e colocam as mãos na frente do nariz e da boca e, em seguida, coçam os olhos. “Dessa forma, o vírus do resfriado entra em contato com os olhos e desencadeia a conjuntivite", ressalta ele.

O processo de cura da conjuntivite viral é demorado e exige mais cuidados. “O vírus tem um ciclo próprio, normalmente de sete dias, e o tratamento nos casos de conjuntivite viral buscam aliviar os sintomas até que esse ciclo tenha fim. Entre as medidas que podem trazer alívio estão a compressa de água gelada, a higienização dos olhos com soro fisiológico e, eventualmente, a indicação de colírios de lágrima artificial”, explica o especialista.

Algumas vezes, dependendo do tipo de vírus, depois do quarto ou quinto dia de evolução da conjuntivite viral, surge uma membrana interna nas pálpebras, configurando a fase aguda da infecção. “Esse quadro causa um inchaço na região palpebral e a conjuntivite só começa a apresentar melhora depois que o médico retira essa membrana. Nesses casos, o tempo de cura leva em torno de 30 dias”, completa o dr Kniggendorf.

A baixa umidade do ar também pode causar desconforto na garganta, nariz e olhos. Uma das medidas paliativas para a irritação nos olhos é o uso dos colírios lubrificantes, popularmente chamados de lágrimas artificiais. Apesar de ser vendido sem receita, a utilização de colírios exige cuidados, já que não podem ser aplicados indiscriminadamente.

“Esses medicamentos oferecem alívio à sensação de areia nos olhos, ardência, vermelhidão, pálpebras pesadas... O que sabemos é que essas lágrimas artificiais possuem conservantes em sua fórmula, tal como o cloreto de benzalcônio, e é por essa razão que recomendamos a utilização dos mesmos no máximo seis vezes ao dia. Acima disso, os conservantes podem ser tóxicos para a superfície ocular e causar desconforto, mas sem afetar a secreção basal lacrimal. Nos casos mais graves indicamos colírios sem conservantes, que agridem menos a superfície ocular e podem ser utilizados mais vezes ao dia, ou géis oculares, que a protegem por mais tempo”, explica dr. Marcelo Taveira, também do HOB.

Pessoas que ficam expostas a fumaça, ar condicionado e poeira por longos períodos também podem se utilizar deste recurso, pois como o Ph é semelhante ao da lágrima natural (7,4) ele combate a baixa lubrificação ocular, traz mais conforto à vista e ainda evita inflamações na conjuntiva (conjuntivite) e na córnea (ceratite).

O médico alerta, entretanto, que ao sentir ardência e vermelhidão nos olhos deve-se procurar primeiro o oftalmologista para uma avaliação de superfície ocular e das pálpebras. “Às vezes o paciente acha que está apenas com o olho seco e na verdade ele desenvolveu uma alergia ou possui uma inflamação, como a blefarite (inflamação nas bordas das pálpebras) ou a meibomite (inflamação semelhante a um terçol). Só um especialista pode diagnosticar corretamente e receitar o tratamento adequado”, acrescenta.


(Fonte: Tríplice Comunicação)

De noite ou de dia, proteção para quem dirige

Nesta época do ano, época em que se torna comum o mau tempo nas estradas, dias chuvosos ou com neblinas muito fortes, é comum um aumento no índice de acidentes. De olho nestas preocupantes estatísticas, pesquisadores começaram a pensar em algo que pudesse ajudar a diminuir esse problema. Foi quando os fabricantes de produtos ópticos desenvolveram os óculos Night Drive, perfeitas para – como o nome sugere – se dirigir à noite.

Mas também são lentes propícias para as situações acima mencionadas, pois possuem total proteção contra os raios UV, reduzem os reflexos dos faróis proporcionando mais conforto visual diminuindo o cansaço, um dos fatores que causam muitos acidentes.

Apesar de ser motivo de piada e comentários jocosos, o fato é que usar óculos escuros à noite é algo válido para a saúde dos olhos. Mas muitas pessoas não gostam de usar, seja pelos motivos propostos, seja pelo fato de não se sentir confortável. Nestes casos, óculos que possuem lentes Night Drive se tornam uma boa opção, já que modelos assim tem uso recomendado para o dia quanto a noite – porém, curiosamente, não é indicado para dias com sol muito forte. Neste caso, as lentes polarizadas são mais eficientes.

O sistema já é utilizado pelos pilotos de Fórmula 1 que, nas provas feitas debaixo de chuva, trocam as viseiras comuns pelas amarelas com o tratamento Vídeo Filter. Abaixo, selecionamos algumas vantagens de se usar lentes Night Drive:

- Como óculos de sol, porém usado a noite, perfeito para quem usa lentes de contato, pois não possuem grau algum.

- Clip On perfeito para quem usa óculos de grau, pois é só ser clipado em seu óculos.

- Night Drive com grau, opção perfeita para quem quer colocar grau em óculos de visão noturna.

Vale lembrar que essas opções são complementares, para auxiliarem na visão. Nunca troque seus óculos de grau ou suas lentes de contato pelos óculos com sistema Night Drive.


(Fonte: Lunetterie)

TDHA: metilfenidato pode causar hipermetropia acomodativa

A Anvisa publicou pesquisa indicando que o consumo de metilfenidato no Brasil cresceu 75% entre 2009 e 2011. Trata-se do princípio ativo da Ritalina e do Concerta, medicamentos usados no tratamento de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). As medicações aumentam a produção de dopamina, neurotransmissor responsável pela motivação e capacidade de concentração, condições relacionadas ao bom desempenho escolar.

Mas, estudo feito com professores das escolas públicas de Campinas, interior de São Paulo, mostrou que das 365 crianças que começaram a usar óculos de grau durante projeto desenvolvido pelo braço social do Instituto Penido Burnier, responsável, pela pesquisa, 36,2% ficaram menos agitadas, 57% ganharam concentração e 51,1% passaram a finalizar tarefas que antes não finalizavam. Significa que um par de óculos pode eliminar alguns dos principais comportamentos que caracterizam o TDAH – falta de atenção, agitação, dificuldade de concentração e de relacionamento interpessoal.

Para Leôncio Queiroz Neto, oftalmologista do instituto, a influência da visão no comportamento é um dos fatores que explica o resultado de uma outras pesquisa apresentada no 3º Congresso Mundial de TDAH em 2011, segundo a qual a maioria dos usuários do medicamento teve diagnóstico errado. De 128 crianças que tomavam o remédio só 27,3% tinham a doença.

Na infância o vício de refração de maior prevalência é a hipermetropia - dificuldade de enxergar de perto -, que atinge 39% das crianças que têm alguma alteração refrativa. O uso indiscriminado do metilfenidato, segundo Queiroz Neto, pode causar hipermetropia acomodativa (dificuldade temporária de enxergar de perto) porque o medicamento dilata a pupila e o olho perde o poder de acomodação para perto que é a capacidade de focar imagens próximas.

O problema é que, como a prescrição do metilfenidato se concentra no período escolar, as crianças podem ter dificuldade de se preparar para as provas. Porém, caso o medicamento não possa ser interrompido, a recomendação é consultar um oftalmologista para prescrição de óculos. Dependendo da idade e período que o medicamento for utilizado a hipermetropia pode se tornar um mal permanente.

Os principais sintomas para identificar se a criança está sofrendo com a hipermetropia acomodativa são:

  • Esticar os braços para ler;
  • Se acomodar nas últimas carteiras da sala de aula para enxergar a lousa;
  • Não ter gosto pela leitura;
  • Trocar atividades internas pelas externas e
  • Apertar os olhos para ler.


(Fonte: LDC Comunicação)

Obrigado, doutor! Dicas para quem tem DMRI

Uma senhora de 72 anos começou a suspeitar de que havia algo errado com sua visão quando não foi capaz de ler um menu ou ver os números em seu telefone celular. Depois de uma visita ao oftalmologista, ela foi diagnosticada com DMRI (degeneração macular relacionada à idade), uma doença ocular crônica, degenerativa, que causa perda de visão.

Esta senhora é um personagem fictício, criado para ilustrar esta matéria. A DMRI não chega de repente, explica o doutor David M. Kleinman, professor associado de oftalmologia da Flaum Eye Institute, da Universidade de Rochester Medical Center, em Rochester (EUA). Com a DMRI, as células sensíveis à luz na mácula (área responsável por cuidar de pequenos detalhes quando olhamos para frente) começam gradualmente a se deteriorar e morrer.

Conforme a doença progride, os pontos cegos ou borrões podem aparecer no centro da visão, o que torna difícil de ler, dirigir ou mesmo reconhecer rostos. Esses pontos cegos podem ficar maiores à medida que a doença progride. Outra forma da doença, a DMRI úmida, é menos comum, mas muitas vezes progride mais rapidamente.

"Se você é diagnosticado logo no início, pode diminuir as chances de perder a visão", diz Kleinman. "Mas você tem que mudar seu estilo de vida”, afirma o doutor que apresenta abaixo algumas dicas de como fazer isso:

Abandonar o hábito de fumar. "O primeiro passo é, claramente, não fumar", diz Kleinman. Estudos mostram que fumantes têm duas a três vezes mais riscos de desenvolver DMRI do que os não fumantes.

Coma um arco-íris de legumes e frutas coloridas. "Eles têm antioxidantes que são muito protetores e dão apoio à saúde da retina”, explica Kleinman. Vegetais de folhas verdes escuras, como couve e acelga são excelentes opções, mas o espinafre é "um bom substituto", diz ele. A dieta que inclui peixes gordos, como salmão e atum, ricos em ácidos graxos ômega-3, também pode impedir a DMRI de progredir, de acordo com o National Eye Institute.

Fazer exames regulares. Consulte seu oftalmologista, bem como o seu médico regular, para verificar colesterol e pressão arterial. Manter a pressão sanguínea normal e o colesterol em bons níveis pode ser útil para retardar a progressão da DMRI. Algumas pesquisas sugerem que a pressão arterial alta e níveis elevados de colesterol podem colocar os olhos em risco, explica Kleinman.

Considere o uso de suplementos alimentares. Pessoas com DMRI moderada apresentaram um risco 25% a menos de perda de visão quando tomaram uma fórmula de certos antioxidantes e de zinco, de acordo com um ensaio clínico de 10 anos realizado pelo National Eye Institute. Converse com seu médico sobre a fórmula AREDS (do Eye Disease Study Age-Related) para ver se ele pode ser bom para você.

Mexa-se! O médico recomenda 150 minutos de exercício por semana, mas simplesmente caminhar mais pode ajudar, diz ele. Embora os pesquisadores não tenham comprovado que o exercício pode retardar a DMRI, o fato é que isso "ajuda a manter a pressão arterial, e mantém os vasos sanguíneos abertos e funcionando", explica Kleinman. Isso significa que o exercício pode ser tão benéfico para a saúde do olho, como é para o resto do corpo.

Usar um chapéu. Embora os estudos não comprovem uma relação de causa-e-efeito entre a exposição à luz solar e a DMRI, a pesquisa sugere que proteger seus olhos pode ser benéfico. "Eu recomendo usar um chapéu e óculos de sol em dias ensolarados", diz Kleinman.

Seja positivo! As pessoas raramente ficam completamente cegas com a DMRI, diz o médico. Se sua visão está se deteriorando, um serviço que auxilia pessoas com deficiência visual pode ajudar com lupas ou leitores eletrônicos.

Por fim, lembre-se que nossa personagem é fictícia mas a DMRI é muito real e, caso tenha algum dos sintomas acima relatados, procure seu oftalmologista.


(Fonte: Revista WebMD)

As lentes gelatinosas e o acúmulo de proteínas

Um dos problemas mais comuns aos usuários de lentes de contato é o acúmulo de proteínas sobre as lentes gelatinosas. Sendo a lágrima uma proteína, e a lente de contato um objeto estranho nessa solução, os materiais proteicos ficarão continuamente em contato com a superfície da lente.

Existem dois mecanismos para a inclusão e/ou acúmulo de proteína sobre a superfície de uma lente de contato gelatinosa.

O primeiro é a absorção/desnaturação pela atração eletrostática de proteínas a uma superfície de lente carregada negativamente. A Lisozima é uma proteína protetiva, presente em concentração relativamente alta na lágrima e possui carga positiva. As lentes de contato tornam-se negativamente carregadas devido à incorporação do ácido metacrílico no polímero, tanto como uma impureza ou como um co-monômero, acrescentado para aumentar o conteúdo de água. A incorporação do ácido metacrílico cria uma carga negativa sobre a superfície da lente.

Assim, uma lente gelatinosa carregada negativamente absorve Lisozima numa taxa relativa à quantidade de ácido metacrílico contido no polímero.

Já o segundo tipo de acúmulo de proteína sobre uma lente de contato gelatinosa está relacionado a inclusão de proteína na matriz da superfície do polímero. Todas as lentes de contato gelatinosas são estruturas de água e polímero, onde a água é uniformemente absorvida através da superfície do polímero. As moléculas de proteína são 100 a 1.000 vezes maiores que as estruturas do monômero ou da água.

Devido a seu tamanho, as moléculas de proteína não podem penetrar nem mesmo na matriz do polímero com o maior conteúdo aquoso. Como o conteúdo aquoso dos materiais gelatinosos neutros aumenta o tamanho da matriz, também aumenta suficientemente para começar a incluir proteínas de lágrima na superfície da matriz da lente. Este fenômeno é comum a todos os materiais de alto conteúdo aquoso, pois eles possuem matrizes de superfícies grandes o suficiente para incluir proteínas.

É importante compreender que este é somente um efeito de superfície devido à concentração de proteínas da lágrima. Quando a lente é removida do fluido lacrimal e colocada em solução de limpeza, as proteínas incluídas saem da superfície da lente de contato, que retorna a um nível zero de proteínas.


(Fonte: Apenas Lentes)

As controversas lentes amarelas do Gunnar

Saúde Visual tem destacado a importância dos chamados “óculos de computador”. Quem não precisa de óculos de grau para a maioria das tarefas e, ainda assim continua a sentir desconforto visual quando utiliza o computador, precisa considerar a compra de óculos personalizados para usar diante das telas. Estes óculos são prescritos especificamente para reduzir o cansaço visual e proporcionar uma visão mais confortável diante do computador.

Pois agora uma empresa dos Estados Unidos desenvolveu um óculos que promete diminuir os efeitos negativos que a luminosidade dos eletrônicos causam nos olhos, como o ressecamento, a vermelhidão e o cansaço dos olhos.

O Gunnar Sheadog Mercury pode passar ao usuário sensação de descanso, pois quando colocado no rosto, as letras do computador ficam levemente maiores, mais nítidas e tudo o que é branco fica amarelo instantaneamente, por causa da cor das lentes.

Mas antes de sair correndo para comprar, é importante saber que, apesar do efeito positivo, especialistas dizem não haver bases científicas que comprovem o benefício. Porém, o fabricante afirma que as lentes do produto possuem 0,2 grau positivo, aproximando tudo que está à frente das lentes, como as letras do computador. Além disso, eles garantem que as lentes Gunnars foram testadas por cientistas da Pacific University e aprovadas. Segundo os estudos, estas lentes reduziram o índice de olhos lacrimejando, olhos ressecados, irritação e cansaço, se comparadas com as lentes placebo.

Mesmo com os possíveis benefícios, outros pontos são questionados: a estética e o preço. Por possuírem lentes amarelas, os óculos podem não ser sucesso no ambiente profissional, por exemplo. Além disso, o preço é outra questão a ser estudada. O custo é de R$ 350,00, sendo necessária a avaliação do investimento.

Testes feitos pelo UOL Tecnologia mostram que ele pode realmente passar essa sensação de descanso, mas ela pode variar de acordo com o usuário. Pessoas mais velhas, por exemplo, podem ficar "viciadas" se usarem o produto durante longos períodos, pois é como se usassem óculos com um grau maior que o seu, "forçando" a vista. E pessoas com problemas de visão podem ficar incomodados ao usar o produto.

O ideal é colocar o acessório no rosto antes de comprar e sentir as mudanças que ele provoca. Por enquanto, no Brasil, experimentá-las não parece muito viável. No da empresa, todos os modelos relacionados a ‘óculos para computador’ estão indisponíveis.


(Fonte: UOL / Tecnologia)

Dermatite nas pálpebras pode atingir os olhos

Com a chegada do inverno, aumentam os casos de alergias oculares que, geralmente são sintomáticas e se caracterizam por coceira, irritação, lacrimejamento, desconforto ocular e maior sensibilidade à luz (fotofobia).

Essencialmente, as alergias oculares estão ligadas a casos de dermatite das pálpebras. Esta inflamação alérgica da pálpebra surge do contato direto com determinados alérgenos. As mulheres, em particular, podem enfrentar esse problema devido a reações alérgicas aos conservantes dos produtos de maquiagem para os olhos, como cremes, delineador ou lápis e o rímel.

Outros irritantes comuns incluem pomadas a base de neomicina, bacitracina ou polimixina, bem como soluções para lentes de contato (especialmente se elas contêm timerosal). Em todos os casos, os sintomas se assemelham: uma erupção aparece entre 24 a 48 horas após a exposição ao agente agressor. As pálpebras podem desenvolver bolhas, coceira e vermelhidão. A conjuntiva pode também tornar-se vermelha e lacrimejantes. Se as pálpebras constantemente entram em contato com os alérgenos ofensivos, a situação pode se tornar crônica e a inflamação tende a piorar.

O melhor tratamento para as alergias da pálpebra é evitar o agente sensibilizante. Mudar para soluções hipoalergênicas, cosméticos ou produtos para o olho tópicas é necessário diante de um quadro alérgico. A aplicação de um creme de corticosteróide tópico moderado por períodos curtos, provavelmente vai ajudar. Assim como nos casos de dermatite atópica, é importante para o tratamento de uma infecção bacteriana secundária que pode se desenvolver.

Caso não seja tratada devidamente, a alergia pode evoluir e apresentar úlceras, formação de placas e surgimento de vasos anormais na periferia da córnea. Alguns casos podem se tornar Ceratites (inflamação da córnea) causadas por bactérias ou pelo vírus do Herpes. Todas estas complicações são potencialmente graves e podem levar à diminuição da visão. Mas sempre usar medicação com orientação médica, claro.


(Fonte: WebMD)

Suas lágrimas são muito importantes

Chorei até ficar cansado de ver os meus olhos no espelho... Lágrimas e chuva molham o vidro da janela, mas ninguém me vê...

Dores de cotovelo fora, chorar não é nenhum crime, nem problema. Afinal, são as lágrimas que fazem a lubrificação dos nossos olhos. Quando o fluxo não é suficiente, talvez devido ao ar seco, o envelhecimento, ou outras condições de saúde, os olhos podem ficar doloridos e irritados. Para as pessoas com casos leves de olho seco, ocasionalmente usando colírio conseguem resolver o problema. Outros com mais pronunciados e frequentes sintomas de olho seco podem precisar de outras medicações ou de um outro processo para bloquear os dutos de saída.

Chorar também costuma ser a primeira reação do recém-nascido e principal meio de comunicação até um ano de idade. Por isso, as lágrimas são importantes para identificar qualquer necessidade dos pequenos, inclusive o cuidado com os olhos.

Água boricada, rosa branca, compressa, tudo vale na hora de limpar os olhos do bebê. Mas, é preciso atenção, pois, alguns problemas oftalmológicos que exigem tratamentos mais sérios como o glaucoma congênito, a conjuntivite, a triquíase (cílios que nascem virados para o olho) ou o fechamento incompleto das pálpebras, também usam o lacrimejamento para se manifestar.

Especialistas afirmam que a doença mais comum entre os recém-nascidos é a Obstrução Congênita da Vias Lacrimais (OCVL), percebida pelo excesso de lágrimas, frequente em crianças com menos de um ano de idade.

A oftalmopediátrica, Maria José Carrari, explica que a principal causa de obstrução do canal lacrimal é a presença de uma membrana no local de abertura do ducto nasolacrimal, atrás do nariz. “Quando o canal lacrimal fica muito tempo obstruído pode haver inflamação ou infecção, pois a lágrima permanece retida por um período muito longo. Nesse caso, o local da inflamação fica vermelho, inchado e dolorido”.

A infecção é percebida quando o médico encontra lacrimejamento, aspecto de “olho melado” e dermatite na pálpebra inferior, sem sinais inflamatórios. “É comum que a criança apresente com maior frequência episódios de conjuntivite bacteriana graças ao excesso de umidade nos olhos”, diz Dra. Maria.

Entretanto cuidar da OCVL não é tão difícil. Quando a doença está acompanhada de conjuntivite o uso de colírios é recomendado. Mas, a especialista explica que as massagens na região são as mais efetivas e é possível aprende-las no consultório.

Já o procedimento cirúrgico, chamado sondagem, vem em último caso, quando nenhuma das alternativas funcionou. “Normalmente, não o realizamos antes dos nove meses de idade”, diz a oftalmologista. Apesar da anestesia geral o paciente entra e sai do hospital no mesmo dia.

Portanto, suas lágrimas são importantes e o seu chorar, desde que não seja por sofrimento, pode ser muito positivo. Ao menos para os seus olhos.


(Fonte: Portal Uol)

Inverno exige cuidados especiais com a saúde visual

Junho chega e, junto com ele, o inverno – mais exatamente no dia 21. Além do frio característico, o inverno é marcado por uma alta incidência de raios ultravioletas, maiores índices de poluição e clima seco. Esta combinação gera alguns riscos à saúde visual, como a síndrome do olho seco, por exemplo, cuja incidência aumenta bastante nesse período.

Para alertar a população sobre os cuidados com os olhos no inverno, a Transitions, especialista no desenvolvimento de lentes fotossensíveis, reuniu algumas informações em conjunto com o Dra. Marcia Beatriz Tartarella, médica oftalmologista e diretora da Sociedade de Oftalmologia Pediátrica da Latino América.

Segundo a Dra Marcia, é muito importante proteger os olhos contra os raios UV durante o inverno, já que “a radiação ultravioleta pode ocasionar alterações na conjuntiva, catarata precoce ou degenerações de retina e mácula irreversíveis”, alerta.

 Além dos altos índices de radiação ultravioleta, o clima mais seco e os maiores índices de poluição típicos do inverno contribuem para a maior incidência da conjuntivite alérgica e do ressecamento dos olhos, que pode resultar na síndrome dos olhos secos, quando os olhos ficam irritados e vermelhos, com sintomas de ardor, coceira, lacrimejamento ou dor.

A síndrome do olho seco é decorrente da diminuição da produção de lágrima ou da produção de lágrima com qualidade alterada. Esses fatores, por sua vez, são originados pela exposição prolongada a ambientes com clima seco ou ambientes fechados e com ar condicionado. Mas também podem ser desencadeados por alterações hormonais, menopausa ou doenças reumatológicas.

Além dessas causas, outros fatores que contribuem para que a doença se agrave são: o uso do computador por muitas horas seguidas, esfregar os olhos frequentemente, usar colírios não adequados, poucas horas de sono e o uso constante de lentes de contato.

Para proteger os olhos contra os raios UV, é importante usar sempre óculos de sol e de grau que ofereçam 100% de proteção aos raios ultravioletas. Já para prevenir a síndrome do olho seco, no caso de profissionais que trabalham com computadores em ambiente fechado, a recomendação da médica é que, principalmente durante o inverno, esses indivíduos adquiram o hábito de piscarem mais vezes em frente ao computador. A dica é uma maneira de minimizar a ocorrência da síndrome.

Caso os sintomas, mesmo que levemente, já estejam acontecendo, a Dra Marcia Beatriz adverte sobre a necessidade de buscar a avaliação de um médico oftalmologista, para que seja indicada a prescrição de colírios lubrificantes e, assim, os sintomas melhorem e as complicações mais graves sejam prevenidas.


(Fonte: Agência Ideal)

As bolsas que mulher nenhuma gosta (nem os homens)

Que mulher adora uma bolsa é fato mais que comprovado. Menos aquela bolsa nas pálpebras, responsável por dar uma aparência mais velha e cansada e que muitas vezes vêm acompanhadas de olheiras. Esta bolsa, aliás, os homens também não gostam.

Todo inchaço ocular é um processo inflamatório. Este processo pode ser desencadeado por mudanças metabólicas que fazem o organismo reter mais líquido. As principais causas de inchaço nos olhos vão desde uma flutuação hormonal, que aumenta a probabilidade do organismo da mulher reter líquido na pele fina que circunda os olhos, principalmente no período pré-menstrual e na gravidez; até o estresse e falta de sono por causa do aumento da produção de adrenalina, passando por outros problemas como desidratação causada por ressaca ou porque a pessoa bebe pouca água, o que faz o organismo reter líquido para se proteger; alergia e outras doenças autoimunes sistêmicas que provocam processos inflamatórios; blefarite, inflamação palpebral decorrente do excesso de oleosidade na base dos cílios; síndrome do olho seco, caracterizada pelo desequilíbrio na qualidade ou quantidade de uma das camadas da lágrima e a conjuntivite, quando o inchaço vem acompanhado de secreção purulenta ou aquosa e geralmente aparece em um só olho.

Apesar das causas serem muitas e diversas, a boa notícia é que pequenos cuidados podem minimizar e até evitar o problema, restaurando o equilíbrio do metabolismo. Para começar, uma boa recomendação é beber bastante água; no mínimo 2 litros/dia, para reidratar o organismo. Além disso, em caso de inflamação da borda da pálpebra, a dica é limpar a região com cotonete embebido em solução própria indicada para blefarite, pelo menos duas vezes ao dia; fazer uma massagem suave com as pontas dos dedos do canto externo para o canto interno do olho, independente do tipo de inflamação e aplicar compressas frias de chá de camomila ou água filtrada nos olhos, durante 20 minutos.

É muito importante também manter as mãos limpas e evitar tocar os olhos; dormir pelo menos 8 horas por noite; não compartilhar fronhas, toalhas, maquiagem ou colírio; aplicar filtro solar 30 minutos antes de sair de casa; usar óculos com filtro UV (ultravioleta) mesmo nos dias nublados, já que a radiação irrita os olhos e pode piorar o inchaço; colocar uma rodela de batata ou pepino gelado sobre cada olho durante 20 minutos e, claro, consultar um oftalmologista se o inchaço persistir por mais de dois dias.

Simples assim. Ou, se achar melhor, carregue suas bolsas por aí...


(Fonte: Lente Fácil)

Primeiros socorros para lesões oculares

Acidentes acontecem e nem os olhos estão seguros. E quando os acidentes acontecem é importante saber como lidar com eles. Aqui estão algumas dicas de primeiros socorros para lesões oculares.

No caso de exposição a substâncias químicas, no caso de usuário de lentes de contato, a ação imediata é removê-las, pois ficar com as lentes favorece o contato dos produtos químicos com os olhos, causando danos desnecessários e dor.

Quando produtos químicos atingem os olhos, deve-se lavá-los imediatamente com água fria e continuar assim proceder por cerca de 15 minutos. Enquanto isso, procurar imediata atenção médica levando se possível, o recipiente da substância para que o médico saiba o que atingiu os olhos.

Quando alguma coisa atinge nosso olho, não devemos coçá-lo nem esfregá-lo, pois isso vai irritá-lo ainda mais, piorando o quadro. Pode se tentar remover o objeto, desde que não tenha ferido o olho. Antes, porém, é importante lavas as mãos com sabão e água. Isso irá impedir mais contaminação ou infecção.

Também é bom tentar lavar o olho com água. Usando o indicador e o polegar, deve-se puxar a pálpebra superior para baixo sobre a parte superior da pálpebra inferior. Isso deve causar lacrimejamento e expulsar o objeto. Talvez seja necessário repetir este movimento algumas vezes.

Se o objeto estiver visível, talvez seja possível removê-lo do olho com uma toalha. Delicadamente levante a pálpebra superior ou inferior, e utilize um pano úmido limpo para tirar o objeto. Se isso não funcionar, procure imediatamente atendimento médico.


(Fonte: WebMD)

Crianças com síndrome de Down sofrem mais com deficiência visual

O erro de refração, ou seja, a necessidade de usar óculos é muito mais comum em crianças com síndrome de Down do que na população geral. Este erro de refração pode ser hipermetropia, astigmatismo ou miopia. Outro problema comum é a acomodação, dificuldade em mudar o poder de foco do olho a uma distância de perto. Esta é a constatação feita por Danielle Ledoux, médica oftalmologista do Hospital Infantil de Boston e instrutora em oftalmologia da Harvard Medical School.

Segundo Danielle, se algum dos seus pacientes com Downte tiver um destes erros detectados ela irá prescrever óculos que tenham lentes bifocais. Porém, eles terão dificuldade para se ajustar aos óculos de imediato. Com o tempo eles se acostumam a ter os óculos em seu rosto, assim como percebem que a visão ficou significativamente melhor e muitas vezes o seu alinhamento ocular melhora também.

Mas a dra. Ledoux alerta que, além da necessidade de óculos, muitas crianças com síndrome de Down têm anormalidades nos dutos lacrimais. Os membros da família vão notar essa descarga tão frequente e o excessivo lacrimejamento dos olhos, agravado por resfriados. Geralmente, Danielle recomenda massagem firme sobre o espaço entre o olho e o nariz (região do saco lacrimal), 2 a 3 vezes por dia, para tentar abrir o canal. Se o problema persistir para além de um ano de idade, os canais lacrimais podem ter que ser abertos por um procedimento cirúrgico.

O estrabismo (desalinhamento dos olhos) também é muito comum em que pessoas com Down. Aqui também os familiares poderão notar que um dos olhos não se alinha bem com o outro. Acontece que muitas vezes o estrabismo pode ser sutil, até mesmo para o pediatra. As dobras de pele entre os olhos eo nariz também pode encobrir o estrabismo subjacente, ou que os olhos pareçam como se estivesses se cruzando, mesmo se eles não estão. É importante diagnosticar logo o estrabismo em uma criança, pois a demora pode resultar em ambliopia (perda de visão também conhecido como olho preguiçoso) e perda de estereoscopia (a utilização dos dois olhos ao mesmo tempo ou a percepção de profundidade).

Para a dra. Ledoux, resultados de um novo estudo sugerem que as crianças com síndrome de Down apresentam maior risco para a deficiência visual do que relatado anteriormente e que podem apresentar-se com ambliopia unilateral ou bilateral. Portanto, é importante que estas crianças sejam examinadas e tratadas de forma adequada para minimizar o risco. Além disso, o tratamento precoce do estrabismo e os erros de refração alto podem reduzir o nível de ambliopia.

Devido ao aumento da prevalência de ambliopia, ametropias frequentemente observadas, e outros distúrbios oculares em jovens com síndrome de Down é fundamental que essas crianças façam um exame oftalmológico o mais cedo possível e que sigam o tratamento de forma adequada.

Uma boa acuidade visual é importante para qualquer criança. No entanto, uma criança com síndrome de Down apresenta uma desvantagem adicional ou deficiência sensorial que vai limitar ainda mais o desenvolvimento da criança e pode impedir que ela participe dos processos de aprendizagem significativos.


(Fonte: The Optical Vision Site)

 

Os hábitos, o clima e a saúde ocular

Quando se fala em saúde ocular, a maioria das pessoas pensa em doenças como catarata, glaucoma e conjuntivite. E ignoram o fato de que o estilo de vida, doenças em outros órgãos, e até o comportamento típico de cada estação podem influir diretamente na qualidade da visão.

No outono e, depois, no inverno, quando pessoas tendem a ficar mais próximas e em locais fechados devido à predominância de baixas temperaturas, é fundamental prestar mais atenção na higiene para se evitar prejuízos à qualidade da visão.

"Lavar as mãos com frequência ainda maior, evitar aglomerações e estar sempre alerta muitas vezes pode ser o diferencial entre uma boa ou má qualidade visual", informa Luisa Aguiar, da Sociedade Brasileira de Glaucoma e da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.

Luisa alerta que os hábitos de vida estão diretamente relacionados à saúde ocular. Fumantes, sedentários e pessoas que ingerem pouca água e nutrientes ficam mais vulneráveis aos problemas visuais por terem reduzida a capacidade de defesa do organismo.

Segundo a especialista, diabetes e hipertensão arterial, por exemplo, também podem comprometer a visão de forma irreversível. Infecções como a dengue, por sua vez, podem desencadear hemorragias no globo ocular e causar, em consequência, distúrbios "graves" na retina.

Já com relação à estação mais fria, fatores como a baixa umidade do ar combinada com a maior proximidade das pessoas em locais fechados, podem ressecar os olhos. A incidência de conjuntivites como a tracoma (infecção bacteriana) e herpes ocular (infecção viral) tende a aumentar nos dias mais frios.

Para combater essas doenças contagiosas o ideal é evitar aglomerações, ventilar os ambientes e lavar as mãos com frequência. Além disso, uma boa alimentação, atividades físicas regulares e ingestão de água com frequência ainda maior ajudam a proteger os olhos.


(Fonte: Diário da Saúde)

Os 10 Mandamentos (da visão)

Dados da Agência Internacional de Prevenção à Cegueira, ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS), estimam que 500 mil crianças fiquem cegas todos os anos por doenças oculares que poderiam ter sido evitadas ou tratadas precocemente, conforme já mostramos nesta matéria.

A estimativa de cegueira cresce exponencialmente em função da idade, chegando a ser de 15 a 30 vezes maior em pessoas com mais de 80 anos do que na população com até 40 anos de idade.

De olho nesta realidade, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) desenvolveu aquilo que chama de os 10 mandamentos para uma visão saudável e que Saúde Visual compartilha com seus leitores, pois cuidados com a visão é algo universal, como podemos conferir abaixo:

1. Alimentação Equilibrada e Exercício Físico

Uma alimentação equilibrada aliada à prática de exercício físico contribui para a saúde dos olhos. Isto porque doenças relacionadas com a alimentação e o estilo de vida, como a hipertensão e a diabetes tipo II, podem comprometer seriamente a saúde dos nossos olhos. Estima-se que entre 5% e 8% dos pacientes cegos no mundo são em decorrência de retinopatia diabética.

2. Repouso Ocular

Quando realizamos tarefas que exigem esforço visual perto, como a leitura ou a utilização de computadores e monitores, devemos fazer intervalos regulares para que possa de novo haver um normal reflexo do piscar. Isto porque o hábito de piscar está diminuindo durante o estado de concentração aplicado a realização de tarefas de perto. A posição das telas do computador e da televisão deve ser corrigida de forma a evitar os reflexos. Os olhos devem estar num plano ligeiramente acima do centro do monitor do computador e a uma distância da televisão equivalente a cinco vezes a largura da tela.

3. Óculos de Sol

Os olhos devem ser protegidos com óculos de sol durante todo o ano. As lentes não precisam ser escuras, mas devem conter filtros para os raios UV. Quem usa óculos escuros, mas sem filtros para raios UV, está tão exposto aos efeitos nocivos da luz solar como quem não os usa. ɉ importante lembrar que a luz solar está na origem de patologias graves como a catarata e degenerescência macular ligada à idade (DMRI).

4. Cuidados na infância

Cerca de 20% das crianças em idade escolar têm algum déficit da função visual capaz de interferir com o rendimento escolar. A identificação precoce dos problemas visuais das crianças através de exames devem começar a partir dos 2 anos. Dores de cabeça, olhos vermelhos, inchados ou lacrimejantes, estrabismo e fotofobia (dificuldade em suportar a luz) são sintomas que não podem ser ignorados e devem levar os pais a procurar um oftalmologista.

5. Alergias

A conjuntivite alérgica é uma doença inflamatória da superfície ocular externa que se manifesta através de prurido, sensação de ardor nos olhos, lacrimejamento, olhos vermelhos, fotofobia e edema (inchaço) da conjuntiva e das pálpebras. Para tratar a conjuntivite alérgica são utilizados anti-histamínicos e ou corticosteroides tópicos (sempre recomendados pelo oftalmologista). Mas, tal como acontece com outras manifestações alérgicas, deve prevenir-se o desencadear ou o agravamento evitando a exposição aos alergênicos.

6. Hidratação Ocular

A síndrome vulgarmente chamada de "olho seco" é uma patologia inflamatória que atinge de 10 a 20% da população adulta. Desconforto ocular, ardor, sensação de corpo estranho e olho vermelho são alguns dos sintomas de alerta para esta e outras formas de inflamação ocular. O tratamento é sintomático, devendo ser utilizadas substâncias lubrificantes denominadas por lágrimas artificiais.

7. Proteção ocular na prática desportiva

As lesões oculares que ocorrem durante alguns tipos de desporto podem ser graves e comprometer a qualidade da visão. Já foi comprovado que o uso de protetores oculares atualmente disponíveis reduz o risco de lesão ocular em, pelo menos, 90 por cento.

8. Cuidados depois dos 40

Depois dos 40 anos os cuidados com a visão devem ser redobrados redobrar e a visita ao oftalmologista deve ser feita pelo menos de dois em dois anos, numa consulta inclua a observação do cristalino e da retina, medição da tensão ocular (caso seja elevada podemos estar diante de um caso de glaucoma), e verificar se há necessidade de correção de ametropias (uso de óculos com graduação).

9. Cuidados redobrados com as lentes de contato

A SPO recomenda a quem usa lentes de contato que cumpra de uma forma sistemática os cuidados de higiene aconselhados na manipulação e manutenção das mesmas. A SPO recomenda ainda evitar dormir com as lentes de contato, evitar exposições ambientais agressivas e, caso surjam fenômenos de olho vermelho com desconforto associado, a sua imediata remoção.

10. Em caso de dúvida consulte o seu oftalmologista

Os oftalmologistas são os especialistas médicos mais habilitados para diagnosticar e tratar as doenças dos olhos. Se notar alguma alteração na sua visão, mantenha a higiene das mãos e evite tocar os olhos, para afastar riscos de infecções virais e procure um oftalmologista.


(Fonte: SPO)

Entre dores e computadores

Pouca gente sabe ou sequer desconfia que adultos que usam lentes de contato ou óculos de prescrição são mais propensos a apresentar sintomas de cansaço visual digital, incluindo dores no pescoço, nos olhos e nas costas. Especialistas atribuem isso a utilização de óculos de grau não especificamente projetado para o computador.

Portanto, é muito importante que os profissionais de oftalmologia orientem aos que passam a maior parte do seu dia na frente de um computador, que um par de óculos de grau em específico deve ser usado durante a utilização de dispositivos digitais.

Segundo uma pesquisa feita nos Estados Unidos, muitos acreditam que o cansaço visual é produto de seu estilo de vida, sendo o mais comum em informática a lesão por esforço repetitivo, superando túnel do carpo e tendinite. Os consumidores precisam de informações para ajudá-los a compreender esta questão e, assim, fazer as escolhas certas quando se trata de comprar dois pares de óculos. Esta decisão não apenas favorece a visão como a saúde em geral.

Sentir dor de garganta certamente não levará alguém a pensar em um problema visual. Usar lentes de contato para longe, por exemplo, é um bom motivo para se comprar um par de óculos adicional para quando usar o computador. Curiosamente, poucos oftalmologistas levam isso em consideração. Muito se fala sobre a distância média que se deve ter de um computador e como isso afeta a postura, mas não sobre lentes extras.

Assim, ao conversar com seu médico, não se acanhe de perguntar sobre a necessidade de fazer um segundo par para uso no computador. Principalmente para pacientes em idade escolar – ou mesmo os que estão na faculdade. É comum alunos sentirem cansaço no decurso do dia e simplesmente ignorá-lo ou tomar algum medicamento. A verdade é que, enquanto eles não precisam de uma potência total de adição na área de leitura, uma lente extra permitirá não só uma melhor ergonomia utente, mas reduzirá o cansaço visual causado pelas horas de trabalho do computador ou da leitura dos livros estudantis.


(Fonte:  The Optical Vision Site)

Mas não se pinga colírio?

Recentemente, uma leitora de Saúde Visual, através de nossa página no , perguntou-nos se poderia comprar colírios. Lembramos a ela sobre nossa matéria intitulada “Sim, colírio é remédio” para que não ficasse qualquer dúvida a respeito disto.

É interessante que, diante deste assunto, observamos que as pessoas, além de achar que colírio não faz mal se usado indiscriminadamente, não o usam corretamente. Acham que basta pingar e pronto! Uma lida na bula e já se percebe que não é bem assim que funciona.

Primeiro, é preciso lavar bem as mãos antes mesmo de abrir o frasco. Lavou, abriu e, então, é o momento de jogar a cabeça para trás, olhando para cima. Devemos usar a ponta do dedo para puxar suavemente a pálpebra para baixo até formar uma “bolsa” e, com muito cuidado para não deixar a ponta do frasco tocar nos olhos  - e nem encoste o conta-gotas nos dedos ou em qualquer outro lugar. Isso manterá o medicamento livre de bactérias -,  instile (a expressão mais comum seria “pingar”) a quantidade de gotas prescritas no(s) olho(s).

Muita gente detesta usar colírio por conta do gosto boca, ou a sensação do remédio ficar na garganta. Isso acontece – e é normal – porque o canal lacrimal irá drenar um pouco do colírio. Duas coisas podem diminuir esta sensação. Ou, pelo menos, diminuir. Basta apertar o nariz logo abaixo do olho quando pingar o colírio por uns 30 segundos e permanecer de os olhos fechados por um minuto.

Outras dicas importantes são: não permitir que outras pessoas usem seu colírio e nem usar o colírio de outra pessoa, e não usar lentes de contato enquanto estiver usando colírios. Alguns medicamentos ou conservantes podem impregnar as lentes gelatinosas e causar problemas nos olhos. Ah, claro: não usar o colírio fora do prazo de validade. Afinal de contas... colírio é remédio!

(Fonte: SOBLEC)

Uma cirurgia moderna, popular, porém cercada de dúvidas

Apesar dos constantes avanços tecnológicos seguirem seu caminho em velocidade cada vez mais meteórica, ainda há quem fique com dúvidas diante, por exemplo, do emprego de cirurgia a laser para correção de problemas visuais.

O laser utilizado para correção de miopia, astigmatismo e hipermetropia é o Excimer. Trata-se de um feixe de luz ultravioleta invisível e sem calor que, através de um controle digital, retira camadas de tecidos com precisão microscópica, devolvendo a visão normal ao paciente. No caso da miopia, por exemplo, o laser é aplicado na área central da córnea. Na hipermetropia é feita uma retirada de tecido na periferia da córnea. Já no astigmatismo o tratamento é realizado em áreas selecionadas, aplanando ou encurvando a região central.  

Sua tecnologia é tão avançada que se tornou o procedimento cirúrgico mais realizado no mundo todo. Porém, a despeito de toda esta popularidade, candidatos à cirurgia costumam questionar os procedimentos antes, durante e depois da cirurgia ocular a laser.

Uma das mais comuns é a respeito da cirurgia. La é realizada com o paciente acomodado em uma cadeira especial, em posição horizontal. Suas pálpebras são limpas com substância esterilizante e em seguida são aplicados colírios anestésicos. O olho a ser operado é aberto com um equipamento próprio para mantê-lo imobilizado durante o procedimento. O pós-operatório consiste no uso de colírios lubrificantes, antibióticos e esteroides que previnem infecção e auxiliam na cicatrização.

Com relação ao retorno ás atividades normais já no dia seguinte à cirurgia é possível trabalhar, assistir televisão e usar o computador. Atividades físicas sem contato podem ser retomadas na sequência. Porém durante pelo menos um mês deve-se evitar mar, piscina e sauna. Para voltar a dirigir vai depender do quanto o paciente se sente seguro para isso, já que,  por causa do brilho intenso que se forma ao redor, luzes noturnas podem confundir a visão durante um tempo.

Como antigamente as cirurgias alteravam a córnea, era impossível usar qualquer tipo de lente, mesmo as cosméticas e coloridas. Com a cirurgia a laser isso mudou, sendo possível usar lentes com ou sem grau. Como os lasers apresentam uma alta precisam, poucas vezes é necessário fazer uso de lentes. Esta precisão, inclusive, garante um resultado duradouro. Estudos comprovam uma estabilidade da visão nos cinco anos subsequentes à cirurgia. Pessoas com mais de 60 ou 70 anos também costumam apresentar resultados estáveis e sem complicações. Além da estabilidade na correção, a nova geração de lasers não representa contraindicação à cirurgia de catarata.

Já a dúvida que mais preocupa é se a miopia volta depois de um tempo. Normalmente, a correção é total e estável. Pode ser necessária uma correção para perto em pacientes com 40 ou 45 anos que tenham sido operados e estejam apresentando dificuldades de foco na leitura. Isso é pouco comum, porém, em ocorrendo, um retratamento pode ser realizado.

Para evitar estas e outras dúvidas e conseguir o resultado ideal na cirurgia ocular a laser é importante, primeiramente, que o paciente procure saber com seu oftalmologista qual será o tipo de laser utilizado e se ele já foi aprovado por estudos em outros países. Este oftalmologista fará uma avaliação pré-operatória criteriosa, fundamental para que o paciente tenha todas as suas dúvidas esclarecidas. Inclusive sobre as complicações que, embora raras, existem.

(Fonte: Mundo da Óptica)

Os perigos que a beleza pode trazer aos olhos

Quando você quer mudar de visual com lentes de contato coloridas, ou deixar seus cílios mais longos ou, ainda, fazer uma maquiagem diferente, tipo “Anos 90”, são grandes as chances de usar um produto com uma longa lista de ingredientes dos quais a maioria você nunca ouviu falar. Mas esses ingredientes são seguros?

Manchetes proclamando os perigos ocultos nos produtos de beleza são muitas vezes baseadas em exageros. Assim Saúde Visual resolveu lançar um olhar para a ciência e oferecer algumas alternativas para quem quiser reduzir o uso de produtos químicos e, desta maneira, proteger seus olhos.

As lentes coloridas ou com padronagens diversas não foram feitas para corrigir sua visão, apenas para ajudar a mudar o seu olhar. Portanto, evite as lentes que são vendidas sem receita médica, muitas vezes disponível em salões de beleza, lojas de roupa ou até mesmo em vendas online. As lentes de contato exigem boa montagem, limpeza e cuidados, mesmo que para um curto período de uso. Lentes sem boa procedência podem causar lesões oculares e infecções que podem, por sua vez, levar à perda da visão.

Para quem acha que a Mãe Natureza lhe deu a cor dos olhos errada, pergunte a um profissional sobre lentes de contato coloridas. Mesmo se você tiver visão afiada, ainda assim vai precisar de um exame oftalmológico. O médico pode escrever uma receita para você e mostrar-lhe como cuidar das lentes corretamente para evitar ferir seus olhos.

Latisse é um medicamento que pode temporariamente alongar os cílios, dando-lhe um toque de glamour. Basta passar o soro na linha superior todos os dias e esperar cerca de quatro meses para os resultados. Certamente ficarão lindos, mas é importante notar um pequeno risco de efeitos colaterais - alguns permanentes. A droga pode escurecer a pele ao redor dos olhos ou tornar a parte colorida dos olhos (a íris) marrons.

Por isso, o ideal é optar por cílios postiços ou extensões de cílios, que darão o mesmo glamour sem os riscos de um medicamento de prescrição. Mas isso não significa que estas opções estão livres de risco. Os adesivos podem irritar as pálpebras ou causar uma reação alérgica. E cuidado com matizes ciliares permanentes que prometem engrossar a aparência dos cílios, pois elas têm sido associadas a lesões graves, incluindo cegueira.

Fique de olho nos Parabenos, conservante mais comum encontrado em cosméticos, incluindo maquiagem, hidratantes e produtos para cabelo. Um estudo descobriu parabenos em tumores de mama, apesar de alguns pesquisadores concluírem que é "improvável" que a quantidade de parabenos em cosméticos possa levar ao câncer. A opção para quem se preocupa com isso é encontrar produtos sem o parabenos. Cosméticos tendem a estragar sem conservantes, mas o parabenos não é a única opção. Alguns produtos utilizam a vitamina C (ácido ascórbico) ou vitamina E (acetato de tocoferol), como conservantes.

Por falar em maquiagem, caso você pense em usar no seu olho aquela sombra cintilante da Era-discoteca, esqueça. Os conservantes utilizados na maquiagem podem, ao longo do tempo, permitir que as bactérias cresçam. Qualquer tipo de maquiagem vencida, fora da data de validade, deve ser jogada fora imediatamente, sob risco de, no mínimo, se contrair uma infecção ocular. Recomenda-se o uso de maquiagem mineral, que contém menos conservantes que os cosméticos regulares.

(Fonte: WebMD)

Óculos, lentes e a validade do exame oftalmológico

A verdade dói, mas precisa ser dita: todos nós apresentaremos, em um momento da vida, algum erro de refração, e, então, quando este momento chegar, teremos que optar pelo uso de óculos, de lentes de contato ou até mesmo na possibilidade de uma cirurgia refrativa.  

Refração é o grau dióptrico do olho para enxergar perfeitamente. Às anomalias deste estado óptico são chamadas de erros de refração. Miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia – a popular “vista cansada” – são as mais comuns alterações da acuidade visual relacionada a erros de refração.

No Brasil, a prescrição de óculos é uma arte delegada aos oftalmologistas e o exame divide-se em uma parte estática e outra dinâmica, subjetiva, relacionada a informação transmitida ao médico pelo paciente.

No caso do uso de lentes de contato, o usuário pode estar bem com as lentes e alguns dias depois, apresentar sintomas de desconforto ocular ou uma reação alérgica, mesmo tendo passado por exame oftalmológico dias antes.

Na teoria, a validade de um exame oftalmológico convencionalmente é de 6 (seis) meses, porém existem fatores independentes da vontade do médico ou do paciente, que podem provocar mudanças significativas no olho e, consequentemente, alterar o grau dos óculos, antecipando um retorno ao médico. Alguns destes fatores são a diminuição da acomodação,  catarata, diabete, alteração na curvatura da córnea, entre outros.

De qualquer forma, passados mais de 6 meses do último exame, é sempre importante uma nova avaliação no grau antes de trocar a armação dos óculos. Alguns especilaistas aconselham, inclusive, uma visita ao oftalmo sempre que for preciso uma troca (no caso de quebra da armação, por exemplo) ainda que não tenha passado este período de validade do exame.

(Fonte: Soblec)

Alergia ocular, mais irritante do que perigosa

Se os olhos são, de fato, a janela da alma, que imagem estamos refletindo se eles se apresentam vermelhos, inchados, lacrimejantes, coçando com uma tremenda reação alérgica? Alergias oculares podem ser muito angustiantes e são uma razão comum para visitas ao alergista, oftalmologista, e até mesmo à sala de emergência. Ocasionalmente, as alergias oculares graves causam sérios danos que podem ameaçar a visão.

Estas alergias oculares geralmente estão associadas a outras doenças alérgicas, principalmente febre do feno (rinite alérgica) e eczema atópico (dermatite). As causas de alergias oculares são semelhantes aos da asma e febre do feno. Medicamentos e cosméticos podem desempenhar um papel significativo em causar tais alergias. Outras doenças oculares (por exemplo, infecções como a conjuntivite) são frequentemente confundidas com alergia ocular. Qualquer tipo de irritação, seja ambiental, infecciosa, feita pelo homem ou não, pode causar sintomas consistentes de alergias oculares.

Os olhos são um alvo fácil para as alergias porque, quando os abrimos, a conjuntiva fica diretamente exposta ao ambiente sem a ajuda de um sistema de filtragem, como os cílios ou os cabelos comumente encontrados no nariz. As pessoas que são mais suscetíveis à alergia ocular são aquelas com histórico de rinite e eczema alérgico e aquelas com uma família com forte histórico de alergia.

O cenário para o desenvolvimento dos sintomas de alergia é praticamente o mesmo para os olhos, como que para o nariz. O resultado é coceira, queimação, olhos lacrimejantes e que se tornam vermelhos e irritados devido à inflamação, o que resulta em congestionamento. As pálpebras podem inchar, mesmo ao ponto de fechar por completo. Por vezes, a conjuntiva incha com fluido e sobressai a partir da superfície do olho, semelhante a uma "ramificação" no olho. Estas reações podem também induzir a sensibilidade à luz. Normalmente, ambos os olhos são afetados por uma reação alérgica. Ocasionalmente, apenas um olho é envolvido, sobretudo se atingido por um alérgeno. Isso faz com que os mastócitos liberem mais histamina.

O prognóstico é favorável para a maioria dos pacientes com alergias oculares. Normalmente os sintomas desaparecem rapidamente com um tratamento ou quando o alérgeno agressor não se apresentar mais. Infelizmente, os sintomas podem reaparecer dependendo da causa da alergia ocular. As complicações são muito raras, mas o especialista deve ser procurado imediatamente em caso de dor ou perda de visão ou até nos casos de sintomas que não se resolvam dentro de 12 horas.

De qualquer forma, a prevenção é a base do tratamento da alergia. É especialmente importante evitar contato com os componentes alergênicos. Além disso, esfregar os olhos é um gatilho físico e, portanto, deve ser evitado.

(Fonte: WebMD)

A hipertensão e os problemas oculares

Segundo pesquisa do Ministério da Saúde realizada em 2010, a hipertensão atinge 23.3% dos brasileiros e o sal é apontado como o grande vilão por ser a maior causa da doença.

Considera-se que a pessoa é hipertensa quando, ao se medir a pressão arterial em repouso, obtém-se valores acima de 14 por 9. Esses são os números de corte. Acima deles, a pressão é considerada elevada; abaixo, é normal. Esse valor independe da idade, tanto faz se a pessoa tem 20 ou 60 anos.

A Sociedade Brasileira de Hipertensão recomenda que a pressão arterial deva ser medida regularmente, no mínimo, uma vez por ano, inclusive por aqueles que não têm ou desconhecem ter a doença. A recomendação se aplica também às crianças, a partir dos três anos de idade. Já os hipertensos devem verificar a pressão constantemente.

Diretamente ligada aos problemas de coração, a doença pode afetar a visão. Principalmente, no leito vascular de órgãos alvo, dentre estes, os olhos. O diagnóstico precoce dos sinais e lesões referentes à retinopatia hipertensiva (distúrbio de visão que ocorre quando a pressão arterial torna-se extremamente elevada) permite avaliar a gravidade da hipertensão arterial, e, principalmente, realizar um acompanhamento evolutivo das lesões orgânicas hipertensivas como hemorragias na retina, microaneurismas, exudatos - extravasamento de gordura - espasmos arteriolares e estase de papila.

Outra complicação decorrente da hipertensão é a obstrução da circulação sanguínea retineana que ocorre, principalmente, em indivíduos idosos com histórico de glaucoma, diabetes, hipertensão arterial ou doenças que provocam alterações na coagulação do sangue.

As alterações permanentes da visão por causa da hipertensão incluem, ainda, o crescimento de novos vasos sanguíneos anormais na retina e o desenvolvimento do glaucoma. Além dos problemas de visão, a hipertensão pode causar derrames cerebrais, insuficiência cardíaca e renal, além de infarto.

(Fonte: JB On Line)

Maquiagem e Carnaval. Tudo a ver

Sempre que fala sobre visão das mulheres, Saúde Visual alerta para o perigo de se emprestar maquiagem (ou de se pegar emprestada). E que outra época do ano tem maquiagem em excesso senão no carnaval, para compor aqueles visuais cheios de brilho? Não por acaso, é durante o Carnaval e nos dias posteriores à folia que os oftalmologistas recebem nos consultórios pacientes com alergias e contaminação das córneas provocadas pelo mau uso de maquiagem.

Aliás, em se tratando de carnaval, a questão da maquiagem usada ou emprestada também vale para os homens e para as crianças, já que todos gostam de extrapolar no visual neste período. Então o alerta, desta vez, vai para toda a família!

Além da maquiagem por empréstimo, outro problema frequente é o uso das maquiagens vencidas, o que pode causar desde uma simples irritação até a perda da visão. Por isso, é essencial fazer a remoção cuidadosa da maquiagem toda noite para manter a saúde dos olhos. Independente do tipo de produto aplicado na remoção, os movimentos devem ser feitos sempre em direção ao nariz, porque movimentos no sentido contrário podem abrir a pálpebra inferior do globo ocular, facilitando a penetração de impurezas nos olhos.

Para quem usa lente de contato, a dica é colocá-las somente após terminar a maquiagem para diminuir os riscos de contaminação. Além disso, deve-se evitar passar maquiagem na parte interna dos olhos. O produto deve ser usado dos cílios para fora. Ao final, é importante lavar pincéis e esponjas. Se houver irritação ou coceira na área dos olhos, deve se suspender o uso da maquiagem e procurar um oftalmologista.

Os problemas mais comuns decorrentes do mau uso de cosméticos são olho seco, alergia, inflamação, irritação e contaminação da conjuntiva ou córnea. Visão embaçada, vermelhidão, coceira, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento, fotofobia, inchaço das pálpebras e secreção são os sinais de alerta que indicam a necessidade de consulta imediata para que tudo não acabe na quarta-feira – e no consultório...

(Fonte: Assessoria de Comunicação Hospital de Olhos Paulista)

Na sua lista de check-ups está a dos olhos?

É fato que, a partir de uma certa idade, os médicos recomendam que as pessoas façam um check-up anual para averiguar a saúde do corpo. Verifica-se, entre outros, o coração, os ossos, a cabeça, a musculatura. Mas... e os olhos?

Pouca gente leva em conta que um check-up ocular também é uma importante medida preventiva. Na maioria das vezes, as pessoas só buscam um especialista quando sentem algum tipo de desconforto visual.

O ideal é definir uma época do ano para realizar os exames de rotina e acompanhar com tranquilidade a evolução da visão garantindo seu melhor rendimento em cada fase da vida, aconselha o oftalmologista Canrobert Oliveira, do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB).

Um check-up ocular é uma avaliação clínica normal no consultório do oftalmologista, seguida de uma aferição da pressão ocular e de um exame de fundo de olho.

Como alguns problemas de visão não apresentam qualquer sinal, um exame de rotina pode detectá-los a tempo. É o caso do glaucoma, responsável pelo maior número de cegueiras irreversíveis no mundo e que raramente dá sinais perceptíveis de sua evolução.

O descolamento de retina é outra situação que não emite sinais prévios e quando aparece exige atendimento urgente sob o risco de perda irreversível de visão.

As dificuldades de visão se manifestam em diferentes fases da vida e vão além das distorções refracionais e da catarata. Por isso, a primeira avaliação deve ocorrer ainda na maternidade, com o teste do olhinho. Antes de completar um ano, a criança deve visitar o oftalmologista para averiguar se está com todas as condições para desenvolver sua visão com qualidade.

Depois, uma nova visita ao oftalmologista deverá ser marcada para antes da alfabetização, uma vez que o olho humano completa o desenvolvimento funcional definitivo em torno de seis ou sete anos de idade.

A partir daí, como é pelos olhos que recebemos cerca de 90% das informações, o ideal é visitar o oftalmologista anualmente já que o olho também envelhece. Entre os 13 e os 20 anos de idade, por exemplo, além da miopia, da hipermetropia e do astigmatismo serem frequentes, outras manifestações de irregularidades visuais, como o ceratocone, também é comum nesta fase da vida.

Uma alternativa avançada de solução para as irregularidades visuais que surgem nesta fase está nas cirurgias personalizadas para a correção de grau e nas técnicas de contenção do desenvolvimento do ceratocone.

Já com a chegada dos 40 anos a visita ao oftalmologista já se faz em busca de uma solução que elimine as dificuldades de visão decorrentes da presbiopia, a popular vista cansada. E, aos 60 anos, um diagnóstico de catarata torna-se um risco real de cegueira, porém reversível com o auxílio de cirurgias.

(Fonte: Assessoria de Imprensa do Hospital Oftalmológico de Brasília - HOB)

Pesquisa detecta aumento da retinopatia da prematuridade no Brasil

Uma pesquisa da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) com 4.000 bebês prematuros atendidos no Hospital São Paulo, apontou uma incidência de 30% da retinopatia da prematuridade, a segunda maior causa de cegueira infantil, perdendo apenas para as infecções. Este número representa quase um terço dos bebês prematuros - crianças nascidas com peso inferior a 1.500 gramas ou antes de 32 semanas de gestação.

Nestes bebês, os vasos sanguíneos da retina, parte do sistema nervoso central, são muito imaturos. Fora do útero materno, começam a se desenvolver de maneira anormal causando hemorragias e descolamento da retina, o que pode levar à cegueira. Os bebês prematuros necessitam de níveis altos de oxigênio e aqueles que tiveram infecções generalizadas (sepsis) tem maior risco de ter a doença.

Apesar dos números inconclusivos, os médicos brasileiros tem detectado um aumento da doença por causa de um maior índice de sobrevivência dos prematuros nas UTIs neonatais. Embora na maioria dos casos a doença não evolua para a cegueira, é fundamental que o bebê faça o exame de fundo de olho (o populat “Teste do Olhinho) ainda no primeiro mês de vida.

Porém, segundo a médica Nilva Moraes, coordenadora do ambulatório da retina do Instituto da Visão, ligado à Unifesp e elaboradora da pesquisa, a falha de encaminhamento precoce pelos pediatras e a falta de preparo de muitos oftalmologistas para fazer o diagnóstico e o tratamento corretos, tem sido responsáveis pela grande quantidade de crianças cegas no país em razão dessa doença. A pesquisa aponta que, só no estado de São Paulo, ocorrem quase mil casos/mês.

Dos bebês que tem retinopatia, 5% acabam ficando cegos. Com diagnóstico e tratamento precoces, somente 0,5% dos bebês sofrem com as sequelas da doença. Já a partir do segundo mês, a chance de deslocamento total da retina sobe para 15%. Em mais de 80% dos casos, a doença regride de forma espontânea.

Ainda de acordo com a dra. Nilva, no ambulatório, onde são atendidos cerca de 40 bebês vindos de todo o país, semanalmente, a incidência da doença é de 60%. Muitos destes bebês ainda estão na incubadora e pelo menos dois deles já chegam com deslocamento de retina, situação que pode levar à baixa visão ou à cegueira.

(Fonte: ADEVA - Associação de Deficientes Visuais e Amigos)

Dicas importantes para o controle da conjuntivite

Segundo dados divulgados pela American Academy of Ophthalmology, nos Estados Unidos, três milhões de dias letivos são perdidos anualmente por causa da conjuntivite, a famosa vermelhidão e inflamação das membranas que cobrem os brancos dos olhos e das membranas na parte interna das pálpebras.

No verão, a temperatura aumenta e as bactérias têm mais facilidade para se reproduzir o que faz a estação mais quente do ano ser um período propício para o desencadeamento de algumas doenças – e a conjuntivite é uma delas, e que precisa ser bem controlada para não evoluir para um quadro mais agressivo.

Tanto no inverno como no verão a doença tem picos de contaminação e o principal veículo transmissor é a mão. Os sintomas costumam permanecer por duas semanas e, além de medicamentos prescritos por um especialista, podem ser necessárias compressas mornas para aliviar o desconforto.

Como as crianças costumam ser as mais afetadas, conforme detectou a pesquisa estadunidense acima mencionada, os pais devem prestar bastante atenção em alguns fatores importantes para o controle da conjuntivite, caso seu filho contraia a doença. Por exemplo, além da criança que está com conjuntivite, todos da família devem aumentar a frequência com que lavam as mãos, a fim de evitar o transporte do agente causador e a contaminação da doença.

É preciso, também, evitar coçar os olhos para não piorar o quadro. As crianças de pouca idade não possuem maturidade para compreender os cuidados da transmissão e coçam os olhos quando sentem desconforto, fazendo com que o quadro se torne mais intenso e duradouro. Às vezes, pela manhã, a secreção produzida pelo olho fica cristalizada e difícil de remorver. Nesse caso, deve-se usar água morna para ajudar na limpeza.

Durante o período de crise, os pais devem fazer com que a criança utilize lenços e toalhas descartáveis, além de trocar lençol e fronha mais frequentemente, pois a higiene é um importante aliado no combate à conjuntivite. Assim, é altamente recomendável que os ambientes frequentados pela criança estejam livres de pó e poeira. Vale a pena umidificar o quarto durante a noite, principalmente nos dias mais quentes e secos, evitando o uso de ar-condicionado, que pode agravar o quadro. No decorrer do dia, pode-se fazer compressas com água filtrada e gelada, pois isso baixa a temperatura do olho e, além da sensação de bem-estar, faz com que o vírus perca a força.

Por fim, mesmo depois da doença devidamente tratada, deve-se evitar usar pertences de outrem. Cremes, maquiagens, óculos de sol, etc. E isso vale tanto para os adultos, como para as crianças – que aprendem com o exemplo dos pais.

(Fonte: Assessoria de Comunicação Eye Care Hospital de Olhos)

Exames oftalmológicos - Parte 2

Saúde Visual continua apresentando, em ordem alfabética, alguns exames oftalmológicos que são utilizados para prevenir, diagnosticar ou tratar as doenças oculares a fim de que nossos leitores conheçam um pouco mais sobre cada um deles.

  • Paquimetria ultrassônica: Mede a espessura da córnea com um ultrassom, utilizado em casos de glaucoma, ceratocone, cirurgia refrativa, edema de córnea e outras doenças. Trata-se de um exame rápido, que exige que o paciente fixe os olhos em um ponto determinado pelo médico, assim a sonda ultrassônica mede especificamente a espessura corneal. É necessário a suspensão do uso de lentes de contato 5 dias antes do exame.
  • Rosa Bengala: Indicado para pacientes que possuem olhos secos, pois avalia o grau de desvitalização das células da superfície da córnea e conjuntiva. Um produto que leva o nome do exame é utilizado no procedimento.
  • Sensibilidade ao Contraste: Analisa o desempenho da visão em níveis de iluminação diferenciados, por conta de diversas doenças oculares reduzirem a acuidade de contraste da luz, como doenças da córnea, catarata e degeneração da retina. O exame é indolor e realizado em um ambiente com iluminação reduzida. O paciente lê uma tabela com letras pequenas e descreve os estímulos em listras projetadas. É necessário levar ao avaliador os óculos e/ou lentes recentemente usadas e realizar a avaliação utilizando-as.
  • Teller: Avalia a visão da criança, estudando a forma como os olhos dela trabalham durante os estímulos. São mostrados cartões com listras cada vez mais estreitas, até que a criança não manifeste nenhuma preferência. As menores listras percebidas pela criança correspondem à sua acuidade visual. Observa-se, através de um orifício localizado no meio do cartão, o movimento que a criança realiza para fixar um lado ou o outro.
  • Teste de Ishirara: Analisa a percepção das cores, indicada para daltonismo, doenças do nervo óptico, entre outras. O exame consiste na exibição de uma série de cartões coloridos, cada um contendo vários círculos feitos de cores ligeiramente diferentes das cores daqueles situados nas proximidades. Seguindo o mesmo padrão, alguns círculos estão agrupados no meio do cartão de forma a exibir um número que somente será visível pelas pessoas que possuem visão das cores. Ao todo são exibidas 32 placas para identificação dos algarismos ocultos entre os círculos. O número de acertos pode variar conforme o grau e o tipo de daltonismo.
  • Teste de Schimer: Uma dobra pequena de fita de papel é aplicada sob a pálpebra inferior. O comprimento da fita umedecida é medido, avaliando assim a produção de lágrimas.
  • Teste ortóptico: Analisa a movimentação ocular e percepção de estímulos visuais, caracterizando detalhadamente o estrabismo, nistagmo e outras condições. A avaliação determina o alinhamento ou desvio ocular em todas as posições do olho, além de testes sensoriais do uso simultâneo dos olhos, percepção simultânea das imagens e visão em terceira dimensão. Após o exame é necessário realizar exercícios ortópticos no próprio consultório ou até mesmo em casa.
  • Tonometria de Aplanação: Utilizado para medir a pressão intra-ocular, diagnosticando assim o glaucoma. Também utilizado para avaliar se os colírios usados para o tratamento da doença apresenta melhorias.
  • Tonometria de Contorno Dinâmico: Também conhecido como Tonometria de Pascal, mede a pressão intraocular, fornecendo um outro parâmetro chamado Amplitude de Pulso Ocular, ou seja, uma medida contínua da perfusão ocular, refletindo o fluxo sanguíneo de acordo com o pulso cardíaco. Para se chegar a um resultado, é necessário utilizar um sensor eletrônico no centro de uma ponteira, responsável por registrar a pressão intraocular 100x por segundo durante todo o ciclo cardíaco. Este aparelho é acoplado a uma lâmpada de fenda, para fornecer automaticamente as medidas no visor de cristal liquido, e consequentemente, exportados para a tela do computador. É necessário suspender o uso de lentes de contato no dia do exame.
  • Topografia de córnea: Realiza o mapeamento topográfico do relevo da córnea. Também colabora para a identificação precoce de doenças. Ajuda na adaptação de lentes de contato, no diagnóstico para cirurgias refrativas, catarata e transplantes de córnea. Para se obter um resultado, o aparelho projeta anéis luminosos na córnea, capturando a imagem por uma câmera e repassando para um computador, que apresenta o resultado calculado por um mapa, especificando cada região com cores diferenciadas. O paciente deve suspender o uso das lentes de contato (caso já seja usuário) cinco dias antes do exame ser feito. Caso o médico autorize o uso, deve constar essa informação no pedido do exame.
  • Ultrassonografia: Realizado com uma sonda em contato com a pálpebra fechada. O paciente deve movimentar os olhos conforme o especialista solicita, assim diferentes regiões dos olhos são examinadas. A intenção é diagnosticar descolamento de retina, hemorragia, luxação de cristalino, lesões, tumores, entre outras diversas doenças.

Fazendo sol ou não, use óculos com proteção

O verão está aí com força total no calor - e nos raios solares. Então o leitor pode pensar que estamos insistindo muito neste assunto, mas o site se chama Saúde Visual não é à toa. Afinal, já mostramos nesta matéria que apenas 15% das mulheres carregam filtro solar na bolsa e 25% óculos de sol, segundo pesquisa feita pelo Grupo Datastore com 1,2 mil mulheres. Nos dias ensolarados, usar óculos com filtro especial contra os raios é um dos itens que devem constar da lista de prioridades de todo cidadão, pois quem se expõe ao sol sem proteção tende a sofrer com doenças como a catarata e a degeneração macular, além de outros problemas oculares.

Óculos de sol devem estar no rosto de quem trabalha na rua ou passa muito tempo ao ar livre. E, mesmo quando se tratar de uma saidinha breve, deve-se utilizar o acessório. Inclusive nos dias nublados. Pois é, se você já sorriu ao ver alguém de óculos escuros num dia sem sol, saiba que os olhos recebem a parte da radiação que atravessa as nuvens.

E não importa a cor das lentes, o importante mesmo é a presença da substância que bloqueia os raios ultravioletas. Tonalidades capazes de distorcer demais as cores do mundo real acabam irritando os usuários, mas não diz respeito à proteção contra o sol. As lentes escuras farão diferença, de fato, para quem sofre de fotofobia (aversão à luz).

Além da proteção contra a radiação solar, é importante que as lentes sejam de marca confiável já que o principal segredo de um bom par de óculos de sol está em suas lentes. Algumas já recebem substâncias que bloqueiam os raios durante a sua fabricação enquanto outras passam por um tratamento depois de prontas no qual é aplicada uma substância transparente que tem a ação de um escudo.

Por fim, mas não por último, é bom lembrar também que, apesar de não existir idade mínima para criança começar a usar óculos escuros, especialistas concordam que aos 8 meses de idade ela já pode ganhar um e que a partir dos 2 anos não dá para postergar o hábito.

(Fonte: Saúde Abril)

Exames oftalmológicos - Parte 1

O Saúde Visual está sempre destacando a importância de se procurar um oftalmologista regularmente já que muitas das doenças visuais podem ser diagnosticadas com certa antecedência e, assim, serem tratadas com 100% de sucesso.

Agora, vamos apresentar em ordem alfabética, alguns exames oftalmológicos que são utilizados para prevenir, diagnosticar ou tratar as doenças oculares a fim de que nossos leitores conheçam um pouco mais sobre cada um deles.

  • Acuidade Visual é o exame que avalia o potencial da visão em pacientes que farão cirurgia de catarata, informando o nível de melhora da visão pós-cirurgia. Basicamente, ele consiste em um teste que utiliza um letreiro luminoso no qual aparecem letras ou números, e que o paciente deve dizer o que enxerga. Em alguns casos a pupila é dilatada para obter um resultado melhor na avaliação. No dia do exame, aconselha-se suspender o uso de lentes de contato sendo necessário, porém, levá-las para avaliação.
  • Muito utilizado para implantes, como cirurgia da catarata, a Biometria Ultrassônica serve para medir o comprimento axial do olho e utiliza dados de ceratrometria para calcular o valor da lente intraocular. Uma sonda é utilizada e aplicada à superfície da córnea, emitindo sons em alta frequência. Com as ondas refletidas durante um período de tempo, é possível calcular a distância entre as córneas. Neste caso, recomenda-se suspender o uso de lentes de contato 3 dias antes do exame, caso já seja um usuário.
  • Biomiscropia de fundo é um exame de rotina que inspeciona as estruturas do segmento posterior com aumento de iluminação adequada. O paciente senta em frente ao aparelho, que possui uma lâmpada de fenda e o especialista utiliza uma lente especial para a avaliação, depois de dilatar as pupilas do examinado.
  • Campimetria é um exame utilizado para avaliação de defeitos causados no campo visual por conta de doenças neurológicas que detecta e quantifica anormalidades no campo visual, além de monitorar a evolução de tratamentos clínicos e/ou cirúrgicos. O exame é feito com o auxílio de um programa que estimula com luz vários pontos da retina e o paciente responde a esses estímulos utilizando um controle manual. Dependendo do resultado que se deseja obter, os estímulos podem ser diferenciados. A Campimetria é muito utilizado em casos de neuropatia, glaucoma e alterações retinianas e plástica ocular.
  • Estereofoto da papila é utilizado para acompanhar a evolução de pacientes com glaucoma, edema de papila, alterações no nervo óptico ou suspeita das respectivas doenças. Uma fotografia da papila ou disco óptico é tirada. A luz forte utilizada pode incomodar um pouco durante o procedimento, podendo causar até fotofobia temporária. Como há dilatação da pupila, é necessário que o paciente esteja acompanhado. E não se aconselha o uso de lentes de contato durante o exame.
  • Exofalmometria é um exame simples, realizado em adultos e crianças com uma régua ocular que mede o grau de protusão do globo ocular. Auxilia o diagnóstico de doenças orbitárias, como tumores e hipertireoidismo.
  • Fundoscopia serve para detectar lesões ocasionadas pelo glaucoma, doenças do nervo óptico e de retina. Consiste em deixar o paciente em um ambiente com baixa iluminação, evitando a contrição da pupila, despertada pela luz. O aparelho utilizado permite observar as estruturas do olho através da pupila, após a dilatação das vistas.
  • Gonioscopia utiliza lentes especiais apoiadas na córnea, o que permite ao especialista estudar o ângulo em que a íris se encontra com a córnea. É um exame ideal para pacientes com suspeita de glaucoma e é necessário o uso de colírio anestésico para realizá-lo.
  • Mapeamento da retina mostra resultados específicos e detalhados da visão. Deve ser realizado pelo menos uma vez por ano e é o mais utilizado, pois problemas na retina só se manifestam em estágios avançados, e com ele é possível obter um diagnóstico precoce das alterações causadas por diversas doenças. O paciente recebe uma projeção de luz no fundo do olho após a dilatação da pupila e a imagem refletida é observada por uma lente utilizada pelo especialista.
  • Microscopia Especular de Córnea permite a análise quantitativa e qualitativa das células, como formato, tamanho e quantidade e são muito úteis em pré-operatórios de cirurgias de catarata, glaucoma, transplante de córnea e outras doenças. De uma forma simples, podemos dizer que este exame colabora para a exposição do comportamento da córnea do paciente depois de uma agressão cirúrgica e é necessário suspender o uso de lentes de contato no dia do exame.
  • Orbscan é um exame que analisa todas as camadas da córnea simultaneamente: curvatura, diâmetro, elevações, espessura e profundidade da câmara anterior. É um procedimento utilizado em casos de pacientes que farão cirurgias refrativas, catarata, tratamento clínico ou cirúrgico. Para obter um bom resultado, o exame consiste em capturar imagens sem contato direto com os olhos do paciente. Por isso, recomenda-se suspender o uso de lentes de contato 5 dias antes do exame.

Diabético tem mais chances de ficar cego

Dados do Ministério da Saúde apontam o diabetes como a terceira doença que mais mata no Brasil. Caracterizada pelo aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue, a patologia pode causar várias complicações à saúde, como, excesso de sono, cansaço, complicações cardíacas, derrame cerebral, insuficiência renal, amputação e problemas na visão, entre elas, a cegueira – e isso faz do diabetes é a primeira causa de cegueira em pessoas na faixa etária economicamente ativa, entre 25 e 55 anos. Estima-se que entre 5% e 8% dos pacientes cegos no mundo são em decorrência de retinopatia diabética.

Segundo o Dr. Renato Braz, chefe do Departamento de Retina e Vítreo do Hospital de Olhos INOB, “o paciente com diabetes tem 25 vezes mais chance de desenvolver cegueira que um não diabético. Cerca de 80% dos pacientes diabéticos apresentarão algum grau de retinopatia diabética após 25 anos de instalada a doença”. Aproximadamente 6,1% da população brasileira têm diabetes e 50% desenvolverão retinopatias, perfazendo total de 5,5 milhões de pessoas com a doença.

Como não provoca dores, grande parte dos diabéticos só descobre a enfermidade ao fazer um teste de glicemia ou quando surgem as já mencionadas complicações, com destaque para a visão embaçada, resultado de defeitos nas paredes dos pequenos vasos sanguíneos da retina, a região conhecida como fundo de olho. Este enfraquecimento da parede dos vasos provoca a formação de microaneurismas, que frequentemente extravasam sangue, causando hemorragias e infiltração de gordura, um edema que provoca uma piora gradativa da visão.

Em casos mais avançados ocorrem hemorragias severas e descolamento tracional da retina, que podem resultar em perda total da visão. A boa notícia é que estas alterações podem ser controladas e evitadas: os modernos tratamentos disponíveis hoje para o cuidado da retinopatia diabética reduzem em mais de 90% o risco de cegueira, desde que iniciados precocemente e auxiliados pelo fundamental controle clínico dos níveis de glicose sanguínea.

(Fonte: Tríplice Comunicação)

Aquecimento Global pode dobrar quantidade de pólen em 2040

O fim do mundo está sendo aguardado mais uma vez, agora para o dia 21 de dezembro. Mesmo antes de confirmarmos que se trata de mais um falso alarmismo como tantos outros sobre o mesmo assunto, um novo ano surge no calendário com previsões pessimistas. Se você é alérgico a pólen, prepare-se!

Segundo Leonard Bielory, professor de Previsão Ambiental da Universidade Rutgers e médico assistente na Robert Wood Johnson University Hospital em New Jersey, EUA, até 2040 teremos cerca de duas vezes mais a quantidade de pólen que temos agora.

Para Bielory, as mudanças climáticas têm efeitos importantes sobre a produção de pólen, os seus níveis, quanto tempo ele permanece no ar e seu pico. Fatores como temperatura e precipitação pluviométrica podem ajudar a prever a produção de pólen de gramíneas e árvores.

Estudos anteriores tentaram prever efeito do clima sobre o pólen, mas a maioria se preocupa com alguns fatores apenas, tais como temperatura e precipitação. Bielory vai além disso. Ele também considerou o desenvolvimento econômico, crescimento e outros fatores ao longo do tempo. Assim, ele determinou a data de início da temporada, quanto tempo iria durar, e quanto pólen seria produzido anualmente.

"O que constatamos é que o pólen aumenta e aumenta", diz ele. Desta forma, em 2040 o nível de pólen no ar estaria na casa de duas vezes mais do que temos agora. E o que temos agora já não é bom para os alérgicos. Além das doenças respiratórias, pálpebras e cílios podem coçar a ponto de ferir a pele ao redor dos olhos e até mesmo desencadear uma infecção ocular.

(Fonte: WebMD)

O que dizem seus olhos diante da Tv

Um estudo realizado por uma equipe da Universidade do Sul da Califórnia, Estados Unidos, descobriu que o movimento dos olhos pode indicar uma série de doenças neurológicas como Alzheimer, Síndrome Alcoólica Fetal (ou Transtorno do Espectro Alcoólico Fetal) e hiperatividade (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).

Os exames típicos para detectar esses problemas neurológicos, que envolvem disfunções do controle ocular e de atenção, passam por avaliações clínicas, tarefas comportamentais e neuroimagens, o que torna o diagnóstico caro, demorado, e ainda com os resultados influenciados pela capacidade do paciente em entender e atender às instruções.

Mas, segundo os pesquisadores, todos eles podem ser facilmente identificados analisando como os pacientes movem seus olhos enquanto assistem TV durante o período de 20 minutos.

Os dados do rastreamento dos olhos são combinados com dados do movimento ocular médio de indivíduos normais e de um modelo computacional de atenção visual, gerando 224 mensurações quantitativas que serão analisadas por um programa de computador que, então, irá identificar as características que diferenciam os portadores de cada uma das condições neurológicas.

Apenas rastreando o movimento dos olhos, a nova técnica conseguiu identificar portadores da doença de Alzheimer com 89,6% de precisão. Já crianças com síndrome de déficit de atenção e hiperatividade foram identificadas com 77,3% de precisão.

(Fonte: Portal Opticanet)

Ar de dentro dos aviões pode causar diversas doenças oculares

Houve um aumento considerável no tráfego aéreo brasileiro, seja para voos domésticos ou internacionais. O fato é que, com mais gente viajando, mais se faz necessário tomar algumas precauções, principalmente aqueles que vão passar muitas horas dentro do avião. A maioria das pessoas pensa nos remédios para enjoos e esquecem de que um bom colírio lubrificante deve estar presente nesta lista.

Acontece que a qualidade do ar que se respira dentro dos aviões vem sendo questionada pelos passageiros ao longo dos últimos anos e apontada como um dos causadores de várias doenças, dentre elas a Síndrome do Olho Seco, que causa o ressecamento dos olhos, deixando a córnea e as conjuntivas desprotegidas e mais susceptíveis a infecções. A umidade relativa do ar dentro dos aviões pode ser comparada a regiões de clima árido e semiárido, pois gira em torno de 9 a 30%.

A síndrome é uma alteração em um dos três ingredientes da lágrima – água, proteína e gordura - e afeta cerca de 10% da população adulta em todo o mundo. O ar seco do interior dos aviões pode provocar o ressecamento dos olhos, pois é uma mistura de ar externo com ar condicionado. Além disso, ele é equipado com catalisadores de destruição em seus sistemas de ventilação, ou seja, um filtro, que deveria assegurar a retenção das partículas nocivas à saúde. Porém, algumas vezes ele pode deixar de cumprir seu papel e espalha bactérias que infestam o ambiente, em geral, sem ventilação, visto que lugares fechados garantem melhor desempenho do sistema.

Esta carga bacteriana, associada à diminuição da umidade relativa do ar potencializam a irritação da superfície dos olhos e o surgimento de olho seco, causado pela maior evaporação da lágrima. Ambientes inóspitos, com baixos níveis de umidade relativa do ar, como aviões, também são propícios ao surgimento de quadros transitórios de olho seco em pessoas, que em outras condições, não apresentariam essas alterações, além de agravar o quadro e piorar os sintomas de indivíduos que têm olho seco por outras causas.

Os sintomas oculares, mais frequentes em voos principalmente de longa duração, pela baixa umidade e ar reaproveitado, são sensação de areia nos olhos, irritação ocular, queimação, sensibilidade à luz, desconforto, vermelhidão e embaçamento visual. Quanto mais intensos, mais afetam a qualidade de vida das pessoas. O uso de lentes de contato também favorece o quadro de olho seco durante o voo.

Por isso, as principais dicas para os passageiros de avião, são em voos longos, usar colírios de lágrimas artificiais sempre que sentir desconforto ocular; lembrar de piscar; evitar utilizar o computador ou tablet por muito tempo durante o voo; sendo usuário de lentes, levar os óculos evitar dormir durante o voo.

(Fonte: Assessoria de Comunicação APÓS)

A inovadora lente contra raios UV

A Essilor Brasil acaba de lançar no mercado brasileiro as lentes Crizal UV, a primeira lente corretiva transparente que oferece a mais avançada proteção contra os nocivos raios ultravioleta (UV), causadores de nocivos efeitos pele. O que muitos ainda não sabem, porém, é que os olhos também necessitam de cuidados especiais já que os raios UV têm um impacto direto e, muitas vezes, irreversível na saúde visual, podendo provocar doenças oculares, tais como câncer da pálpebra e pterígio.

Atualmente as lentes oftálmicas bloqueiam de 95% a 100% destes raios danosos que incidem na face externa da lente. A nova e exclusiva tecnologia de Crizal UV protege também contra os raios UV refletidos na face interna da lente, ao mesmo tempo em que mantém nitidez de visão.

A inovação da Essilor envolve uma moderna tecnologia antirreflexo na face interna da lente que praticamente elimina o reflexo da radiação UV nos olhos, mantendo a transparência das lentes Premium. O lançamento da lente Crizal UV é um avanço que tem o potencial de impactar a vida de pessoas de todas as idades, com todos os tipos de necessidade corretiva.

A tecnologia Crizal Forte UV substitui a Crizal Forte e está disponível tanto para lentes transparentes quanto lentes fotossensíveis e polarizadas. As lentes Crizal UV têm 12 meses de garantia de resistência a arranhões que pode ser estendida por mais 12 meses mediante cadastro no site da Essilor.

(Fonte: Opticanet)

Nova promessa no combate à DMRI úmida

A empresa Bayer HealthCare Pharmaceuticals estima que o medicamento Eylia (aflibercepte), que foi recentemente aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já esteja disponível no mercado brasileiro no início de 2013.

Indicado para o tratamento da degeneração macular relacionada à idade (DMRI), doença que é a principal causa, em nível mundial, de perda da visão e cegueira irreversível em adultos maiores de 65 anos, o novo medicamento combate a DMRI úmida, a forma mais séria e grave da doença, que se caracteriza por um crescimento anormal de vasos sanguíneos que produzem extravasamento de sangue e fluído na mácula (parte da retina responsável pelo foco e possibilitando enxergar com maior clareza e definição).

A DMRI úmida é associada a uma deterioração na qualidade de vida, isolamento social, depressão clínica, aumento do risco de acidentes como quedas e fraturas de quadril e a uma entrada prematura nos centros médicos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a DMRI úmida afete 3 milhões de pessoas em todo o mundo, representando 8,7% de todos os casos de cegueira e 50% dos casos de cegueira em países industrializados. As projeções da OMS duplicam esta cifra para o ano de 2020 à medida que a população dos países industrializados envelheça.

O Eylia® é o um medicamento biológico, chamado de terapia anti-VEGF, pois reduz os níveis da proteína VEGF (fator de crescimento vascular derivado do endotélio) e inibe o crescimento de novos vasos sanguíneos, provocando a diminuição de fluído e sangramentos, melhorando desta forma a visão de pacientes com DMRI úmida.

O medicamento - primeiro da Bayer na área de oftalmologia -, já foi aprovado em outros países, como os Estados Unidos, a Austrália e a Colômbia. Sua aplicação é feita por meio de injeção intravítrea e deve ser injetado por três meses consecutivos e, posteriormente, a cada dois meses, o que representa uma vantagem significativa em relação ao tratamento disponível até o momento, à base de injeções e visitas médicas mensais.

(Fonte: Assessoria de Comunicação Bayer)

Seis dicas boas para os olhos

Para manter uma boa saúde ocular e proteger sua visão, selecionamos seis dicas que envolvem iniciativas saudáveis para os olhos com ítens como nutrição, estilo de vida e cuidados preventivos em geral.

1. Procure comer os melhores nutrientes para uma boa visão

Proteger seus olhos começa com a comida que você coloca no prato. Estudos têm mostrado que nutrientes como o ômega-3, os ácidos gordos, luteína, zinco e vitaminas C e E podem ajudar a evitar problemas de visão relacionados com a idade, como a degeneração macular e a catarata. Regularmente comer esses alimentos ajudam na boa saúde ocular:

Legumes, como espinafre e couve, salmão, atum e outros peixes oleosos, ovos, nozes, feijão e outras fontes de proteínas; laranjas e outras frutas cítricas ou sucos.

Comer uma dieta bem equilibrada também ajuda a manter um peso saudável, o que reduz o risco de diabetes do tipo 2. A diabetes é a principal causa de cegueira em adultos. 45% das pessoas com diabetes também desenvolvem a retinopatia diabética, o que prejudica a visão. Ter diabetes também aumenta o risco de glaucoma e catarata.

2. Chute o hábito de fumar para escanteio

Se você fuma, aqui está um bom motivo para deixar o tabaco. Fumar tem sido associado a um risco de aumento nos casos de catarata, lesão do nervo óptico e degeneração macular. Se você já tentou parar de fumar antes e não conseguiu, tente de novo. Estudos mostram que quanto mais vezes você tentar parar de fumar, o mais provável é que, em determinado momento, obtenha sucesso. 

3. Use óculos de sol

Há duas boas razões para se usar óculos escuros sempre que você passar algum tempo exposto ao sol:

Óculos de sol protegem os olhos do calor e o tipo certo de óculos de sol ajuda a proteger seus olhos dos raios ultravioleta (UV), já que uma demasiada exposição a este raios aumenta o risco de catarata e degeneração macular.

Ao escolher seus óculos de sol, ele precisa ser seguro, bem como elegante. Escolha óculos de sol que bloqueie 99 a 100% de ambos os raios - UVA e UVB. Lentes panorâmicas ajudam a proteger as laterais dos olhos. As lentes polarizadas trabalham bem para ajudar a reduzir o brilho durante a exposição ao sol.

Usuários de lente de contato tem a opção de usar lentes que oferecem proteção UV. Existem dois tipos disponíveis. Funciona para exposição solar intensa, tal como nas montanhas ou na praia, mas não pode ser um substituto para os óculos de sol. É melhor proteger as pálpebras do olho e da superfície para além da área coberta pelas lentes de contacto.

4. Utilize óculos de segurança em casa, no trabalho, e enquanto pratica esportes

Se você trabalha com materiais perigosos ou no trabalho ou em casa, o uso de óculos de segurança ou óculos de proteção pode proteger os olhos contra danos, perda de visão e cegueira.

Certos esportes carregam o risco de lesões nos olhos. Usando os óculos de proteção, tais como capacetes com máscaras de proteção ou óculos esportivos com lentes de policarbonato, pode se proteger os olhos contra algum tipo de lesão.

5. Afaste os olhos do computador

Olhar para um computador por muito tempo pode comprometer a visão. A díndrome da visão de computador (CVS) é uma condição que ocorre a partir de uso do frequente deste equipamento. Estudos sugerem que cerca de 90% das pessoas que usam um computador pelo menos três horas por dia sofrem de algum tipo de problema visual, como fadiga ocular, visão embaçada, dificuldade em focar a certa distância, olhos secos, dores de cabeça – e também no pescoço, nas costas e nos ombros.

Dentro deste caso, proteja a sua saúde ocular seguindo os seguintes passos:

Certifique-se de que seus óculos ou suas lentes de contato estão atualizadas e adequadas para o uso do computador.

Óculos ocupacionais podem ser necessários para algumas pessoas com a síndrome. Uma única lente bifocal pode ajudar a aumentar a percepção de contraste e filtrar o brilho e a luz reflexiva e reduzir os sintomas da fadiga ocular.

Posicione o seu computador, de modo que seus olhos fiquem em um nível superior ao do monitor. Isso permite que você olhe um pouco para baixo na tela. Tente evitar o brilho no seu computador a partir de janelas e luzes elétricas. Use uma tela antirreflexo, se necessário. Escolha uma cadeira confortável, posicionando-a de modo que seus pés fiquem no chão.

Lembre-se de piscar frequentemente, o que pode ajudar a prevenir os olhos secos e de descansar os olhos olhando a 20 metros de distância por 20 segundos a cada 20 minutos. A cada duas horas, levante-se e faça uma pausa de 15 minutos.

6. Visite o seu oftalmologista regularmente

Todos, até mesmo as crianças pequenas, devem ter seus olhos examinados regularmente. Isto é particularmente importante para uma boa saúde ocular, bem como a saúde em geral. Realizar exames de vista regularmente pode ajudar a proteger a vista e garantir que você está enxergando bem.

Com a idade, aumentam os riscos de algumas doenças oculares, como o glaucoma, que não tem sintomas. Então, é possível ter glaucoma e não saber. Grandes avanços médicos contra a degeneração macular, glaucoma, catarata podem ajudar as pessoas com essas condições a manter sua visão. Ao fazer exames oftalmológicos regulares, você pode identificar outros problemas oculares no início, quando eles são mais fáceis de tratar.

Dependendo de suas necessidades, você pode visitar um optometrista ou um oftalmologista para um exame oftalmológico completo. Oftalmologistas são médicos que se especializam em oftalmologia. Eles podem fornecer cuidados com a visão geral, o tratamento de doenças oculares e até realizar cirurgia ocular. Optometristas prestam os cuidados oftalmológicos e tratam algumas doenças oculares, mas não realizam cirurgias.

Um exame oftalmológico completo para proteger seus olhos pode incluir seu histórico médico pessoal e da sua família, testes de visão de perto e de longe para ver se você tem miopia, hipermetropia, astigmatismo (curvatura da córnea, que causa visão desfocada), ou presbiopia (alterações relacionadas com a idade de visão), testes para ver o quão bem os olhos trabalham juntos e testes de pressão ocular e do nervo óptico para determinar se você tem glaucoma.

Você pode fazer outros testes conforme necessário. Por exemplo, se você usa lentes de contato pode precisar de procedimentos adicionais.

(Fonte: WebMD)

Seus olhos e sua saúde

O que seus olhos dizem a respeito de sua saúde visual? Mais do que a janela para sua alma, eles podem ser a janela para a sua saúde. Além de diagnosticar doenças oculares e as condições da visão, os médicos podem ser capazes de ver sinais de colesterol alto, pressão alta, diabetes e outras condições médicas, apenas examinando os olhos. Danos aos vasos sanguíneos na parte posterior do olho pode ser o primeiro sinal físico de um problema de saúde. No final do exame, o médico irá decidir se outros exames serão necessários para proteger a sua visão e saúde em geral.

Fadiga ocular, olhos vermelhos, visão embaçada e irritação nos olhos podem ser sinais de síndrome de visão de computador, o que significa que seus olhos estão reagindo ao excessivo tempo de exposição à tela. Faça intervalos regulares para descansar os olhos, instalar antirreflexo ou filtros, alterar a posição do monitor e certifique-se que você tem uma iluminação adequada. Gotas de lubrificantes oftalmológicos e óculos especiais de computador também podem ajudar.

Uma dica valiosa é que se um ou ambos os pais é míope, há uma maior possibilidade de que você vai ser também. Dois dos problemas oculares mais comuns - miopia e hipermetropia são geralmente herdadas.

Já a chamada ‘visão dupla’ pode ser causada por problemas oculares, como catarata ou derrame cerebral. Médicos que tratam da visão dupla costumam pedir ao paciente para fechar um olho. Se o paciente tem visão dupla quando se olha com o olho esquerdo ou direito apenas, a causa é um problema em um dos olhos. Se a visão dupla de um paciente vai embora quando um olho está fechado, mas retorna quando ambos os olhos estão abertos, há um desalinhamento dos dois olhos, que pode ser causada por condições que afetam os nervos e os músculos que movimentam os olhos.

A icterícia, coloração amarelada da pele e do branco dos olhos, pode ser um sinal de que algo está errado com o fígado, vesícula biliar, ou pâncreas. Infecções, câncer e doenças do sangue estão entre as condições que podem causar icterícia. Se a sua pele é amarela ou laranja, mas o branco dos seus olhos não são você pode estar comendo também muitos alimentos ricos em um pigmento laranja chamado betacaroteno, como a cenoura.

E existe uma enxaqueca ocular, também chamado de enxaqueca retiniana, que é um tipo de dor de cabeça que pode causar a perda de visão ou uma mancha temporária nos olhos, ou em apenas um olho. É bom lembrar que os problemas de visão estão ligados à dor de cabeça.

(Fonte: WebMD)

Tireóide e saúde visual feminina

Perda ou ganho de peso repentino é um dos sinais de disfunções da tireóide, uma das maiores glândulas endócrinas do corpo que produz hormônios para regular a taxa de metabolismo.

Nem sempre estas alterações ocorrem simultaneamente, mas a disfunção da tireóide, sem qualquer outra alteração conjunta, representa maior risco para a visão da mulher. Dentre as disfunções mais comuns que afetam o funcionamento da tireóide estão o hipertiroidismo e o hipotireoidismo.

No primeiro caso, temos níveis elevados de hormônios tiroidianos enquanto que, no segundo, os níveis são insuficientes. O fato é que as doenças que afetam a tireóide podem interferir na saúde ocular da mulher.

A estimativa é de que 3% da população feminina tenham menopausa precoce, enquanto dados do SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) apontam que 10% das mulheres de até 40 anos têm disfunções da tireóide que na maioria dos casos são provocadas pelo consumo de sal acima das 6 gramas diárias recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

Médicos explicam que o excesso de sal eleva a concentração de sódio no organismo e isso aumenta em 53% o risco de catarata por dificultar a manutenção osmótica das células do cristalino. As dicas de prevenção são:

· Retirar o saleiro da mesa.

· Substituir embutidos por carnes frescas.

· Evitar sopas e temperos industrializados que contenham sal.

· Reduzir o consumo de sal para 5 gramas/dia após os 50 anos.

Quando a disfunção da tireóide já está instalada, além da mudança de hábito alimentar é necessário acompanhamento de um endocrinologista para evitar sérios danos à saúde.

A disfunção só é temporária entre mulheres que acabaram de ter um filho.

Anemia falciforme, alteração genética pode atacar a visão

A anemia falciforme é uma alteração genética que afeta predominantemente a população negra e caracteriza-se por um tipo de hemoglobina mutante que provoca a distorção das hemácias, fazendo-as tomar a forma de “foice”. As hemácias falcizadas tem dificuldades de circularem na corrente sanguínea e podem provocar obstrução vascular. Este e outros distúrbios das hemoglobinas humanas são conhecidos como hemoglobinopatias e são as doenças genéticas mais comuns em todo o mundo.

Como, por sua vez, a anemia falciforme é uma das hemoglobinopatia mais recorrentes, a Fundação Hemocentro de Brasília está formando um “Cadastro de Pacientes com Hemoglobinopatias no Distrito Federal”. Com isso, o Hemocentro busca saber o número real de pacientes com a doença por cidade, identificar quais têm complicações decorrentes das patologias e, assim, elaborar políticas de saúde públicas que proporcionem um melhor atendimento e qualidade de vida destas pessoas.

Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 20% e 50% das crianças que nascem com doença falciforme morrem antes de completar um mês e 25% das crianças com doença falciforme não alcançam 5 anos de vida se não tiverem acompanhamento médico adequado.

A anemia falciforme pode provocar a atrofia da íris, aumento da tortuosidade vascular, alterações conjuntivas (vasos em forma de vírgula ou saca-rolhas), black sunburst (migração dos pigmentos da retina), hemorragias salmon-patch (hemorragia pré retiniana ou na retina superficial), oclusões dos vasos da coroide, pontos iridescentes (sequela das hemorragias) e alterações maculares (região do centro da visão).

Segundo especialistas, em geral estas alterações não apresentam sintomas por longos anos, sendo percebidas somente quando há uma complicação mais séria, como hemorragias intraoculares ou deslocamentos de retina, que pode resultar na redução da capacidade visual, muitas vezes irreversível.

Por isso, a constante avaliação oftalmológica da pessoa com doença falciforme é fundamental para a identificação precoce das lesões.

(Fonte: Assessoria de Comunicação Hospital de Olhos - INOB)

Lavar ou não lavar? Eis a questão!

Você é daquelas pessoas que não sabem se deve limpar ou não limpar os óculos? E não sabe se deve limpar só as lentes ou todo o conjunto? E não sabe com que frequência deve fazer a limpeza? E, principalmente, não faz ideia de como limpá-los?

Se estas dúvidas fomentam seu ser, enquanto usuário de óculos, não precisa mais se atormentar! Saúde Visual tem as respostas (e as dicas) para acabar com seus problemas!

Claro que devemos limpar os óculos. E limpar todo o conjunto, e não apenas as lentes. Além de um hábito de higiene, limpar frequentemente a armação e, principalmente, as lentes dos óculos ajuda a manter o conforto visual e aumentar a durabilidade da peça.

Diariamente o processo de higienização pode ser feito com o uso de um tecido especial para este fim, vendido nas óticas de todo o país. Mas, atenção: nada de flanelas ou pedaço de tecido, pois poderão riscar a superfície da lente, o que significa que não se deve utilizar a barra da camiseta para polir os óculos.

Agora, ao menos uma vez por semana uma limpeza mais intensa é indicada. Esse procedimento ajuda a remover a gordura acumulada no contato com o rosto e a sujeira vinda da poluição diária. Isso mesmo: lavar os óculos.

Em primeiro lugar, é preciso molhar as lentes para iniciar o processo. Este ato ajuda a prevenir os arranhões que poderão ser causados pelas impurezas acumuladas.

Depois de molhadas, o uso de sabão neutro (sem hidratante) remove resquícios de produtos e gordura completamente. Em seguida, basta lavá-las em água corrente e secá-las com um tecido especial ou lenço de papel macio.

Viu só? Não precisa entrar em pânico. Não requer prática nem, tão pouco, experiência. É só colocar a mão na massa. Digo, nos óculos.

(Fonte: Varilux)

Aumenta procura por cirurgia plástica ocular reconstrutiva

A idade vai chegando e a região dos olhos, geralmente, é uma das primeiras a apresentar sinais de envelhecimento. Isso acontece, basicamente, pois, além dos tecidos daquela região serem muito finos, geralmente as pessoas pecam na ausência de fotoproteção, isto é, no pouco (ou indevido) uso de óculos escuros para proteger os olhos dos raios ultravioletas. Fatores genéticos também contribuem para uma constituição facial que pode tornar mais evidentes tais alterações.

Uma especialidade da oftalmologia que lida com esse tipo de anormalidades é a chamada Cirurgia Plástica Ocular, técnica aplicada em casos de alterações palpebrais, nas vias lacrimais ou na órbita, a exemplo da ptose (pálpebras caídas), bolsas de gordura, rugas perioculares, malformações congênitas, como coloboma, ectrópio, blefarofimose, lacrimejamento por obstrução das vias lacrimais, além de danos pós-acidentes (fraturas e cicatrizes inestéticas) e tumores palpebrais.

Apesar de em muitos casos poder-se considerar a cirurgia plástica ocular reconstrutiva, não se priorizando o aspecto estético, o fato é que esta prática vem se tornando crescente no mundo, com pessoas que procuram tal método para retirar os pequenos “excessos de pele” que vão se acumulando abaixo dos olhos ao longo da vida, principalmente mulheres entre 40 e 50 anos.

Nos casos em que há apenas o desconforto estético não reconstrutivo, o paciente procura a cirurgia plástica ocular para melhorar pequenos incômodos estéticos nas pálpebras, rugas na região periocular, ou até mesmo para retirar tumorações benignas nas cavidades.

De acordo com especialistas, normalmente as cirurgias estéticas não interferem negativamente na visão, podendo até melhorar o campo visual do paciente. É importante frisar, contudo, que ainda existem poucos profissionais devidamente treinados na área, embora a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCPO) exista desde 1979.

Por isso, em caso de dúvida, para consultar quem atua no ramo, pode se acessar o site da Sociedade.

(Fonte: Assessoria de Comunicação Med Center)

Diagnóstico precoce do daltonismo é fundamental

O Saúde Visual, em sua seção “O que é?”, já explicou acerca do daltonismo. Caso você não tenha lido tal artigo, clique aqui para ler agora.  Leu? Então, em resumo, daltonismo é um distúrbio de visão caracterizado pela dificuldade em diferenciar as cores, notadamente o verde e vermelho. Esta dificuldade pode ser congênita ou ocorrer já na pessoa adulta como consequência de outras doenças oftalmológicas que acometem a retina ou o nervo óptico.

Como a criança tem dificuldade em se expressar e, por outro lado, como ela também não tem parâmetros para distinguir cores, é comum que o problema passe despercebido nos três primeiros anos de vida. As primeiras pistas de que a criança pode ser daltônica estão na indefinição de cores, sequências de cores ou de tonalidades específicas.

Em se suspeitando da existência do problema, é preciso consultar um oftalmologista, que irá aplicar os testes necessários. O diagnóstico precoce é fundamental para que o paciente desenvolva estratégias e alternativas para a realização de suas tarefas corriqueiras. A criança deve passar por um exame oftalmológico completo que, entre outras funções, inclui a avaliação do senso cromático.

Atualmente, a maioria dos testes realizados aplica-se a crianças a partir de três anos e trabalha com sequências de cores e números, que exigem conhecimento prévio para nomear os elementos. Já para a avaliação de crianças mais novas, em fase pré-verbal, o Setor de Baixa Visão Infantil do Hospital das Clínicas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) está desenvolvendo um novo teste, com foco no comportamento cotidiano. Apesar de não definir o diagnóstico, o novo teste fornecerá pistas contundentes para a suspeita de daltonismo.

Quando há casos de daltonismo na família, o cuidado deve ser maior pois, como já dissemos acima, o daltonismo é um problema genético ligado ao cromossomo sexual X. Os homens só apresentam um cromossomo deste tipo, e caso carreguem o gene, fatalmente a doença se manifestará, o que explica a maior incidência na população masculina.

Por outro lado, as mulheres têm dois cromossomos X, sendo possível carregar a informação genética para o daltonismo em apenas um deles e enxergar normalmente. Para serem daltônicas, elas devem ter o gene nos dois cromossomos.

(Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG)

Suplementos vitamínicos no combate à DMRI

Quem tem mais de 50 anos de idade e fizer uma consulta com um oftalmologista poderá se surpreender ao receber uma receita de suplemento vitamínico. O motivo está no resultado de pesquisas que constataram que a ingestão de antioxidantes ajuda a prevenir a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), doença associada ao envelhecimento e que pode levar à cegueira.

Antioxidantes são substâncias que inibem a ação dos radicais livres e retardam o envelhecimento das células. Até agora, o National Eye Institute (NEI), órgão do governo norte-americano, já comprovou a eficácia das vitaminas C e E, dos minerais zinco e selênio e dos betacarotenóides. Na dosagem adequada, esses antioxidantes reduzem em até 25% o risco de desenvolver a DMRI.

Como apenas uma dieta não fornece as quantidades ideias, o jeito é ingerir suplementos vitamínicos. Em geral, a suplementação é indicada para pessoas com mais de 50 anos de idade, principalmente aquelas com casos de degeneração macular na família, e para quem apresenta sinais precoces da doença.

É importante ressaltar, porém, que a ingestão de suplementos vitamínicos deve seguir uma orientação médica, pois tais produtos podem prejudicar a saúde. O consumo elevado de zinco, por exemplo, está relacionado com o câncer de próstata.

Além da suplementação, a prevenção da DMRI inclui o uso de óculos escuros para filtrar a luz azul solar e a prática regular de exercícios, já que a atividade física também tem o poder de combater os radicais livres.

Apesar de ser mais frequente a partir dos 75 anos, a DMRI costuma atingir quem tem mais de 50 anos. Fazem parte do grupo de risco pessoas com histórico familiar da doença, com pele e olhos claros e tabagistas.

Um simples exame de fundo de olho feito por um médico leva ao diagnóstico da doença que, se instalada, faz com que a suplementação alimentar perca a ação por não poder ajudar a conter o avanço da DMRI. Para evitar a cegueira, os pacientes podem recorrer a dois tipos de cirurgia: a primeira seria uma cauterização com laser dos vasos sanguíneos na região da mácula. Este procedimento, porém, é contraindicado em determinados casos, pois pode comprometer parte da retina.

A segunda seria a terapia fotodinâmica, um procedimento mais novo que também utiliza laser, mas preserva a retina pois o uso de uma substância de contraste, a verteporfina, evita que o laser atinja células sadias. Atualmente, a terapia fotodinâmica pode ser feita com a ajuda de outra substância de contraste, a indocianina verde, desenvolvida pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que tem a mesma função na cirurgia e custa cerca de seis vezes menos. Esta substânica já está sendo exportada para outros países.

(Fonte: Folha On Line)

Vida moderna aumenta casos de miopia


A Ásia tem as maiores taxas de miopia do mundo e os números estão crescendo. Em Cingapura, por exemplo, 80% dos jovens de 18 anos recrutados pelo exército têm miopia. Há 30 anos este índice era de apenas 25%. Tem acontecido também um aumento no número de pessoas com miopia extrema, que pode levar à cegueira.

O Dr. Ian Morgan e outros pesquisadores da Universidade de Camberra examinaram os índices asiáticos e notaram que países como o Japão e Cingapura apresentaram um grande aumento de casos nos anos recentes, mas não encontraram evidências de que os genes estariam por trás do aumento do número de míopes na Ásia, como acreditam alguns especialistas.

Para Morgan e sua equipe, o estilo de vida dessas pessoas é que seria a causa destas taxas crescentes. Segundo eles, estas descobertas também explicariam os índices elevados de miopia em várias partes do mundo.

Eles descobriram, por exemplo, que 70% dos homens de 18 anos de origem indiana vivendo em Cingapura têm miopia, contra apenas 10% daqueles vivendo na Índia. Ainda de acordo com os dados, 80% dos jovens de 14 a 18 anos em escolas religiosas israelenses, que dão bastante ênfase à leitura de textos religiosos, têm miopia, em comparação com apenas 30% daqueles em escolas do Estado, onde não existe essa ênfase.

Na Suécia, 50% das crianças de 12 anos de idade são míopes. A expectativa é de que a taxa alcance os 70% quando eles completarem 18 anos.

Para os cientistas australianos, assistir muita televisão e passar horas em frente ao computador está por trás das taxas crescentes de miopia, pois os jovens passam mais tempo dentro de casa, em computadores ou assistindo televisão, e, assim, vão se tornando cada vez mais míopes, na opinião de Morgan.

Opinião compartilhada pelo professor Bernard Gilmartin, diretor no Instituto de Pesquisa de Neurociência da Universidade de Aston, em Brimingan (Grã-Bretanha), que elogiou o estudo. Ele acredita que estas descobertas têm ligação com a chamada miopia escolar, que geralmente aparece em crianças de nove ou dez anos de idade.

As descobertas, segundo Bernard, alertam que qualquer um exposto à urbanização ou uma educação associada com a vida moderna tem maiores chances de se tornar míope.

(Fonte: BBC)

Coroideremia: uma herança que compromete a acuidade visual

A coróide é formada por vasos sanguíneos e se localiza entre a retina e a esclera, a parte branca e externa do olho. Os vasos da coróide levam oxigênio e nutrientes para as células do epitélio pigmentar e para as células fotoreceptoras.

Conhecida anteriormente como degeneração tapetochoroidal, a coroideremia tem inicio com a deterioração da coróide e do epitélio pigmentar. Depois, ela atinge os fotoreceptores, que também se degeneram, levando à perda da visão.

O primeiro sintoma que os portadores desta patologia manifestam é a cegueira noturna (deficiência visual em locais de baixa luminosidade), que está presente na infância. Por conseguinte, surge a redução progressiva do campo visual, assim como uma redução na acuidade visual. Estes problemas resultam de uma perda permanente de células no tecido da retina, que é sensível à luz, bem como da coróide. Esta deficiência tende a evoluir gradativamente, levando à cegueira, tipicamente na idade adulta.

A coroideremia ocorre quase sempre nos homens, pois o gene que leva à doença está localizado no cromossoma X. As mulheres são portadoras de dois cromossomas X , um dos quais pode conter o gene causador da doença. Como o outro cromossoma X não sofreu mutação genética, as mulheres não são afetadas, mas transmitem a doença para os filhos do sexo masculino, podendo passar a herança genética ou não para as filhas. Os homens afetados pela coroideremia, sempre passam o cromossoma X com a doença para as filhas e não transmitem a doença para os filhos homens, porque o pai sempre passa o cromossoma Y (não afetado) para o filho homem.

Nas fases iniciais da coroideremia ela pode ser confundida com a retinose pigmentar (RP). Ambas têm sintomas de cegueira noturna e perda da visão periférica. Para um preciso diagnóstico desta patologia, exames visuais, como o de fundo de olho e o de campo visual apresentam muitas alterações significativas. Testes eletrofisiológicos evidenciam respostas muito alteradas no eletroretinograma e no potencial visual evocado. Para confirmação do diagnóstico, existem testes genéticos capazes de diagnosticar a coroideremia.

Estima-se que a prevalência da coroideremia gire em torno de 1 indivíduo acometido para cada 50.000 a 10.000 indivíduos nascidos vivos. Acredita-se que esta condição seja responsável por aproximadamente 4% da totalidade dos quadros de cegueira.

(Fonte: Retina Brasil)

Quer trocar os óculos por lente de contato? Calma...

Quem precisa usar óculos, mas não gosta da ideia, pensa logo em substituir o acessório por lentes de contato. Acontece, porém, que a troca não é tão simples assim. Existem alguns cuidados que os que pretendem efetuar a mudança deve estar atento para que tal substituição não se torne um problema.

Como não poderia deixar de ser, a primeira coisa a se fazer é consultar um oftalmologista que, então, irá verificar o diâmetro, a sensibilidade e a curvatura da córnea. Em certos casos, esta curvatura não é compatível com a das lentes, o que impossibilita sua utilização pelo paciente.

Mas, caso o exame não acuse nenhuma impossibilidade, o oftalmologista irá escolher o tipo de lente. Elas podem ser moles ou duras, permitir maior ou menor respiração, além de ter prazos de validade diversos.  Aí, então, é hora de fazer a troca e se livrar dos óculos.

Mas as lentes exigem cuidados. É preciso mantê-las sempre limpas, lavando-as com solução multiuso antes e depois do uso, quando as lentes devem ser guardadas nas caixinhas específicas, banhadas em solução multiuso. Além disso, lente de contato tem prazos de validade que precisam ser respeitados para evitar o acúmulo de bactérias e fungos.

Uma informação importante é que, com as lentes nos olhos, o ar-condicionado, fumaça, poluição, claridade e até a tela do computador passam a incomodar mais. Algo que pode ser evitado com o uso de colírio lubrificante.

Aliás, pingar colírio em olhos com lente de contato costuma ser uma prática complicada. Por isso, pesquisadores do Alabama, nos EUA, desenvolveram novas lentes de contato capazes de aplicar colírios nos olhos de seus usuários nas horas necessárias. Foram desenvolvidos dois tipos de lentes, uma que pode ser utilizada por apenas 24 horas e outra que pode ser usada diariamente por 30 dias que, apesar de ainda ser um protótipo, teve boa recepção dos especialistas.

Os pesquisadores observaram o curto tempo de ação que os colírios têm sobre sua área de alcance e criaram lentes que podem administrar uma dosagem de medicamentos como antibióticos, antialérgicos e até anti-inflamatórios, durante o dia todo sem ser expelido pelos olhos.

(Fonte: OculosBlog)

Testes de visão on line não dispensa visita ao profissional

Segundo o Instituto Penido Burnier, no Brasil 12% das crianças tem alguma dificuldade de enxergar que 75% dos problemas visuais infantis são assintomáticos. Isso porque, na infância os grandes vilões são os vícios refrativos (miopia, astigmatismo e hipermetropia) que causam mais de 50% das deficiências visuais graves devido à falta de correção, além do estrabismo (olho torto) e ambliopia (olho preguiçoso).

A recomendação médica é fazer um exame de vista no início de todo ano letivo. Mas na prática do SUS, a teoria é outra.

Uma criança pode ficar na fila do SUS mais de um ano para passar por um exame de vista. Para se ter uma ideia, enquanto no estado de São Paulo a rede pública de saúde tem 300 médicos para atender a população, em Roraima só há 15 oftalmologistas para atender todo o estado.

Em 2006 o Instituto lançou um software gratuito na internet para que todas as pessoas possam fazer uma avaliação visual. Claro que este teste on line não substitui o exame oftalmológico, o que significa dizer que, em caso de suspeita de problemas visuais é indispensável a consulta médica.

A ferramenta é auto-explicativa e contém três tipos diferentes de teste de Snellen para medir a acuidade visual: gancho para não alfabetizados, letras para alfabetizados, figuras para pré-escolares. Permite também detectar através do teste de Ishihara o daltonismo, doença que acomete 8% da população na proporção de 7 homens para cada mulher. Além disso apresenta a “tela de Amsler”, que detecta defeitos da visão central.

Para fazer o exame on line dp Instituto Pedro Burnier, acesse aqui.

Além do Instituto, o blog da Eótica, a primeira ótica online do Brasil, também existe um teste de visão que, assim como já explicado acima, não descarta a visita presencial ao oftalmologista. Conheça aqui o teste da Eótica.

(Fonte: Instituto Pedro Burnier e Eótica)

Você fica de olho na visão do seu filho?

Segundo dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (), de cada vinte crianças de até 10 anos, três apresentam algum problema de visão. Como os filhos dificilmente se queixam de não enxergarem direito, os pais devem ficar atentos ao comportamento delas, que pode denunciar algum defeito na visão. As crianças, principalmente as menores de até 2 anos, estão em uma fase importante de descoberta das cores, objetos e imagens do mundo. Daí a importância de estarem com a saúde visual em perfeitas condições.

É claro que um diagnóstico preciso de distúrbios na visão só é possível com a avaliação de um oftalmologista, e uma consulta logo no primeiro ano de vida é aconselhável para todas as crianças, principalmente aquelas cujos pais têm ou tiveram problemas visuais na infância. Mas é possível identificar a existência de possíveis distúrbios de visão conforme a idade da criança.

Para os recém-nascidos, deve ser realizado o teste do reflexo vermelho nas primeiras semanas de vida. Conhecido como “Teste do Olhinho”, costuma ser feito pelo neonatologista antes do bebê ter alta ainda na maternidade. Este exame deve ser realizado principalmente em bebês prematuros e os pais podem exigir o teste caso ele não seja feito na maternidade.

Já nos dois primeiros anos de vida, os pais devem observar se a criança não reage a estímulos luminosos (como quando a luz do quarto é acesso) e se apresenta uma excessiva aversão à luz. Se a criança lacrimeja excessivamente (de um ou ambos os olhos); se mantém os olhos sempre fechados e se demonstra falta de interesse pelo ambiente à sua volta. Também é possível observar se a criança apresenta um ou ambos os olhos desviados para o nariz ou para fora; se apresenta mancha branca ou reflexo luminoso na pupila (como “olho de gato”); se apresenta pupila muito grande, de cor acinzentada ou opaca ou se apresenta olhos sempre avermelhados e com secreção. Outras situações que merecem atenção nesta fase são quando a criança não demonstra interesse ao ver a mãe, e não estranha as pessoas não familiares; se os olhos não acompanham objetos coloridos movidos à sua frente; se tem dificuldade no inicio do engatinhar e andar e se esbarra com frequência nos objetos e móveis.

Depois dos 2 anos de idade é preciso voltar ao médico 1 vez por ano para fazer os exames de rotina. Se a criança apresentar algum problema, pode precisar de consultas com maior frequência.

Mas a missão dos pais em observar as crianças também pode ajudar a identificar alguns distúrbios de visão na faixa que vai dos 3 aos 8 anos de idade. Nesta fase é possível notar se a criança cai com frequência, se assiste à televisão de um distancia muita pequena (é conveniente examinar também a audição nesses casos); se inclina a cabeça para um dos lados quando presta atenção em algo ou se vira um dos olhos para fora quando está distraída em locais muito abertos, como parques. Também podem ser sinais de algum problema visual quando a criança nesta fase faz “careta” ou franze a testa para enxergar, se se queixa de dor nos olhos ou dor de cabeça, se coça os olhos excessivamente ou fica com os olhos vermelhos quando força a visão.

Mas não apenas os pais como, também, os professores podem prestar atenção aos pequenos e verificar algum possível defeito de visão. Como quando, por exemplo, a criança aproxima muito o rosto para ler, apresenta baixo rendimento escolar, demonstra desinteresse na sala de aula, possui timidez em excesso, recusa-se a participar de atividades esportivas ou tem dificuldade em distinguir ou combinar cores.

Diante do acima exposto é importante ressaltar também que a dificuldade para enxergar pode levar ao atraso no desenvolvimento neuro psico motor da criança, pois dificulta a evolução das habilidades motoras. Por isso, quanto antes se fizer o diagnóstico, melhores serão as condições de intervenção e tratamento.

(Fonte: Hospital )

A vertigem e a visão

O nome pode variar muito, dependendo do paciente. Em geral, as palavras e expressões usadas pelos para descrever distúrbios associados ao equilíbrio são variadas e surpreendentemente vagas. Vão desde queixas de "turvação visual", "visão dupla", "ficar zonzo" até, simplesmente, chamar de zonzeira, tontura, tonteira, perda dos sentidos e fraqueza.

Tontura é o termo que representa genericamente todas as manifestações de desequilíbrio. Vertigem é um tipo particular de tontura, caracterizando-se por uma sensação de rotação, o que faz dela também o tipo mais freqüente de tontura.

A vertigem normalmente é definida como uma manifestação visível, de que algo está errado, e sua origem pode ter muitas patologias diferentes. É aquela ilusão de movimento do corpo ou do ambiente algumas vezes definida adicionalmente como rotatória ou unidirecional. Freqüentemente é associada com outros sintomas como impulsão (sensação do corpo empurrado ou arremessado para o espaço), osciloscopia (ilusão visual de movimento para frente e para trás), náuseas, vômitos e ataxia de marcha. O problema pode ser acompanhado por náuseas e perda do equilíbrio.

O diagnóstico da vertigem pode demorar a ser identificado, devido a suas muitas possíveis causas. É recomendado que se procure rapidamente um otorrinolaringologista, e guardar cada um dos sintomas que sentiu, para detalhá-lo ao médico. Pois, quanto mais detalhes, maior será mais fácil será de ser realizado o diagnóstico.

Também chega-se a um diagnóstico pelo exame neurológico, testes de audição, testes de campo visual, ataxia, disartria, diplopia, anormalidades de nervos cranianos. Ou por estudos de investigação, compostos por exames de sangue (deficiência de vitamina B12, diminuição níveis hormonais); exame do líquor (aumento de proteínas, tumores, polineuropatias, infecção); exames de imagem (tomografia de encéfalo, ressonância magnética de encéfalo) ou por audiometria, eletronistagmografia e resposta evocada auditiva.

Já os olhos podem trazer dados importantes para o médico, pois os movimentos anormais dos mesmos costumam indicar uma possível disfunção do ouvido interno, ou das ligações nervosas, entre ele e o cérebro. A vertigem é uma doença do sistema nervoso, que atinge diretamente a visão, podendo causar ilusões de ótica, que confundem a visão e dão tonturas na pessoa afetada.

Neste caso, também existem várias alternativas que auxiliam no diagnóstico de vertigem, como técnicas que avaliam interações entre o vestíbulo e os movimentos oculares, feitos a partir de um exame que permite diagnosticar distúrbios de equilíbrio corporal.

Atualmente, o tratamento das doenças ou distúrbios do equilíbrio consiste numa associação de providências que devem ser tomadas para se obter resultados mais satisfatórios.

(Fonte: ABC da Saúde)

A importância da visita regular ao oftalmologista

Pouca gente considera que uma visita periódica ao oftalmologista pode prevenir doenças e evitando que possíveis problemas se agravem e evoluam – podendo até mesmo levar o paciente à cegueira.

Geralmente as pessoas procuram o especialista quando apresentam algum problema no olho, ou quando não estão enxergando normalmente, com dificuldades para focar imagens de longe ou de perto.

O que muitos não levam em conta é que algumas doenças detectadas com antecedência podem ser prevenidas ou tratadas facilmente. Para se ter uma idéia, eis uma lista com 7 doenças que podem ser diagnosticadas precocemente:

Ametropia:
Erro de refração ocular, como a Miopia (não enxerga claramente de longe), Hipermetropia (não enxerga claramente de perto) e Astigmatismo (visão distorcida de longe e de perto). Podem ser corrigidas com o uso de óculos, lentes e cirurgias a laser.

Catarata:
É a opacificação do cristalino, geralmente acontece após os 60 anos, porém algumas crianças podem já nascer com o problema. O tratamento é cirúrgico e consiste em remover a catarata e implantar uma lente intraocular.

Estrabismo:
A criança pode nascer estrábica (popularmente chamada de vesga), o que, em alguns casos, pode ter relação com alguma doença ocular, como tumor e glaucoma congênito. Existe também a chance de aparecer após os seis meses de vida. Qualquer sinal de desvio dos olhos dos filhos devem ser mostrados ao médico. O tratamento consiste em usar tampão e óculos. Se não resolver, a solução é a cirurgia. Caso não cuide, o incômodo estético permanece, além da possibilidade de prejudicar a visão.

Glaucoma:
É o aumento da pressão nos olhos, que se não tratado pode levar à perda gradual e irreversível da visão. Há a possibilidade de bebês nascerem com a doença. O tratamento consiste no uso de colírios, e ainda existem alternativas como o laser e a realização de cirurgias.

Leucocoria:
É o reflexo esbranquiçado do olho. Em crianças maiores, há a possibilidade de perceber o reflexo branco em fotos comuns. Pode ser sinal de tumor ou de retinopatia da prematuridade (alteração no crescimento da retina), por exemplo. O tratamento depende da avaliação do oftalmologista e pode ser clínico, com laser ou cirurgia. Se não tratado precocemente, há chances de levar à cegueira.

Exoftalmia e proptose:
Alguns motivos podem fazer com que o olho se projete para fora, entre eles estão doenças da tireóide e tumores. É importante que, assim que for notado qualquer assimetria no tamanho e distância dos olhos, se procure um médico rapidamente. O tratamento consiste em solucionar os problemas que causaram os olhos saltados, onde em alguns casos há a necessidade de cirurgia para corrigir também as suas posições.

(Fonte: Portal Visão Laser)

Injeção no olho: riscos e benefícios

“De graça, até injeção no olho”, costuma-se dizer quando alguma coisa vai ser fácil de se conseguir. No caso, a injeção no olho funciona como exemplo de algo desagradável mas que, em sendo de graça, passa a valer muito à pena. Embora uma injeção dentro do olho possa soar dolorosa ela é relativamente segura de ser realizada, praticamente indolor e bastante tolerável. E o nome correto é injeção intravítrea, que consiste na administração de alguma medicação dentro da cavidade vítrea, ou como muitos dizem no “miolo do olho”.

Não se trata de um procedimento novo, entretanto o que vem evoluindo são as medicações disponíveis para a injeção e a gama de doenças passíveis de tratamento por essa via. No passado as injeções intravítreas se restringiam a administração de antibióticos ou antifúngicos para tratamento de endoftalmites. Atualmente, porém, as injeções estão sendo indicada para o tratamento de degeneração macular ligada a idade (DMLI) exsudativa e outras causas de neovascularização, edema macular cistóide, inflamações intra-oculares, dentre outras.

Essa via de administração é usada normalmente em doenças da retina que, em geral tem efeito devastador sobre o sentido da visão, em particular a DMLI que afeta a região central da visão. A posição e a fisiologia da retina em nossos olhos torna este tecido um pouco “isolado” e a concentração de drogas administradas por via tópica (colírios) ou sistêmica é em geral muito baixa no nível da retina. Por isso a administração intravítrea se torna ideal, pois com uma pequeníssima quantidade de medicamento aplicada diretamente na cavidade vítrea atinge-se altas concentrações da droga na retina, que se mantém por um razoável período de tempo dependendo da droga utilizada.

Mas, ainda que “de graça”, a injeção intravítrea é um procedimento invasivo e, como tal, sujeito a complicações. Por isso mesmo, deve ser feito por oftalmologista habituado ao mesmo (normalmente o especialista em retina) e mesmo assim não é isento de riscos. As principais complicações relacionadas a injeção, ainda que raras, são o aumento da pressão intra-ocular, hemorragia vítrea, descolamento de retina e endoftalmite.

Cabe ao oftalmolgista diagnosticar a doença e indicar a injeção intravítrea adequada a cada caso. A injeção deve ser realizada em centro cirúrgico com técnicas assépticas sob anestesia tópica ou local e o acompanhamento após o procedimento deve ser rigoroso.

(Fonte: Oftalmolife)

Sim, colírio é remédio

Na seção “Mitos & Verdades” informamos que colírio é remédio e não pode ser usado sem receita. No Brasil, é muito comum quando alguém reclama estar com algum problema de saúde, receber recomendações ou indicações de medicamentos por parte de pessoas que não são médicas e tão somente indicam um medicamento que funcionou para elas.

Esse tipo atitude, além de ilegal, é extremamente perigosa, porque o que foi aconselhado para uma pessoa pode não ser o melhor para outra. Mesmo quando não “consulta” alguém da família, a pessoa costuma se automedicar. É outro gesto arriscado que gerar consequências ainda piores do que a própria doença. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o quinto maior consumidor de medicamentos do mundo e quando se trata da saúde ocular o cenário não é muito diferente.

O uso de colírio observa a mesma recomendação de todo medicamento. Ou seja, não usar sem recomendação médica, pois o que é bom para um pode acarretar problemas para o outro. É importante ter em mente que colírio também é remédio e, se usado indevidamente, pode causar problemas sérios à saúde.

O uso do colírio de antibiótico, por exemplo, tem o mesmo risco da automedicação feita com o antibiótico via oral. Ao utilizar um colírio para uma infecção que, na verdade, não tem, o paciente acaba por gerar uma resistência ao antibiótico em uso, ou seja, no dia em que este antibiótico realmente for necessário, ele não vai funcionar. E, mesmo que esteja com alguma infecção, somente um especialista pode indicar qual o antibiótico correto para aquele tipo de doença. E precisa ser usado pelo tempo recomendado pelo médico, sob o risco de tornar a bactéria resistente ao medicamento.

Como existem vários tipos de colírios, cada um indicado para um determinado tipo de problema, é de extrema importância que se consulte um oftalmologista. Somente ele poderá identificar corretamente qual o melhor tratamento. Usar aleatoriamente colírios, seja qual for, pode acarretar danos mais graves à saúde ocular.

Para entender melhor a questão, vamos apresentar os tipos de colírio comumente encontrados no mercado. O vasoconstritor, por exemplo, diminui a vermelhidão dos olhos. O uso contínuo e indiscriminado não apenas pode provocar um efeito rebote do problema, que volta mais forte como, também, mascara doenças que necessitam de tratamento específico.

Pessoas com baixa lubrificação dos olhos e usuários de lente de contato costumar utilizar o colírio lubrificante. Estes devem evitar produtos com conservantes, pois estas substâncias podem provocar reações alérgicas e prejudicar a lente de contato. Já os colírios antialérgicos são indicados para casos de conjuntivite alérgica, coceira e irritação leve. Eles podem causar sonolência.

Os anti-inflamatórios sãoindicados em pós-operatórios e doenças como conjuntivite viral e ceratite (inflamação da córnea). Podem ser hormonais (com corticoides) e não hormonais. O uso incorreto e a longo prazo de colírios com corticoides acarreta riscos de desenvolvimento de catarata, glaucoma e até mesmo perfuração da córnea.

Usado em ambiente hospitalar ou em consultórios antes de exames oftalmológicos, o colírio anestésico alivia dores, mas se o paciente coçar o olho pode provocar sérias lesões no órgão. Seu uso prolongado e indiscriminado pode acarretar infecção e úlcera da córnea.

(Fonte: JorNow)

A relação entre enxaqueca e olhos secos

Os pacientes que sofrem da síndrome do olho seco não são capazes de manter uma camada saudável de lágrimas para revestir e proteger os olhos, que podem arder e queimar. Trata-se de um termo usado para descrever um grupo de diferentes doenças e condições, entre elas a possibilidade de causar enxaqueca.

Estudo observacional comparativo realizado nos Estados Unidos teve o objetivo de avaliar os sintomas clínicos de pacientes com enxaqueca. Foram observados 33 pacientes com enxaqueca, encaminhados pelas clínicas de neurologia (26 mulheres e 7 homens) pacientes e 33 encaminhados pelos ambulatórios de oftalmologia (22 mulheres e 11 homens).

Os indivíduos destes grupos de controle não tinham nem doença sistêmica nem ocular e nem qualquer tipo de dor de cabeça. Todos os 66 pacientes foram submetidos a exames oftalmológicos completos e testes para diagnosticar o olho seco, incluindo tempo de ruptura lacrimal, teste de Schirmer com anestesia tópica, Lissamina e uma pontuação para doença ocular de superfície.

Os pacientes com enxaqueca foram classificados como enxaqueca com aura, enxaqueca sem aura e a enxaqueca basilar. Um escore de dor de 1 a 4 foi determinada para cada paciente, com base no teste da American Headache Society. Dos 33 pacientes que participaram no grupo de enxaqueca, 17 (51%) sofriam de enxaqueca com aura, 11 (33%) sofriam de enxaqueca sem aura, e 5 (15%) sofriam de enxaqueca basilar.

Diferenças significativas nos escores foram encontradas entre os pacientes com enxaqueca para a síndrome do olho seco entre os grupos em estudo. Um aumento da frequência de doença do olho seco foi encontrado em pacientes com enxaqueca, que pode sugerir que a enxaqueca está relacionada com a síndrome do olho seco. Além disso, alguns ataques de enxaqueca podem ser agravados na presença da síndrome do olho seco.

Como conclusão, os pesquisadores orientam uma consulta com o oftalmologista para as pessoas que possuem quadro de enxaqueca para diagnosticar possível presença da síndrome do olho seco e, assim, buscar o tratamento adequado, que inclui aplicação de colírios ou lágrimas artificiais, pomadas lubrificantes e compressas quentes para aumentar a produção de lágrima.

(Fonte: Optometric Physician)

De olho nas frutas

Comer fruta é algo muito importante e indispensável, sobretudo para quem deseja desfrutar de uma boa saúde. Inclusive visual. É o que aponta o trabalho de pesquisadores japoneses. Eles estudaram 978 pessoas com diabetes que seguiram um meticuloso cardápio alimentar que foi composto, principalmente, de frutas. Eles foram acompanhados por oito anos seguidos, período durante o qual foram feitos exames oftalmológicos anuais. Quando o estudo começou, nenhum deles possuía qualquer sinal de problemas oculares. Mas, durante o passar destes oito anos, 258 deles desenvolveram retinopatia diabética - o termo médico para danos nos vasos sanguíneos da retina, o forro de tecido na parte posterior do olho que, se não for tratada, pode levar à perda da visão.

Conclusão da pesquisa: comer muita fruta pode ajudar a prevenir complicações que levem à perda da visão. No entanto, o estudo não mostra causa e efeito, apenas uma ligação entre comer mais frutas e o menor risco de retinopatia diabética, mas isso não prova que a fruta evita a doença de olho. Assim, como tais descobertas foram apenas apresentadas numa conferência médica, por enquanto devem ser consideradas somente em caráter preliminar.

As pessoas que comeram uma média de 9 gramas de fruta por dia tinham metade do risco de desenvolver a retinopatia diabética durante o período de oito anos, em comparação com aquelas que comiam menos de uma porção por dia, mostrou o estudo. As chances eram cerca de 40% menor para as pessoas que ingeriram uma média de 3 a 5 gramas de fruta por dia, em comparação com aqueles que comiam menos do que isso diariamente. Para efeito de comparação, uma maçã média, laranja ou pêra pesa cerca de 6 gramas e uma banana cerca de 5 gramas.

O estudo também mostrou que pessoas que comiam mais frutas tem mais fibras, vitamina C , vitamina E , beta caroteno, potássio e sódio em suas dietas.

As várias vitaminas e outros nutrientes das frutas, provavelmente trabalham juntos para proteger contra complicações oculares, diz Abril Carson, PhD, MSPH, da Universidade de Alabama. Ela não estava envolvido no estudo, mas presidiu a uma sessão na reunião anual da Associação Americana de Diabetes, em que o mesmo foi apresentado.

Carson revelou que o estudo tem vários pontos fortes. Para começar, o estudo seguiu as pessoas por longo do tempo, ao invés de olhar para registros médicos e ver quantas pessoas desenvolveram problemas oculares. Além disso, a análise levou em conta outros fatores de risco para a retinopatia diabética, incluindo idade, sexo, níveis de açúcar no sangue, tabagismo, peso, atividade física e os hábitos de beber, diz ela.

Shiro Tanaka, PhD da Universidade de Kyoto, foi quem conduziu a pesquisa. Ele afirma que as pessoas que comeram mais frutas foram as que tiveram menos propensão em desenvolver retinopatia diabética. E faz uma ressalva importante: A maioria das pessoas do estudo consumiram uma dieta baixa em gorduras. Isso significa que os resultados podem não se aplicar a pessoas que recebem mais gordura em sua dieta.

(Fonte: WebMD)

Pés de galinha? Sobrancelha caindo? Seus problemas acabaram! Ou não...

Em volta dos olhos existe um músculo circular, chamado orbicular. Quando ele se movimenta, repuxa a pele que o recobre. Quando somos jovens isso nada afeta os traços do rosto, já que a pele está rica em colágeno e com boa elasticidade que acompanha sem ruga alguma esse movimento muscular. Só que, com o passar dos anos, as coisas mudam. O colágeno, a hidratação e a elasticidade da pele não são mais os mesmos. A pele não consegue mais acompanhar ilesa a movimentação muscular. E então surgem os temidos e famosos pés de galinha, que pioram progressivamente.

Não se sabe exatamente quem deu este nome, mas o motivo é óbvio: realmente a ruga lembra um membro inferior de um galináceo e o nome só parece piorar o problema, ainda mais para as mulheres, pois os hormônios femininos ajudam a manter a saúde do colágeno, mas, depois da menopausa, as rugas – incluindo aí os pés de galinha – se acentuam.

O melhor tratamento depende de uma avaliação médica. Existem cremes e até ginástica facial. Ou produtos inovadores e surpreendentes como esta curiosa máscara feita de silicone, que promete “levantar”, literalmente, as pálpebras dando aquela esticadinha nos pés-de-galinha e ainda, retardar a queda livre das sobrancelhas.

Com o nome de Mejikara, a máscara (ou óculos, como preferir) é projetada para massagear a pele próxima dos olhos. Com uma suave pressão, ela empurra a pele flácida para seu lugar certo. De origem japonesa (alguma surpresa?), a Mejikara têm feito muito sucesso, pois parece mesmo fazer efeito. O fabricante propõe o uso da máscara por apenas 5 minutos diários (em casa evidentemente, e de preferência quando você estiver sozinha), e garante que em semanas já se percebe a diferença.

Aqui no Brasil, quem quiser comprovar tal eficácia pode comprar mais esta “revolucionária” técnica japonesa pela internet.

(Fonte: Japan Trend)

Combate a osteoporose pode causar uveíte

Existe uma idéia equivocada que os ossos não se modificam mais depois que nos tornamos adultos. Acontece que o osso é um tecido vivo, cujas células se modificam constantemente. Quando a renovação celular não se conclui de forma satisfatória, os ossos ficam com sua massa diminuída e tornam-se porosos, o que deixa o esqueleto mais sujeito a fraturas. Esta situação recebe o nome de osteoporose, que atinge mais o sexo feminino, pois tem ossos mais leves e mais finos.

Os bifosfonatos orais são medicamentos comumente usados para ajudar a prevenir a osteoporose. Mas pesquisadores canadenses publicaram recentemente no Canadian Medical Association Journal uma pesquisa - Inflammatory ocular adverse events with the use of oral bisphosphonates: a retrospective cohort study –, informando que os bifosfonatos podem aumentar o risco de uveíte, doença ocular inflamatória grave. Em casos raros, os doentes podem desenvolver cegueira, embora o tratamento médico imediato geralmente reverta os sintomas desagradáveis e perigosos das inflamações oculares.

Segundo os autores do estudo, os usuários de bifosfonatos orais apresentaram 45% mais probabilidade de desenvolver uveíte e 51% mais propensão de desenvolver esclerite, quando comparados aos demais participantes do estudo. O número absoluto de pessoas que sofrem com este efeito colateral é baixo, mas os oftalmologistas e os pacientes precisam estar alerta em relação a sintomas como dor, olhos vermelhos e visão embaçada em um ou ambos os olhos.

A uveíte é a inflamação da camada interna vascularizada do olho, que em casos raros pode levar à cegueira e a esclerite é uma inflamação da parede do olho. Se induzida por drogas, estas doenças inflamatórias oculares são geralmente reversíveis com tratamento imediato, com o uso de corticosteróides e os pacientes são aconselhados a parar de tomar os bifosfonatos.

O estudo canadense parece confirmar o que foi relatado anteriormente, em outras ocasiões, que a inflamação do olho é um efeito colateral adverso raro, mas já listado nas bulas em embalagens de bifosfonatos em países como o Reino Unido, por exemplo.

Por ser um medicamento seguro e eficaz no combate a osteoporose, reduzindo o risco de fraturas, o paciente que tem um problema ocular inflamatório pré-existente ou que comece a desenvolver sintomas como diminuição da acuidade visual, olho vermelho ou dor ocular, e que precise tomar bifosfonato, deve discutir o uso deste medicamento também com seu oftalmologista.

(Fonte: Marcia Wirth Comunicação)

A beleza e a saúde no branco dos olhos

Já dizia o poeta, pedindo perdão às feias, que beleza é fundamental. Claro que tal afirmativa abre espaço para muitos debates, já que os padrões de beleza variam de cultura para cultura. Alguns itens, porém, são quase que padrões, como cabelos, pele e sorriso. E o branco dos olhos.

Geralmente a questão da beleza nos olhos está ligada à cor deles. Grande parte das pessoas do mundo se sente insatisfeita com a cor da íris dos olhos, optando por lentes de contato coloridas de forma que a cor de seus olhos combine com o seu ideal de beleza.

Mas a beleza dos olhos também é analisada pelo branco da região em torno da íris. Foi o que detectou uma pesquisa realizada na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, coordenada pelo doutor Robert Provine. O estudo, feito com voluntários, analisou como os outros reagem quando vêem alguém com olhos avermelhados ou amarelados e descobriu que as pessoas julgam essa condição pouco atraente. Para elas, pessoas com olhos assim devem estar passando por sérios problemas de saúde ou emocionais.

Vamos, antes de qualquer coisa, nomenclaturar corretamente o tal “branco dos olhos”. Trata-se da esclera e faz parte da camada externa dos olhos, juntamente com a córnea. É uma camada protetora do olho, densa, composta por fibras de colágeno. Logo após o nascimento, costuma se apresentar azulada e, na velhice, mais amarelada.

Como a esclera é coberta por uma camada bastante vascularizada, há situações em que se apresenta avermelhada que, sendo temporária e indolor, pode estar associada tanto ao cansaço da vista, como a um quadro de conjuntivite. Se forem descartados os cinco tipos principais de conjuntivite – viral, bacteriana, alérgica, tóxica e química, sendo as últimas duas decorrentes do uso de maquiagem e produtos para os cabelos – então se torna necessário investigar outros processos inflamatórios, inclusive os que estão associados a outras doenças, como a esclerite e a episclerite.

Os oftalmologistas concordam com a pesquisa estadunidense na qual os entrevistados afirmam que, quanto mais claro o branco dos olhos, mais jovem e saudável a pessoa aparenta ser. Por isso, mais que uma vaidade, é importante que todos passem a observar cuidadosamente as mudanças de cor da esclera. Caso ela apresente um tom rosado ou avermelhado, e se esse quadro não regredir espontaneamente em poucas horas, o ideal é procurar um médico, principalmente se a vermelhidão for acompanhada por sensação de irritação ou dor.

Mas, se foi necessário uma pesquisa para descobrir a importância do branco na combinação de beleza para os olhos, os profissionais de maquiagem já sabiam que a cor serve como truque para aumentar o olhar, criando pontos de luz no rosto e deixando a sombra mais vibrante. Para isso, aplicam lápis branco por toda a linha d’ água (a parte interna inferior dos olhos), deixando o olhar “mais aberto”.

(Fonte: Eye Care)

Outono, inverno - tempo de alergias oculares

Com a chegada do outono e a proximidade do inverno, é comum o aumento das alergias respiratórias, mas o que pouca gente sabe é que este período também propicia o aumento de casos de alergias oculares. Calcula-se que,  só nos Estados Unidos, aproximadamente, 50 milhões de pessoas sofram de problemas alérgicos.

A conjuntiva, membrana fina que recobre a superfície do olho, tem estrutura semelhante à da membrana que recobre internamente as narinas. Como essas duas mucosas são bem semelhantes, os mesmos alérgenos (substâncias que induzem reação alérgica), podem desencadear sintomas alérgicos em ambas as regiões. O problema pode atingir qualquer pessoa, principalmente crianças e adolescentes.

Em geral, as alergias oculares são sintomáticas e se caracterizam por coceira, irritação, lacrimejamento, desconforto ocular e maior sensibilidade à luz (fotofobia), apresentando um aumento importante no número de casos em períodos de pouca chuva devido a piora da qualidade do ar em razão da poluição. Nas doenças alérgicas, a prevenção é a chave do tratamento. Evitar os alérgenos consiste na pedra angular no tratamento de todas as reações alérgicas. Identificando e evitando os agentes causadores de alergia, os sintomas apresentarão melhora significativa.

Os alérgenos mais comuns são pólen, poeira e fragmentos de pele morta de animais. Como nem sempre é fácil ou possível evitar os alérgenos, alguns tratamentos domésticos podem ajudar na obtenção de alívio dos sintomas da conjuntivite alérgica: aplicar compressas frias nos, para reduzir a intensidade da reação alérgica; utilizar produtos como lágrima artificial ou lubrificante, sempre que necessário, para lavagem dos alérgenos que entram em contato com a conjuntiva e utilizar medicamentos adquiridos sem receita médica, como colírios e antihistamínicos em comprimido, nos casos de alergias mais leves.

Em toda alergia o tratamento não é curativo, mas é possível melhorar os sintomas prescrevendo colírios antialérgicos e lubrificantes, fazendo com que o paciente possa retornar às suas atividades diárias rapidamente. Sempre que os sintomas das alergias oculares forem persistentes e recorrentes, torna-se necessário procurar o oftalmologista, que fará um diagnóstico através da detecção dos sinais e sintomas já mencionados.

Caso não seja tratada devidamente, a alergia pode evoluir e apresentar úlceras, formação de placas e surgimento de vasos anormais na periferia da córnea. Alguns casos podem se tornar Ceratites (inflamação da córnea) causadas por bactérias ou pelo vírus do Herpes. Todas estas complicações são potencialmente graves e podem levar à diminuição da visão.

(Fonte: JorNow)

A importância dos testes de visão

Existem muitos tipos de testes de visão: testes de acuidade visual, refração, exames de campo visual e testes de visão de cores são alguns deles. Estes testes ajudam o médico a determinar quão bem os olhos estão funcionando.

Eles podem ajudar ao oftalmologista a diagnosticar problemas que o paciente está tendo com seus olhos, como glaucoma, catarata, ou daltonismo. Os testes também podem diagnosticar problemas comuns, como miopia ou hipermetropia. A maioria das crianças e dos adultos necessitam realizar testes de visão anualmente para detectar quaisquer alterações nos olhos e, ainda, se o paciente vai precisar usar óculos ou lentes de contato.

No que diz respeito às crianças, os especialistas têm opiniões diferentes sobre o rastreio de visão e exames e, por isso, o ideal é conversar com o médico para saber o que fazer, pois um diagnóstico precoce de doença ocular na infância é fundamental para que o seja tratamento eficaz. Assim, se o médico pediatra ou de família suspeitar de algum problema nos olhos, a criança será encaminhada para um oftalmologista pediátrico.

O oftalmologista pode realizar um exame completo do olho e também pode querer encomendar alguns exames oftalmológicos mais específicos. Como o método de aplanação, que ajuda a diagnosticar a presença de glaucoma medindo a quantidade de pressão necessária para achatar uma porção da córnea. Ou uma topografia da córnea e da retina, que são testes computadorizados usados para criar um "mapa" da curvatura da córnea ou da superfície da retina.

Já a angiografia com fluoresceína é um teste do olho utilizado para avaliar a circulação do sangue na retina, sendo muito para ajudar a diagnosticar a retinopatia diabética e o descolamento de retina. Durante a aplicação do teste no olho, o oftalmologista coloca gotas especiais que fazem a pupila se dilatar e, assim, examinar a retina para melhor averiguar quaisquer sinais de doença.

(Fonte: WebMD)

Presbiopia, a síndrome do "braço curto"

Depois dos 40 anos a sensação é que os braços estão ficando mais curtos, as letrinhas parecem diminuir ou "dançar" na página, a vista fica embaraçada. Trata-se da presbiopia, ou vista cansada, como é mais conhecida. Para reduzir o problema, nos casos mais graves até a cirurgia é recomendada.

Ao todo, 38 milhões de brasileiros têm presbiopia. Como fica difícil enxergar de perto, a tendência é esticar os braços atrás do foco, mas uma hora o braço acaba e o jeito é procurar um oftalmologista, atrás de uma receita de óculos, já que a dificuldade para enxergar atrapalha a vida social e o dia a dia no trabalho.

O problema é progressivo e, infelizmente, piora com a idade. Quando vamos envelhecendo, o cristalino, que é uma das “lentes” do olho, perde a elasticidade e não consegue focar o que está perto, o que se consegue com a ajuda dos óculos.

Em uma emergência, muitas pessoas recorrem aos óculos prontos que podem causar desconforto, como dor de cabeça, porque não são personalizados. O ideal é uma receita prescrita pelo oftalmologista, feita na medida para cada caso. E assim como nos casos de miopia e catarata, também existem alguns tipos de cirurgia para corrigir a presbiopia e somente uma consulta médica pode confirmar se é o caso, pois não há como garantir que a visão seja como antes, quando a pessoa enxergava de perto sem precisar de óculos. De acordo com os médicos, a tendência é que a presbiopia comece a se estabilizar entre 55 e 60 anos.

(Fonte: SBO)

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