Lentes além da estética

mostramos aqui as lentes usadas unicamente por questões estéticas. Agora, vamos apresentar lentes que vão muito além disso.

As células-tronco são a grande esperança da medicina - sua capacidade de regenerar qualquer tecido do corpo promete curas incríveis. E elas já operaram seu primeiro milagre: fazer os cegos voltar a ver.

Cientistas australianos desenvolveram uma lente de contato especial, que é revestida de células-tronco e consegue recuperar a visão de pessoas com problemas na córnea (a camada mais externa do olho). Alguns dias depois que a lente é colocada, as células-tronco começam a migrar para o olho, onde substituem as células da córnea e fazem a pessoa recuperar a visão.

O procedimento foi testado em 3 pacientes cegos, que estavam na fila para receber transplantes de córnea. E os resultados foram incríveis. Dois dos pacientes se tornaram capazes de ler, e o terceiro pôde até voltar a dirigir. Como as células-tronco são retiradas do olho do próprio paciente, não há risco de rejeição - 18 meses após o tratamento, nenhum dos 3 cegos teve qualquer complicação. "Nós ainda estamos em fase de testes, mas o procedimento é bem simples e logo poderá ser usado em qualquer hospital", afirma o criador da técnica, o oftalmologista Nick di Girolamo, da Universidade de New South Wales.

Outra novidade na área de lentes vem dos Estados Unidos: de acordo com o United States Patent, órgão que regulamenta procedimentos relativos à concessão de patentes naquele país, a Sony está trabalhando há dois anos na produção de lentes que filmam, reproduzem e armazenam vídeos.

Ou seja: em um futuro próximo, cenas dignas de filme de ficção científica, em que personagens filmam com lentes de contato, poderão fazer parte do cotidiano das pessoas.

A expectativa é a de que os "olhos inteligentes", como chamam os aficionados por tecnologia, atendam aos comandos do usuário, que podem variar de uma piscada à inclinação do olho para os lados, para, por exemplo, apagar, gravar ou armazenar vídeos.

A inovação deve superar o Google Glass, sendo capaz de medir níveis de glicose graças às nossas lágrimas. O produto da Sony promete uma câmera embutida, com funções como zoom, foco e estabilização de imagem. A empresa não detalha como, operacionalmente, reunirá todas essas funções em uma minúscula lente.

É esperar para ver – e, possivelmente, gravar – com os olhos.



Fonte: Superinteressante

O “segredo” da nova lente progressiva hidrofílica

As lentes convencionais corrigem apenas a visão central, o que não evita o aumento do tamanho do olho e da miopia, mas esta lente inovadora, adaptada a qualquer idade e graduação, pode abrandar este crescimento ao atuar também na visão periférica.

Ela foi desenvolvida por cientistas das universidades do Minho e Politécnica da Catalunha e do Centro Médico Teknon de Barcelona que afirmam que a nova lente de contato diminui a progressão da miopia até 43%.

De acordo com José Manuel González-Méijome, diretor do Laboratório de Investigação em Optometria Clínica e Experimental (CEORLab) do Centro de Física da UMinho, que coordenou os ensaios em Portugal, “a miopia moderada e alta, que tem maior impacto na saúde visual, inicia em geral entre os 5 e 10 anos de idade, progride fortemente até aos 16 e depois tende a desacelerar. A nova lente de contacto pode permitir uma mudança no final deste processo entre três e cinco dioptrias a menos“.

O “segredo” para a nova lente progressiva hidrofílica controlar a progressão da miopia poderá estar na imagem que se forma nas áreas laterais da retina, continua José Méijome. As lentes convencionais são necessárias para ver, mas são consideradas ineficazes para corrigir a miopia. Ou seja, não impedem o aumento do tamanho do olho e isso causa a crescente desfocagem de objetos distantes e o aumento dos riscos associados para a saúde ocular.

Já Jaume Pauné, da Politécnica da Catalunha, garante que não há “nada comercializado com a eficácia e o alcance desta nova lente, por isso poderá ter um grande impacto imediato, em particular nos jovens, diminuindo o risco de sofrerem uma patologia ocular muito grave na idade adulta”. Ainda assim, os investigadores reconhecem que a mesma não funciona para todos os contextos, como a sua utilização irregular ou certos fatores genéticos. Esta lente pode ser usada inclusive por crianças de 8-10 anos, desde que com responsabilidade.

É sabido que, a partir das cinco dioptrias, o risco de patologia ocular aumenta 20 a 50 vezes face a uma pessoa sem problemas visuais. A miopia representa um quinto da cegueira causada no mundo. Em alguns países da Ásia afeta 80% dos alunos e causa sérios problemas de saúde pública.

A pesquisa clínica envolveu 100 pacientes, durante dois anos, e foi distinguida num congresso dos EUA e saiu em revistas internacionais, incluindo uma revisão dos estudos do CEORLab na “Eye & Contact Lenses” (EUA).

A UMinho é das raras universidades europeias com investigação aplicada nesta matéria e inclui a temática na sua oferta letiva, com o mestrado em Optometria Avançada e dois cursos de ensino a distância, permitindo a atualização dos profissionais e que as soluções tecnológicas cheguem mais rápido ao cidadão.



(Fonte: Gazeta do Rossio)

Praticamente invisível

Google Glass era tido como a grande nova categoria de dispositivo eletrônico para nossa década, mas, como ele não era compacto e bonito o suficiente, praticamente ninguém quis investir na tecnologia. Agora, a fabricante de lentes alemã Carl Zeiss anunciou que tem uma solução bastante plausível. A empresa conseguiu criar um display OLED que pode ser embutido em lentes de óculos comuns de forma praticamente invisível.

Essas telas foram criadas a partir do padrão tradicional OLED e são conectadas à moldura dos óculos por “caminhos de luz” feitos em policarbonato. Quando a informação chega à tela transparente na lente, o conteúdo é exibido ao usuário em alguma área escolhida pelo designer no produto. Portanto, nada será mostrado na lente inteira ou em “tela cheia”.

Ainda há poucas informações técnicas sobre essa novidade, e a Carl Zeiss ainda está trabalhando em um protótipo que, aparentemente, já é bastante funcional. Contudo, a companhia está focada exclusivamente nas lentes e nos displays transparentes, trabalhando com uma parte computacional provisória e não miniaturizada para caber dentro da estrutura dos óculos.

Segundo a empresa, a intenção é direcionar seus esforços a essas lentes e telas, desenvolvendo uma tecnologia de qualidade que possa ser fabricada em larga escala e com preços aceitáveis. Depois disso, a companhia deve formar uma parceria com uma empresa de tecnologia que consiga desenvolver a parte computacional de forma satisfatória e miniaturizada para um futuro aparelho.

Sendo assim, não há precisões concretas para quando a companhia poderá lançar sua tecnologia no mercado, já que deve depender de pelo menos mais uma parceira para isso.



(Fonte: Tecmundo)

Lentes personalizadas

Existe uma categoria de lentes que vem tomando conta de uma boa  parte do mercado ótico, são as lentes personalizadas.

A definição do dicionário Aurélio trata personalizar como personificar, dar caráter pessoal, pessoalizar. E existe muita gente que gosta de personalizar tudo o que for possível, dar um toque especial e tornar  o que é seu como algo único e exclusivo. Quanto mais pessoalizado melhor!

Personalizar serviços e produtos, tem se mostrado como tendência. E para quem gosta de sofisticação, tecnologia e vive antenado com o que existe de mais inovador, adora e consome produtos Prime, Premium, gosta de ser Personalité, pode buscar as novidades disponíveis  no setor das lentes oftálmicas.

As lentes personalizadas chegaram para ficar, e conquistam cada vez mais usuários. Tem um preço superior as demais lentes, assim como qualquer produto personalizado de outro setor, porém trazem vantagem e diferenciais dos quais podemos considerar superiores se comparados apenas ao preço. Além do que, quem gosta de consumir produtos personalizados  e de categoria Prime não enxerga preço, nem olha custo, observa  o valor do  produto.

Como tudo isso funciona em lentes oftálmicas é o que veremos abaixo:

Podemos considerar que todas as lentes que compõe um óculos são de certa forma e em algumas características personalizadas. Digo de certa forma porque devemos considerar, que existem várias categorias e vários níveis  de personalização. Um óculos por mais simples que seja, é composto por uma armação escolhida por você, um par de lentes especifico com material e tratamentos escolhidos por você, com o grau determinado em uma consulta, com as suas medidas de distancia pupilar e altura de montagem das lentes, específicos para você. Com tantos fatores exclusivos compondo seus óculos podemos dizer que seria muito difícil encontrar um outro par de óculos que se igualasse ao seu em todos os detalhes. Mas não são essas características que eu quero lhe dizer, falo de algo muito sofisticado e de um nível muito elevado de personalização, com tecnologia inovadora, capaz de criar as lentes a partir dos seus hábitos.

Pois é, esse nível de personalização existe e está disponível para os apaixonados por produtos diferenciados e exclusivos.

Alguns fabricantes conseguem produzir lentes personalizadas em excelentes níveis,  que necessitam  de medidas especificas e exclusivas, inerentes ao usuário e a armação escolhida.

Essas medidas diferenciadas e que até então não eram levadas em conta no momento da fabricação das lentes são  obtidas através de novas informações e novos procedimentos de medidas,  colhidas  após a escolha da armação.

São elas: a distância em que as lentes ficarão dos seus olhos/ curvatura da armação/ ângulo de inclinação da armação.

Essas informações já serão suficientes para deixar suas lentes com um elevado grau de personificação e com ótima qualidade visual, muito mais suavidade quando seus olhos percorrerem as superfícies  das lentes, posicionando a progressão de forma otimizada gerando uma  adaptação ainda mais rápida e fácil. Algumas oferecerem, além disso, maior percepção de contraste, profundidade e nitidez, algo como visão em alta definição! Tudo isso por conta de softwares de cálculos complexos, que desenvolvem as superfícies das lentes oftálmicas de maneira complexa em 3 d.

Mas a personalização das lentes não se limita a essas medidas, hoje existe  mais dois fatores incríveis desenvolvido pela empresa  líder mundial na fabricação de lentes oftálmicas que podem ser levados em conta na hora de fabricar suas lentes personalizadas.

A empresa desenvolveu um equipamento capaz de determinar o coeficiente entre os  movimento dos olhos e os movimentos da cabeça de cada um. Esses movimentos são muito específicos e fazem parte dos  hábitos visuais de cada ser humano.

 Após um teste simples e rápido sensores captam o quanto você movimenta a cabeça e o quanto movimenta os olhos para focar e enxergar. E não adianta tentar ludibriar o equipamento, pois a máquina possui tecnologia com sensores muito sensíveis, e se você alterar propositalmente seus hábitos visuais, ele solicitará um novo teste.

Outro fator incrível e quase inimaginável refere-se ao C.R.O (centro de rotação ocular) uma medida já conhecida pela oftalmologia e que determina o ponto exato dentro do globo ocular, onde todos os raios de luz se convergem e se direcionam à retina afim de formar  as imagens .

Até hoje o C.R.O era  utilizado com medida padrão, mas devido a um equipamento ultra moderno também desenvolvido pela líder mundial na fabricação de lentes oftálmicas  é possível fabricar suas lentes personalizadas levando em conta mais essa informação pessoal e  individual , tornando suas lentes ainda mais personificadas  e elevando ao máximo a qualidade da visão.

O resultado será fantástico! Você será proprietário de lentes  Top, Prime, Personalité, VIP ou se preferir use todas essas palavras juntas  para descrevê-las, já que será impossível encontrar um outro par de lentes  que seja semelhante ao seu.

Para finalizar com um  toque de sofisticação, as lentes personalizadas de alto nível,  oferecem  a possibilidade ao usuário de gravar a lazer as iniciais do nome em sua superfície. Mais pessoal e sofisticado do que isso, parece impossível, não é verdade?

Aguardemos novidades!

 

Lentes Multifocais 2 - como escolher

No artigo anterior falamos sobre os conceitos das lentes multifocais, pois bem, chegou a hora de entender como escolher o seu par de lentes.

Você precisa saber que existem muitos fabricantes, diversas tecnologias, diversos serviços e inúmeros tratamentos disponíveis para lentes multifocais. Isso ocasiona mais de uma centena de ofertas, que sofrem variações de custo e desempenho, e refletem na adaptação e no conforto do seu uso.

E para que você se sinta mais seguro na hora da escolha das lentes multifocais, saiba que os maiores fabricantes fornecem suas lentes acompanhadas de certificado de garantia e de origem, e também garantia de adaptação, disponibilizando até mesmo um técnico treinado e capacitado que oferece assistência total ao cliente, caso haja necessidade. Tudo isso para que o usuário se sinta seguro, e tenha a certeza de que a adaptação será bem sucedida. Portanto na hora de efetuar a compra das suas lentes multifocais questione o profissional ótico sobre esse assunto.

Algumas características técnicas são muito importantes na escolha de suas lentes, abordarei tais características da maneira mais simplificada possível, e isso o ajudará a escolher o seu par ideal, proporcionando máxima satisfação e atendendo suas expectativas quanto ao desempenho e conforto de seus óculos multifocais. São elas:

Progressivas: Lentes multifocais são também chamadas de lentes progressivas, isso porque a mesma lente possui diferentes “graus”, (grau para longe, grau para meia distância e grau para perto) e esses graus progridem (aumentam) na medida em que seus olhos percorrem toda a extensão das lentes. Essa progressão pode ser mais suave ou mais acentuada, sendo que quanto mais suave, mais confortável.

Distorções laterais: todas as lentes multifocais possuem distorções laterais, imagine então que as laterais próximas do nariz e as laterais próximas das temporas (direção das orelhas) não possuem grau de correção, formando na parte central das lentes o que chamamos de corredor progressivo. E é neste corredor progressivo que seus olhos irão percorrer para focar longe, meia distância e perto, entenda que quanto mais largo for o corredor progressivo, menor será a percepção dessas distorções laterais e maior será o seu conforto. Outra característica das distorções laterais é que assim como na progressão das lentes elas podem ser suaves ou acentuadas, e o ideal então é aliar corredores progressivos largos á distorções laterais suaves.

Design: Acredito que você não imaginava, mas as lentes multifocais possuem designs. Os designs são os desenhos das lentes, eles determinam a qualidade da progressão e das distorções laterais, são diferentes entre si, alguns são simples e outros mais sofisticados, favorecem mais o foco de longe, ou de meia distancia ou de perto. Os desenhos mais tecnológicos e modernos fazem o balanceamento entre as três distâncias. As diferenças entre os desenhos buscam atender as variações de necessidades dos usuários.

Imagine uma senhora de meia idade cujo maior hobby seja a leitura, mas que está todas as semanas em busca das principais estreias do cinema, ou um jovem senhor cuja profissão seja a de bancário, ele necessita focar a tela do computador, os inúmeros documentos e suas minúsculas observações e ainda precisa olhar para os clientes da fila, imaginemos ainda uma senhora que adora costurar em tardes tranquilas, mas que também adora jogar tênis, percebemos assim que as necessidades de foco do olhar são muito diferentes, porém todos certamente encontrarão os óculos multifocais ideais. Por isso é importante que o profissional ótico solicite a você algumas informações sobre seus hábitos e estilo de vida e sobre a expectativa quanto ao desempenho, conforto e facilidade de adaptação de suas lentes multifocais, principalmente se for a primeira vez que irá usá-las.

E se você já utiliza lentes multifocais, sentirá necessidade de trocá-las com o passar do tempo, afinal o grau dos seus óculos mais cedo ou mais tarde irá se alterar, e existe também o tempo de vida útil de suas lentes. Ao trocar seus óculos é importante que a marca e o desenho de suas lentes sejam preservados ou melhorados, mas nunca regrida na escolha do desenho e tecnologia, afinal seus olhos já terão se acostumado com um determinado desempenho, e utilizar uma lente inferior traria desconforto e possível arrependimento.

 

As lentes multifocais

Lentes multifocais ou progressivas são chamadas assim porque possuem “muitos focos”. São usadas por pessoas próximas ou acima de 40 anos, fase em que a maioria já necessita de óculos para corrigir a presbiopia (dificuldade para focar perto). As lentes multifocais são especiais, e permitem ao usuário enxergar nas mais variadas distâncias através do mesmo par de lentes, dispensando o uso de dois óculos, os famosos óculos “de perto” e os “óculos de longe”.

Óculos de perto são aqueles que ficam na ponta do nariz e suas lentes possuem apenas o grau para a leitura e focar os objetos a pequenas distâncias. Estes óculos são cada vez menos usados, já que deixam os usuários com aparência envelhecida e acabam por entregar a idade. Apesar da estética desfavorecer o seu uso, o fator mais relevante para o seu desuso é a necessidade de, por muitas vezes, os “óculos de perto” precisarem ser combinados com outro par de óculos, os chamados “óculos de longe”.

Óculos de longe são os óculos usados permanentemente, suas lentes geralmente corrigem a miopia, hipermetropia e o astigmatismo, e por esses vícios refrativos serem causadores de dificuldades constantes para se enxergar, quem faz seu uso raramente o retira do rosto. Daí a dificuldade de combiná-los com os óculos de perto: hora se necessita de um, hora se necessita de outro.

Por essas variáveis podemos afirmar que as lentes multifocais oferecem soluções práticas e modernas, e são cada vez mais escolhidas pela maioria dos usuários présbitas (que necessitam de grau para perto).

São incontáveis as ofertas de lentes multifocais existentes, e as variações começam pelos fabricantes. É possível encontrar fabricantes franceses, alemães, japoneses ou nacionais. Mas as variações não param por aí. Elas se diferem também pelos materiais, tratamentos, preços e principalmente por tecnologias.

Os materiais podem deixá-las mais leves, resistentes, ou permitem melhores espessuras.

A fabricação pode ser de tecnologia convencional ou tecnologia digital, e oferecer até visão em alta definição. As lentes multifocais mais modernas oferecem diferentes níveis de personalização, onde muitos serviços, tecnologias e características exclusivas aos usuários podem ser agregados em sua confecção, tornando estas lentes únicas e exclusivas.

Transitions Optical lança lentes com tecnologia revolucionária

A Transitions Optical, líder mundial na produção de lentes fotossensíveis, lança as mais rápidas lentes adaptáveis de uso diário: as novas lentes Transitions® Signature™ VII. O novo produto conta com a tecnologia exclusiva Chromea7™, que torna as lentes mais reativas e escuras em ambientes externos, mantendo a transparência em ambientes internos.

As novas lentes foram apresentadas ao mercado óptico nacional na Expo Abióptica, que aconteceu em abril, mesmo mês em que a novidade ficou disponível aos consumidores. O preço depende de muitas variáveis, como o grau do usuário, o tipo de lente e de outras tecnologias que podem ser aplicadas, como antirreflexo.

O lançamento é o principal foco do investimento em marketing que a marca realizará no Brasil em 2014, que totalizará R$ 22 milhões. “O Brasil é um mercado estratégico para a Transitions. Desde o ano passado, estamos investindo no crescimento da família de produtos no País. Em 2013 lançamos as lentes Transitions® EXTRActive™ e agora apresentamos aos consumidores brasileiros as novas lentes Transitions® Signature™ VII, que substituirão as tradicionais lentes Transitions”, explica a diretora de marketing da Transitions Optical, Vanessa Johns.

Com esse lançamento, a Transitions espera aumentar as vendas em 15% no Brasil ao longo deste ano. O País já é o terceiro mercado consumidor de lentes fotossensíveis da marca, atrás apenas do Reino Unido (2º) e dos EUA (1º). “O lançamento das lentes Transitions® Signature™ VII está sendo recebido com muito entusiasmo pelo mercado óptico, a nova tecnologia aumenta a oportunidade de atrair os consumidores de lentes incolores. Além disso, pela primeira vez abordamos em nossa campanha publicitária uma nova geração de produto, os consumidores vão ver as lentes Transitions® Signature™ VII nos principais veículos de comunicação – na TV, revistas e mídias sociais ”, reforça Vanessa.

 Antes de chegar ao mercado, as lentes Transitions® Signature™ VII foram testadas em mais de 200 condições de luminosidade, diferentes temperaturas, condições climáticas e localizações geográficas em todo mundo, simulando  condições reais de uso dos usuários de óculos.  

Estes testes resultaram na criação da tecnologia exclusiva, patenteada pela Transitions: a Chromea7, uma fórmula exclusiva de pigmentos fotossensíveis que permite que as lentes sejam mais reativas à luz solar indireta e refletida e escureçam ainda mais em altas temperaturas. As lentes oferecem alto desempenho em ambientes externos e mantêm a transparência em ambientes internos, sendo substitutas perfeitas para as lentes incolores.

Atualmente, os consumidores encontram no mercado brasileiro as lentes Transitions® EXTRActive™, as mais escuras da marca, e a Transitions Drivewear, próprias para dirigir. Para mais informações, acesse o site oficial, clicando aqui.

Com mais esse lançamento, a Transitions espera aumentar as vendas em 15% no Brasil ao longo deste ano. O País já é o terceiro mercado consumidor de lentes fotossensíveis da marca, atrás apenas do Reino Unido (2º) e dos EUA (1º). “O lançamento das lentes Transitions® Signature™ está sendo recebido com muito entusiasmo pelo mercado óptico, a nova tecnologia aumenta a oportunidade de atrair os consumidores de lentes incolores”, reforça Vanessa.

O produto estará disponível nas cores cinza e marrom, sendo que a cor cinza teve uma mudança no tom para agradar mais aos usuários.



(Fonte: Agência Ideal)

Lente de contato Braille é 600 vezes mais sensível do que as impressões digitais

Depois do anel que lê em voz alta, os deficientes visuais também poderão contar com uma revolucionária lente de contato que permite às pessoas cegas ler.

Usada como uma lente de contato regular, o implante é fabricado com eletrodos que recebem sinais de uma câmera, que tanto pode ficar na mão quanto nos óculos do usuário, os envia para os olhos e os traduz em uma descrição do que está sendo visto numa espécie de Braille eletrônico.

Desenvolvida pelo professor Zeev Zalevsky, da Faculdade de Engenharia da Universidade Bar-Ilan de Israel, a lente dá a sensação de ler em Braille mas não com as pontas dos dedos, e sim com os olhos, garante Zalevsky: “podemos codificar uma imagem com muito mais pontos do que o sistema Braille e usá-las para estimular a superfície da córnea”, afirma.

Ao contrário do Braille, que se baseia no posicionamento de seis pontos para transmitir informações para um leitor, os sensores na córnea do olho são 600 vezes mais sensíveis à estimulação tátil do que as pontas dos dedos. O professor Zalevsky acrescenta que eles são, de fato, 'as áreas mais sensíveis do corpo humano para esse tipo de estimulação’.

As lentes ainda precisam ser testadas em seres humanos, mas testes em animais mostrou que eles foram capazes de ver o seu caminho através de obstáculos no escuro.

“Nossa solução pode ajudar as pessoas cegas ler as cartas, ou ajudá-lo a orientar-se em três dimensões. Isto significa poder atravessar a rua sem ser atropelado por um carro, de um ponto de vista funcional”, garante o professor.

Ele acrescentou que, embora existam outras opções que enviam dados para a retina, elas não são tão avançadas, pois só permitem ao usuário ver apenas cerca de 16 pixels - mas este novo dispositivo pode oferecer dezenas de milhares. Nos testes clínicos preliminares feito com pessoas, elas foram capazes de transmitir formas espaciais básicas através do tato, após alguns minutos de uso da lente.

Esta rapidez, segundo Zalevsky, se deve ao fato de que reconhecer formas com a lente é um processo de treinamento semelhante ao que acontece quando uma pessoa cega aprende a reconhecer o sistema Braille de escrita. “É o mesmo tipo de aprendizagem", afirma o professor que também está trabalhando em um tipo semelhante de dispositivo para ajudar pessoas com deficiência auditiva.



(Fonte: Daily Mail)

Escolha da lentes progressivas deve estar adequada ao comportamento do usuário

De acordo com dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), 60 milhões de brasileiros acima dos 40 anos sofrem de presbiopia, ou seja, a dificuldade para focar a visão de perto, prejudicando especialmente a leitura.

Isso significa que cerca de 30% da população necessita do uso diário de óculos para corrigir a chamada “vista cansada”. Para quem já usa óculos para correção de miopia ou astigmatismo, a chegada a idade impõe o desafio de encontrar lentes que auxiliem na busca pela melhor qualidade da visão.

Para estes casos, as lentes mais indicadas são as progressivas, que facilitam a transição entre todas as zonas de visualização e são recomendadas como a melhor solução para manter uma visão perfeita em todas as distâncias. As progressivas são uma parte muito especial da tecnologia óptica de qualidade. Quando ajustadas individualmente proporcionam conforto e satisfação para a pessoa por conta da alta tecnologia empregada ao produto.

Presente em mais de 20 países e no Brasil desde 2012, a fabricante israelense de lentes Shamir é reconhecida mundialmente pela qualidade e tecnologia empregada nas lentes progressivas e registra aceitação de 99% de seus produtos no mercado brasileiro. O grande diferencial das lentes é se adequar para todo tipo de armação, tamanhos e estilos, priorizando sempre oferecer uma lente adaptada ao estilo de vida e comportamento do cliente. Um dos modelos, por exemplo, foi desenvolvido especialmente para usuários de tablets e smartphones porque prioriza o campo intermediário da visão.

“Muitos usuários desistem das lentes progressivas porque são orientados a ‘adaptar o olho’ para enxergar com as lentes. O foco dos nossos treinamentos é entender com profundidade o comportamento do usuário para indicar a melhor lente do nosso portfólio. O resultado é um cliente satisfeito porque sua lente foi feita sob medida para suas necessidades”, comenta Fabrício Matsumura, diretor geral da empresa no Brasil.

Há 40 anos no mercado mundial, a Shamir desenvolve processos e softwares com complexos cálculos matemáticos que a posicionam no topo da tecnologia óptica. Os produtos são elaborados para oferecer novas soluções para o mercado da visão e atender às necessidades de cada cliente de forma personalizada e sofisticada em busca da visão perfeita.

“O consumidor brasileiro está cada vez mais exigente e exige alta tecnologia nas lentes dos óculos. A Shamir desenvolve produtos com os métodos mais avançados do mundo, além do amplo portfólio elaborado em conjunto com os mais conceituados cientistas e pesquisadores com o objetivo de oferecer novas soluções para recriar a visão perfeita”, esclarece.



(Fonte: Approach Comunicação Integrada)

Óculos personalizados usando as lentes de vidro. Sim, vidro

Está passando na Tv uma campanha da Abividro estrelada pela atriz Débora Bloch sobre o uso consciente do vidro. Com o slogan ‘Vidro. Use certo. Use sempre’, o vídeo fala sobre os atributos do vidro e a utilização correta das embalagens feitas com este material.

iPad, smartphones, computadores, o para-brisa do carro, tudo é feito de vidro.

Mas as lentes de vidro para óculos, porém, tem uma reputação ruim. Por quê?

Alguns dos principais óculos de sol vêm com lentes de vidro, sim. O Ray-ban, por exemplo. Isso porque as lentes se enquadram na categoria de lente Premium. O vidro é resistente – inclusive a riscos -, possui filtro UV e suporta a ação de produtos químicos. Tente usar acetona em vidro. Não há problema algum.

Então, por que lentes de vidro têm má reputação? Voltemos à década de 1980 quando as armações ficaram maiores que os tradicionais 80 milímetros. As pessoas começaram a se converter a materiais como o policarbonato e, uma vez convertido, era difícil voltar para o vidro. Como o mercado de lentes de vidro diminuiu (1-2%), as pessoas esqueceram-no quase que totalmente.

Mas especialistas acreditam que não devemos ignorar as lentes de vidro, pelos motivos abaixo enumerados:

1)Todas as lentes de vidro atendem aos padrões de resistência a impactos, por exemplo. Com criança a conversa é outra, mas quase qualquer adulto pode usá-las.

2)O peso também não é problema. Algumas empresas oferecem lentes finas, que ocupam pouco espaço.

3)Lentes de vidro também estão disponíveis em fotossensíveis (cinzento, castanho). Aliás, as lentes fotossensíveis foram desenvolvidas por Roger Araújo em 1960, e o processo foi utilizado primeiramente em lentes de vidro.

4)Laboratórios ópticos especializados podem revestir uma lente de vidro ao gosto do cliente que pode poupar algum dim-dim com um complemento UV, ou adicionar um reflexo espelhado, etc.

Fabricantes de lentes de vidro utilizam moldes com uma composição de alto desempenho, projetado especialmente para os que esperam precisão geométrica e alta durabilidade.

Para estes fabricantes, o vidro é de confiança, qualidade consistente e adequada para todos os tipos de lentes. Afinal, o vidro pode ser quimicamente reforçado através de um processo de troca iônica para trazer propriedades mecânicas excepcionais (forte compressão e profundidade de penetração para diminuir o risco de quebra, aumentando sua resistência). Suas propriedades químicas (resistência à água, ácidos e alcalinos) garantem a integridade do molde por centenas de ciclos de limpeza.

É como diz a campanha: é puro. É vidro. Confira o vídeo, abaixo:

(Fonte: Corning)

Nova lente de contato evita a infecção da córnea

A  Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) deu parecer positivo à uma lente de contato que evita a infecção da córnea e, por isso, pode substituir os óculos com mais segurança.

Produzida em um tipo especial de silicone hidrogel, a nova lente permite que a córnea mantenha a oxigenação igual a de um olho sem lente. Para melhorar o conforto, a nova lente também contém uma substância para manter a umidade de suas duas faces, independente das condições externas o que significa o fim do olho vermelho depois de algumas horas usando lente.

Como a córnea se alimenta do oxigênio vindo do ar, a falta de oxigenação é o maior risco do uso de lente de contato e o indício de que algo está errado é dor nos olhos, vermelhidão e fotofobia. Por isso, a maior parte dos 2 milhões de brasileiros que usa lente de contato opta pela gelatinosa hidrofílica que é mais confortável por conter bastante água, mas a maioria tem baixa permeabilidade de oxigênio.

Acontece, porém, que a nova lente não é indicada para todos. A princípio, ela corrige até 10 graus de miopia (dificuldade para enxergar à distância) ou hipermetropia (dificuldade de enxergar próximo) e astigmatismo (falta de foco para perto e longe) até 1 grau. E mesmo permitindo a completa oxigenação da córnea, a nova lente não deve ser usada por portadores de olho seco severo porque contém 48% de água.

Além disso, a nova lente também é contraindicada para portadores de doenças sistêmicas que alterem a superfície ocular, alérgicos, pessoas com doença na córnea, pálpebras e conjuntiva.



(Fonte: Mundo da Óptica)

Adlens Focuss: mudando a paisagem das lentes progressivas

Fundada no ano dem 2005, em Oxford, Inglaterra, pelo empresário e filantropo James Chen, a Adlens é líder mundial em óculos de foco variável e possui uma alma social: para cada par de óculos de fluidos de injeção comprados, a empresa doa um par de óculos a alguém em um país em desenvolvimento.

A equipe altamente qualificada de engenheiros, especialistas em oftalmologia e profissionais de design da Adlens desenvolveu uma categoria completamente nova de lentes para correção da visão, a Adlens Focuss, considerada a melhoria mais dramática para as lentes progressivas desde a sua invenção.

O lançamento foi feito pelo CEO e presidente executivo Michael C. Ferrara, acompanhado por Graeme MacKenzie, diretor de Negócios da Indústria, na Vision Expo West deste ano, em Las Vegas.

Segundo a empresa, a Adlens Focuss oferece um campo cheio de visão para as lentes progressivas, o que significa um aumento de 80 por cento em relação a tecnologia de hoje. Atualmente, as lentes progressivas incorporam distância e leitura em uma lente única, fazendo com que a adaptação seja problemática para muitos usuários. A tecnologia da nova lente permitirá ajustar a prescrição de cada usuário com uma gama de tensões de alimentação personalizada, além de uma distância intermédia para as prescrições de leitura.

A necessidade de óculos de alta qualidade, para distância e para leitura também é agravado por uma crescente população de baby boomers e seu uso de tecnologia. De acordo com um estudo feito nos Estados Unidos, 99 por cento dos estadunidenses com 50 anos possuem computador, laptop, desktop ou netbook; 35 por cento possuem um smartphone e 17 por cento possuem um tablet. Os outros 9 por cento planejam comprar um destes gadgets no próximo ano.

Este mesmo estudo apontou que mais da metade dos 54 milhões de estadunidenses que usam lentes progressistas relataram insatisfação com a tecnologia existente. Dos entrevistados, 28 por cento afirmou olhar por cima da lente para ver mais claramente, 21 por cento citou uma incapacidade geral para se concentrar em tarefas que exigem olhar de perto, 18 por cento diz ter problemas físicos, tais como fadiga, dores de cabeça e visão borradas e 12 por cento disse ter uma reduzida capacidade de ler rápido ou compreender textos.

As lentes Adlens Focuss estarão disponíveis no mercado somente no final de 2014 e em três estilos, cada um com uma escolha de seis acabamentos em cores da moda.

 

 

(Fonte: Adlens)

Lentes restauradoras podem facilitar visão de perto

Até bem pouco tempo atrás seria difícil imaginar que, assim como os aparelhos ortodônticos corrigem os dentes, determinadas lentes podem corrigir problemas de visão. Mas a realidade agora é outra. E bem melhor.

Existe um tipo de lente rígida com alta permeabilidade de oxigênio que, usada à noite, faz pressão sobre a membrana externa da córnea e reorganiza suas células como se a moldasse. Esse procedimento, chamado de ortoceratologia, vem sendo indicado para tratamento de miopia e astigmatismo. Acontece que estudos recentes comprovam que uma técnica emergente chamada de ‘ortoceratologia para hipermetropia’ pode restaurar a visão de perto de pessoas de meia-idade sem a necessidade de usar óculos.

Publicado na edição de abril do jornal Optometry and Vision Science, o estudo afirma que pacientes de meia-idade com presbiopia, ao usar as lentes de ortoceratologia durante a noite, podem restaurar a visão de perto em um dos olhos, preparando-o para ler sem uso de óculos. Para preservar a visão de longe, o outro olho não recebe o tratamento. Em todos os pacientes submetidos ao tratamento durante uma semana, a técnica monocular foi bem sucedida em moldar a córnea e restaurar a visão de perto.

Para alguns especialistas, porém, a correção através da ortoceratologia ainda deve ser considerada alternativa já que, entre os 45 e 50 anos, a maioria das pessoas precisará de óculos bifocais para ler e desempenhar tarefas rotineiras. Como a ortoceratologia para hipermetropia pode não ser muito bem tolerada por algumas pessoas que vão perdendo a visão em 3D, o mesmo pode acontecer com esta nova técnica.

Na opinião do doutor Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, a cirurgia a laser ainda é um dos recursos mais indicados para quem quer por fim ao interminável troca-troca de óculos imposto pela presbiopia. “Depois da cirurgia, o paciente pode ir ao cinema e preencher um cheque sem precisar ficar alternando os óculos – a não ser os óculos de sol”, afirma.

Ainda de acordo com o especialista, o rejuvenescimento da visão combina técnicas de plástica ocular a laser com cirurgia para correção de presbiopia e catarata, proporcionando ao paciente enxergar tão bem quanto na juventude e dispensar o uso contínuo de óculos. “Por isso, nem sempre os tratamentos alternativos são a melhor opção de início”, diz Neves.



(Fontes: Sciencedaily)

Uma lente para melhorar os índices de desemprego

A participação no mercado de trabalho dos brasileiros que têm alguma deficiência ainda está muito abaixo do estabelecido pela lei de cotas, 8.213/91. Segundo números divulgados pela RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) do MET (Ministério do Emprego e Trabalho), somente 0,3% dos brasileiros que têm deficiência visual estão empregados.

O último censo nacional mostra que a maior de todas as deficiências no Brasil é a visual. Atinge 6,5 milhões de brasileiros. Pelos números da RAIS, portanto, destes só 21,8 mil estão empregados.

Este baixo índice evidencia a falta de informação entre pessoas que têm perda severa de visão já que, por exemplo, uma lente escleral pode acabar com a exclusão de parte das pessoas que hoje são classificadas como portadoras de baixa visão pois a adaptação desta lente proporciona visão mais nítida e, em muitos casos, esta melhora é suficiente para favorecer a educação, tirar a CNH (Certeira Nacional de Habilitação) ou prestar concursos. Indicações

As principais indicações da lente escleral são:

· Correção do ceratocone, doença que deforma a córnea, quando a pessoa já não se adapta aos óculos ou lentes de contato comum;

· Melhora da visão de quem já passou por transplante;

· Casos de afinamento da borda da córnea conhecido como degeneração marginal pelúcida;

· Trauma ocular;

· Correção de grau residual de cirurgia refrativa e

· Terapia para olho seco severo que pode estar relacionado a duas doenças autoimunes, síndrome de Stevens Johnson ou artrite reumatóide.

As esclerais foram as primeiras lentes de contato desenvolvidas. Foram descritas inicialmente por um estudo de Adolf Fick que, em 1888, teve a ideia de corrigir a irregularidade da córnea utilizando conchas de vidro. Posteriormente, o desenvolvimento de polimetilmetacrilato (PMMA), em 1900, um material mais moldável, tornou mais fácil a fabricação das lentes de contato e, com isso, a adaptação de lentes teve grande impulso. No entanto, o PMMA não era permeável ao oxigênio, o que trouxe novos desafios à contatologia.

Os estudos para o desenvolvimento de lentes da córnea continuaram com a introdução de materiais rígidos gás-permeáveis (RGP), que permitem a troca de oxigênio através das lentes, reduzindo assim as complicações do uso, relacionado à falta de oxigenação da córnea. Com isso a utilização das lentes esclerais no tratamento das mais diversas patologias da visão ganha um reforço, e os diversos estudos demonstram que muitas pessoas podem se beneficiar com o uso das lentes esclerais.

Uma lente escleral tem diâmetro de 18 a 23 milímetros e se apoia na esclera, parte branca do olho, ao invés de se apoiar na córnea, como acontece com as lentes gelatinosas ou as rígidas comuns. O material da lente reduz o risco de contaminação porque não absorve a lágrima nem os produtos de higienização, mas a boa adaptação em toda a extensão de suas duas faces é essencial para garantir a segurança e conforto.

Contra esta lente pesam fatores como preço mais elevado e a dificuldade que algumas pessoas encontram no manuseio dela. Porém, a favor, pesam o conforto e a qualidade da correção visual.



(Fonte: Mundo da Óptica)

As lentes ideais para os "óculos de computador"

Saúde Visual apresentou na seção “Saúde”, esta matéria sobre os “óculos de computador”. Leitores atentos imediatamente entraram em contato conosco através do site ou de nossa página no perguntando sobre os tipos de lentes para estes óculos. A preocupação faz sentido. Afinal, muitos desenhos de lentes com propósito específico funcionam bem para óculos de computador. Porém, como estas lentes são prescritas especificamente para o uso diante do computador, elas não são adequadas para o uso geral.

Os mais simples óculos de computador têm lentes de visão única, modificadas para dar a visão mais confortável diante da tela do computador. Este tipo de lente mantém os objetos no foco a uma certa distância da tela, fornecendo um maior campo de visão.

Um único óculos pode reduzir o risco de fadiga ocular, visão turva e postura anormal - que, por sua vez, pode causar dores no pescoço e costas -, e pode ser usado confortavelmente por usuários de computadores de todas as idades. Sem esquecer da síndrome da visão do computador, que causa a fadiga ocular, fazendo o usuário sentir um cansaço geral.

Outro projeto de lente para óculos de computador é a lente progressiva ocupacional - uma multifocal não linear que corrige a visão de perto, intermediária e, até certo ponto, a visão à distância. Tem uma zona intermediária maior e mais confortável do que as lentes progressivas regulares em frente ao computador. Mas isso deixa menos área de lente para visão à distância. Assim, estas lentes não são recomendadas para a direção de veículos ou outras tarefas importantes que exijam uma boa visão à distância.

Lentes para óculos de computador incluem também as bifocais e trifocal ocupacionais. Essas lentes multifocais alinhadas têm zonas maiores para visão intermediária e de perto do que óculos bifocais regulares e trifocais, e a posição das zonas intermédias e perto pode ser personalizada para as suas necessidades específicas de visão diante do computador.

O optometrista ou oftalmologista pode ajudar a decidir qual projeto de lente melhor atende às necessidades de óculos de computador. De qualquer forma, as lentes dos óculos de informática devem incluir revestimento antirreflexo. Às vezes, o chamado tratamento antirreflexo, ou o revestimento antirreflexo, eliminam o reflexo da luz das superfícies frontal e traseira das lentes, o que pode causar fadiga ocular.

Alguns oftalmologistas recomendam a adição de uma tonalidade clara para óculos de computador de forma a reduzir o brilho causado pela iluminação e para melhorar o contraste. As lentes coloridas também são recomendadas para bloquear o curto comprimento de onda, a luz "azul" emitida a partir das telas do computador e que estão associadas com a fadiga ocular.

Para mais detalhes sobre os óculos de computador, consulte o oftalmologista.


(Fonte: All About Vision)

Os benefícios da refração digital

Saúde Visual, através desta seção, já comentou sobre os benefícios de lentes de forma livre digitais assim como também apresentamos as avançadas técnicas de inspeção e medições. Faltava explicar sobre os benefícios da refração digital. Agora não falta mais.

Cada vez mais vem se destacando no mercado a tecnologia das lentes de forma livre (freeform) digital, porque se compreende que o avanço em design das lentes pode ajudar aos pacientes a atingir as necessárias melhoras em sua visão. No entanto, muitos dos que prescrevem as lentes de forma livre digitais ainda refratam a seus pacientes com tecnologia mais antiga. Claro que não estamos afirmando que isso é ruim, mas a pergunta é: a refração digital não seria melhor?

A Visionix, uma empresa dos EUA que desenvolve, fabrica e vende esta tecnologia, considerada pioneira nesta área, acredita que para se obter a melhor acuidade de um estilo de lente de forma livre, o método de refração em si precisa ser examinado.

Com a nova tecnologia Wavefront de Refração Digital, agora é possível refratar mais precisamente do com que as medidas de dioptria utilizadas no passado nem tão distante. Com maior precisão e entendimento das mudanças na prescrição de um paciente em diferentes ambientes, a correção da visão é agora oferecida como algo inteiramente customizável para cada indivíduo, quando o médico utiliza a mais recente tecnologia não apenas em lentes prescritas, mas no método da própria refração.

Além disso, o WaveLens Pro, um analisador de lente Visionix exclusivo de frente de onda baseado, ajuda a garantir prescrições precisas estão voltando de seu laboratório. "

Matt Cevasco, presidente da Visionix, diz que uma pesquisa da empresa detectou um aumento do número de optometristas afirmando que a parte de seu trabalho que gostam menos é, justamente, a refração. “Eles nos dizem que preferem trabalhar nas doenças do olho”, explica Matt.

Baseada nesta pesquisa, a empresa desenvolveu uma ferramenta que torne o processo de refração mais eficaz e eficiente. O WaveLens Pro permite uma superprecisão, sendo um aparelho bastante fácil de usar. Simplicidade, precisão e velocidade levam a satisfação do paciente e uma melhor experiência global na prática. Matt acredita que estamos começando a ver a grande mudança na forma tradicional de fazer refração dos últimos 100 anos. Esta nova tecnologia nos deu uma forma de obter uma refração objetiva mais precisa. Permitindo que o médico acompanhe os avanços na tecnologia de lente, contribuindo para que seu paciente fique mais satisfeito.


(Fonte: The Optical Vision Site)

Saiba escolher a cor de sua lente espelhada

Parece artigo da seção “Moda”, mas não é. De fato, já tratamos aqui sobre o sucesso das lentes espelhadas. Mas, como o próprio nome da seção diz, a questão ali é a tendência, a forma correta de usar o acessório.

Aqui é a seção “Lentes”, então a proposta, agora, é a saúde de seus olhos no que diz respeito à escolha da cor, caso você resolva acompanhar esta moda. É importante considerar o efeito de cada cor na hora de escolher a que mais te agrada.

Para que você saia arrasando – mas sem arrasar com seus olhos - reunimos algumas dicas importantes sobre as cores de cada lente, pois a incidência da luz em cada cor pode gerar efeitos diferentes na visão.

Os óculos com lentes amarelas aumentam o contraste das imagens e a visibilidade, principalmente noturna, pois proporciona maior nitidez nos detalhes.

Os óculos azuis eliminam tons vermelhos e amarelos, como se você estivesse enxergando em preto e branco. São ideais para usar em frente ao computador, por exemplo.

Lentes na cor rosa alteram a percepção das cores, o que pode causar certo mal estar. Porém, ajudam muito a descansar a vista. São ótimas para ambientes fechados.

As lentes verdes são as mais indicadas nos casos de excessiva exposição ao sol, pois absorvem mais os raios solares.

Já as lentes marrons são recomendadas para quem tem miopia ou astigmatismo, pois absorvem mais a luz, aumentando o contraste e a percepção de profundidade.

Quem sofre de hipermetropia deve optar pelas lentes cinzas, pois distorcem menos a imagem.

E tem as lentes vermelhas que ajudam a dar um up no visual, mas podem distorcer um pouco as cores. Por isso é preciso ficar atento a possíveis mal estar.

Agora vai, escolha a cor certa para você e não ande: desfile...


(Fonte: Belliotica)

Lentes especiais podem impedir o progresso da miopia nas crianças

A miopia, afeta mais de 40 por cento das pessoas somente nos EUA e até 90 por cento das crianças em algumas regiões da Ásia. O problema começa na infância e frequentemente progride com a idade. Lentes de prescrição padrão podem corrigir o desfoque, mas não curar a miopia.

Mas um recente trabalho experimental do biomédico David Troilo e seus colegas da Universidade do Estado de Nova Iorque (SUNY), principal faculdade de Optometria daquela cidade, aponta para o desenvolvimento de uma potencial cura para a miopia através do uso de lentes de contato especiais. Estas lentes, segundo o cientista, conseguem persuadir o olho a crescer de uma forma que pode corrigir a visão do míope, reduzindo assim a progressão da miopia.

Troilo apresentou suas descobertas na reunião anual da Sociedade Optical. A miopia desenvolve-se quando o olho é demasiado longo, o que torna difícil para focar a luz de objetos distantes sobre a retina. Óculos ou lentes de contato que corrigem a desfocagem no eixo visual principal podem criar um pequeno grau de hipermetropia na retina periférica, afirma o cientista. A hipermetropia periférica pode piorar a miopia porque como as crianças crescem, o olho cresce para mover a retina onde a luz é focada, desta forma, naturalmente o alongamento do olho também cresce ainda mais.

Troilo demonstrou que lentes de contato especialmente concebidas para alterar a forma como a luz é focada na retina periférica podem induzir também às alterações no crescimento que ajudam, assim, a remodelar o olho na forma desejada. As lentes experimentais usam diferentes poderes focais dentro de uma única lente: ou alternando poderes focais através da lente, ou os confinando para a borda externa.

Testes feitos com as novas lentes revelaram que elas, de fato, mudaram o crescimento do olho e o estado refrativo ou foco, de uma forma previsível. As lentes também apresentaram êxito ao reduzir o alongamento do olho que provoca a progressão da miopia. Vários desenhos de lentes de contato podem em breve estar disponíveis para ajudar aos médicos gerir a progressão da miopia em crianças, diz Troilo.

(Fonte: Optical Society of America)

Conhecendo as lentes de 'forma livre'

Free-form, digitally surfaced, cut-to-polish, e direct-to-surface, são alguns dos termos que estão sendo usados para descrever uma mesma categoria de lentes, as de ‘forma livre’ que, basicamente, consiste em três partes distintas, mas totalmente dependente: um design de lente, um programa de software e um equipamento muito específico para o processamento.

O design de uma lente de forma livre pode ser classificado também em três tipos básicos:

As otimizadas, cujos desenhos superam algumas aberrações ópticas e limitações mecânicas do revestimento tradicional. Todas as lentes projetadas com a tecnologia de forma livre digital são efetivamente "otimizadas", porque podem ser precisamente geradas a uma potência de 0.01D.

Frametized são aquelas modificadas para montagem específica ou com características de ajuste. Algumas contam para medições de quadro como o ED, A e B, juntamente com altura de montagem do paciente e descentração monocular.

Já os projetos personalizados são criados especificamente para os hábitos de prescrição e de visualização individual do usuário. Eles consideram a posição de desgaste medidas como a distância do vértice, inclinação pantoscópica e envoltório.

Todo o projeto de lentes “forma livre” é otimizado e pode ou não ser frametized e/ou personalizado.

A chave para isto é o software que calcula as curvas para os desenhos individuais e dirige a máquina para fabricar as lentes. O processo inicia-se com um modelo de projeto teórico, não muito diferente das lentes convencionais, utilizando-se a superfície frontal, a superfície da parte traseira - ou uma combinação de ambos. As curvas óptimas são calculadas para cada potência possível prescrita em milhares de pontos sobre a superfície da lente, resultando em um "ficheiro de ponto" que descreve, em termos matemáticos, a superfície da lente. Na medida em que todos os materiais das lentes possuem um índice de refração diferente, as curvas óptimas devem ser calculadas para cada tipo de material também. Esta informação é utilizada para, em última análise, conduzir o gerador de produção e polidor usado para fabricar as lentes.

Alguns desenhos de lentes apresentam um design progressivo. Outros usam tanto a frente e atrás da superfície das lentes com desenhos progressistas. Alguns requerem uma medição de distância, bem como para a distância aproximada a partir da superfície traseira da lente para a superfície frontal da córnea, mas a maioria não. Outros requerem a análise e medição de como os olhos de um paciente se move sob condições de leitura, como parte dos cálculos de lentes. Quaisquer que sejam as exigências, a lente resultante pode ser significativamente mais precisa do que qualquer lente atualmente disponível no mercado e fornecer ao usuário um novo nível de clareza.

Atualmente, algumas marcas de lentes de forma livre encontradas no mercado óptico incluem Autograph por Shamir, Hoya Cúpula QI , Kodak original e Zeiss 3D GT2.

(Fonte: The Optical Vision Site)

Recuperação da visão e qualidade de vida

Desde 1994, com o advento das lentes intraoculares dobráveis e a facoemulsificação, muita coisa já foi agregada à prática médica visando melhorar os resultados das cirurgias de catarata, garantindo ao paciente não apenas uma recuperação da visão de forma tranquila como, também, qualidade de vida. Merecem destaque as lentes Asféricas e Acomodativas.

As lentes Asféricas foram desenvolvidas a partir da tecnologia criada para as ópticas de telescópios (inclusive o Hubble, da NASA) e das mais novas câmeras fotográficas, sem aberrações e com a mesma curvatura em toda a sua superfície. Normalmente esta lente vem associada com um filtro ultravioleta e de luz azul, o que protege a retina de doenças degenerativas.

Essas lentes são constituídas por acrílico de alta biocompatibilidade e a sua principal característica é uma alta-definição nas diferentes condições de luz e situações do dia-a-dia. Em caso do paciente possuir, também, astigmatismo, as lentes asféricas o corrigem.

Já as lentes Acomodativas são uma nova geração de lentes intraoculares e tem se tornado o método de escolha para recuperar a visão para a longe e perto.  Tem como vantagem uma melhor visão noturna, menos reflexos, melhor contraste e menos sensibilidade a decentrações e posicionamento no interior dos olhos. São superiores às lentes multifocais disponíveis, pois não há diferenças em sua superfície que causam reflexos a noite e dificuldades de adaptação.

O prognóstico é realmente muito bom. Alguns estudos internacionais já mostram que os pacientes ficam livres dos óculos para longe e para perto em mais de 90% dos casos. Converse com seu oftalmologista para maiores informações.

(Fonte: Portal da Oftalmologia)

Lentes para crianças

Identificar a necessidade de correção visual na infância é importantíssimo. Quanto mais cedo identificada, melhor. Iniciar o período escolar com os óculos adequados e enxergar com nitidez todo o conteúdo do ensino será fundamental para a qualidade do que se aprende! Mas  todos nós sabemos o quanto as crianças são peraltas e que exigir cuidados em algumas situações é praticamente impossível. Assim acontece também com os óculos! 

E quando o assunto for óculos infantis, fica muito fácil encontrar óculos tortos, lentes saltando da armação, hastes coladas ou presas com improviso. Costumo dizer que não há nada mais comum do que óculos de criança precisando de primeiros socorros. Óculos muito certinho  no rosto da criança é sinal de que existe algo de errado... com a criança!

Mas vamos falar aqui das lentes mais apropriadas para a garotada, para os óculos de uma criança é fundamental que haja a combinação de armação adequada, levando-se  em conta  a durabilidade, estética, leveza do aro e das lentes que precisam das mesmas características.

As lentes precisam ser leves, já que a base nasal de uma criança é muito sensível e é nela que se apoiam  os óculos. Se estes  forem pesados,  certamente ficarão desconfortáveis e criarão  marcas na  base nasal, chegando  a causar pequenas  lesões. 

As lentes também precisam se resistentes a impactos, para no caso de algum acidente não causar danos aos olhos e ao rosto da criança.

E a lente ideal com essas características é a lente de policarbonato, este material é  muito leve e extremamente resistente. Não é a opção mais barata, mas também esta longe de ser a mais cara sem falar que quando se trata de segurança, fica difícil mensurar valor!

Um tombo, uma bolada ou qualquer impacto sofrido no rosto quando se usa óculos, pode ser perigoso, ainda mais se tratando de crianças! Neste caso o barato pode sair caro, se as lentes não forem as mais adequadas!

As lentes de policarbonato também são muito boas quando falamos de estética, já que permitem  espessuras satisfatórias se forem bem combinadas com o grau e as medidas do rosto e  medidas da armação!

Obrigado e até a próxima.

 

 

SERGIO DOMINGUES é Bacharel em Administração de Empresas. Técnico em Óptica desde 2004, atua no ramo há mais de 11 anos com experiências em vendas e laboratório de montagens. Há 8 anos atua como consultor em vendas e palestrante técnico em um dos maiores laboratórios ópticos do Brasil.

Índice de refração e valor ABBE

A escolha do tipo de material está ligada diretamente à rotina de cada um. Um atleta, por exemplo, tende a optar por uma lente com maior resistência.

Antes de partir especificamente para uma explicação dos materiais, precisamos entender um fenômeno de fundamental importância na elaboração das lentes: a refração, que é o desvio que a luz sofre ao atravessar dois meios de diferentes densidades.

Refração também é a relação entre a velocidade da luz no vácuo e num meio mais denso. Ao penetrar perpendicularmente num meio mais denso, a luz perde sua velocidade.

Para sabermos o índice de refração de um determinado material, seguimos a seguinte equação: n = velocidade ar/velocidade material.

Se montarmos a fórmula, precisamos ter em mente que a velocidade da luz no ar é de 300.000 km/h. Vamos então supor que temos uma lente específica cujo material permite que a velocidade da luz através dele seja de 200.000 km/h. Logo, teremos:

n = 300.000/200.000

n= 1.500 (uma lente com índice de refração igual a 1,500)

Vidros e resinas ópticas têm diferentes índices de refração e consequentemente diferem quanto a peso e espessura em função dessa diferença.

O índice de refração influencia diretamente tanto na espessura quanto no peso da lente. No caso das lentes positivas (ou convergentes) quanto maior o índice de refração, mais finas elas ficam no meio; já no caso das lentes negativas (divergentes) mais finas elas ficam nas bordas. Com relação ao peso, no caso das lentes minerais, quanto maior o índice de refração, mais fina e mais pesada fica a lente. Para resina e policarbonato, quanto maior o índice de refração, mais fina e mais leve fica a lente.

Outra característica importante em uma lente é seu valor ABBE, que é a capacidade que um material transparente tem de manter fundidos os vários comprimentos de ondas contidos num feixe de luz branca. Assim, quando um material transparente tem alto valor ABBE, ele passa fidedignamente a cor e a forma de cada objeto visualizado. E quando tem um baixo valor ABBE, ele deixa vazar franjas coloridas nas bordas dos objetos observados, além de “deformá-los”. Este fenômeno é comumente chamado de ‘aberração cromática’.

Um dado importante a ser levado em consideração é que o valor ABBE e o índice de refração não têm uma relação direta. Isso significa que uma lente de alto índice pode ter número ABBE alto ou baixo.

(Fonte: Laboratório Rigor)

O avanço nas produções das lentes progressivas

Uma das maiores mudanças que acontecem no mundo óptico hoje é a forma como as lentes progressivas são produzidas. Para a montagem das lentes progressivas de hoje, várias empresas têm desenvolvido aplicativos para smartphones que servem para medir e para personalizar a lente de um paciente. É o caso da Spectangle Hoya Vision que tem várias medidas de ajuste.

Avançados designs personalizados exigem técnicas de controle também avançadas. O laboratório que produz a lente deve assumir toda a responsabilidade na garantia de qualidade.

O aplicativo desenvolvido pela Hoya tem um processo de verificação avançada para garantir a integridade do projeto em todas as lentes produzidas. Este processo utiliza uma técnica conhecida como "mapeamento da lente", que mede a alimentação através da lente ao longo de toda a sua superfície. Este mapeamento da lente é semelhante ao feito pelo lensometer, na medida em que introduz um mapeador para a superfície de uma lente. No processo desenvolvido pela Hoya, o mapeamento é feito por toda a superfície da lente, e então se constrói um mapa digital que mostra a potência da lente produzida continuamente.

Cada processo tem margem sua de erro e as empresas buscam reduzir esta margem para realizar uma prescrição mais precisa. Avanços na tecnologia na informática tornaram possível fazer isso, através do computador de controle numérico de máquinas (CNC).

A máquina CNC faz com que milhares de cortes em todos os planos diferentes sobre a superfície de uma lente permitam um grau de precisão muito elevado para uma receita oftálmica determinada. Ou seja, a lente é feita somente para uma pessoa e com uma estrutura específica para ela. O programa de computador calcula o desempenho óptico de milhares de locais que cobrem a superfície da lente progressiva, tendo em conta parâmetros diversos, incluindo os seguintes:

Prescrição de lentes

Distância da pupila

Índice de refração da lente

Espessura central da lente

Distância do olho para o vértice da lente

Distância entre a lente para o objeto

Inclinação da armação pantoscópica

No entanto, o design desta lente específica que a máquina está programado para seguir ainda é uma variável e a prescrição correta e adequada ainda são muito importantes.

Lentes, lentes e mais lentes...

Quem usa óculos de grau sabe o quanto é importante ter uma lente que seja adequada à sua visão. Por isso, o Saúde Visual lista os mais diversos tipos de lentes. Confira:

 

Astigmatismo e miopia

A principal característica das lentes para miopia é que a ponta delas é mais grossa do que o meio — por isso, a armação deve ser bem adequada para esse tipo de lente. Já as lentes para astigmatismo requerem uma armação que fique extremamente encaixada ao rosto: quanto menos as lentes saírem campo de visão, melhor. No caso de um grau muito forte, é aconselhável, para um ou outro caso, optar sempre por uma lente antirreflexo, diminuindo, assim, o efeito ‘espelho’.

Proteção UV

A cada ano que passa o sol fica mais forte e isso exige atenção redobrada. Proteger os olhos com uma boa lente evita doenças graves como catarata, câncer nas pálpebras, degeneração da retina, irritação permanente nos olhos, entre outras.

Muitas pessoas acreditam que as cores dos óculos ou até mesmo da lente está relacionada com proteção. Ou seja, quanto mais escura a lente, melhor será a proteção para os olhos. Na verdade isso é um grande engano, pois o que vale é a certificação da proteção contra raios UV.

A moda dos óculos escuros grandes garante proteção para os olhos e para as regiões sensíveis do rosto como as pálpebras inferiores, evitando a exposição em excesso ao sol.

Multifocal

As lentes multifocais são mais usadas por pessoas com mais de 40 anos, já que, à partir desta idade, é mais comum que a pessoa passe a sofrer de vista cansada e as lentes multifocais acabam sendo as mais recomendadas.

A grande vantagem dessas lentes é que elas servem para enxergar tanto de longe quanto à meia-distância, mas a sua adaptação não é imediata. Algumas pessoas podem estranhar no começo, mas quando os olhos se acostumam com as lentes a pessoa vê o quanto as multifocais trazem benefícios.

Bifocais

Essas lentes possuem uma grande vantagem já que permitem enxergar tanto de longe quanto de perto. Ela é bem similar às lentes multifocais, mas é menos usada entre as pessoas, já que é nítido reparar uma linha no meio das lentes.

Antirreflexo

As lentes antirreflexo são as mais procuradas, já que possuem uma estética muito melhor, beneficiando as pessoas que possuem graus elevados. Também são indicadas para pessoas que dirigem, ficam no computador ou em frente a monitores. Além de evitar os reflexos, as lentes servem para descansar os olhos, evitando alguns problemas futuros.

Anti-abrasivas

São lentes mais resistentes aos pequenos riscos do dia-a-dia, ótimas para aquelas pessoas que se descuidam de seus óculos.

 

 

Essas são as principais lentes que você encontra no mercado atual. Cada uma delas possui uma vantagem diferente, conforme a necessidade de cada pessoa. Lembrando sempre que a consulta a um oftalmologista é fundamental na hora de decidir qual delas usar.

Lentes que não embaçam

As lentes de seus óculos embaçam com frequência?

Se você respondeu que sim, preste atenção neste novo produto que irei apresentar abaixo.

Este produto é diferente e inovador, traz solução para uma categoria de usuários de óculos, que sofria com o embaçamento das lentes!

A situação do embaçamento  é mais comum do que parece, e foi por isso que um grande fabricante de lentes oftálmicas  desenvolveu “ lentes que não embaçam” .

Sabe aquele momento do cafezinho?

É muito comum que ao degustar um cafezinho, as lentes dos seus  óculos fiquem embaçadas, certo?  Se essa situação acontecesse apenas na hora do cafezinho, creio que não seria um grande problema. Mas o embaçamento causa desconforto e até insegurança em diversas ocasiões, e isso sim é um problema!

Podemos definir como embaçamento a película opaca que é formada por gotículas de vapor nas superfícies das lentes e que impedem  a visão do usuário por alguns instantes

São diversas as situações que as lentes dos óculos podem embaçar:

Ao andar de bicicleta, jogar tênis ou praticar qualquer esporte ao ar livre, nas academias que geralmente são climatizadas, ao sair do carro e encontrar uma temperatura externa diferente da interna do veiculo, quem trabalha na cozinha também sofre com o embaçamento das lentes, ou as donas de casa que estão sempre na lida do fogão, sem falar dos   profissionais da área da saúde como médicos, dentistas  e enfermeiros que trabalham em centro cirúrgicos climatizados e precisam usar mascaras nos procedimentos, sem poder  abrir mão do uso dos óculos. Dentre outras...

E foi pensando nesses usuários, que passam por essas situações e sofrem com o embaçamento, que foram desenvolvidas  lentes  que não embaçam .

Essas lentes funcionam do seguinte modo:

As lentes recebem um tratamento químico primoroso e propriedades hidrofílicas são aplicadas em sua superfície, essas propriedades serão ativadas se forem combinadas com um liquido ativador. O liquido ativador  precisa ser  aplicado  e espalhado por toda  a superfície das lentes.

Uma gota do liquido ativador sobre as lentes hidrofílicas, será suficiente para  deixa-las livres do embaçamento por até uma semana!

O liquido ativador pode ser vendido separadamente, mas não terá o mesmo desempenho e nem o mesmo rendimento em lentes que não receberem o tratamento anti-embaçante (com propriedades hidrofílicas)

Se você sofre com o embaçamento e se interessou por este produto consulte o seu ótico sobre essa novidade.

 

Lentes fotossensíveis

Você já deve ter ouvido falar ou visto algum comercial sobre lentes fotossensíveis, já faz algum tempo que elas estão na mídia e na moda!

Essas lentes clareiam e escurecem conforme a intensidade do sol, ou para ser mais técnico, as lentes fotossensíveis mudam de cor e ficam mais escuras com a presença de radiação ultravioleta, e na ausência desta radiação tendem a ficar tão claras e transparentes como as lentes convencionais incolores.

Por favor, não confunda as lentes fotossensíveis atuais com as lentes fotocromáticas antigas. As lentes fotocromáticas antigas, são aquelas usadas pelas vovós e pelos vovôs num breve passado, há mais ou menos quinze anos. Essas lentes, além de serem ultrapassadas tem um desempenho muito questionável, já que não ficam tão escuras com a presença da radiação ultravioleta e possuem coloração bastante perceptível, mesmo na ausência dessa radiação. Além de tudo deixam o usuário com aspecto envelhecido e também podem acentuar ou causar a fotofobia, (aversão à luz, principalmente se for luz excessiva). São confeccionadas apenas no material cristal, são factíveis a quebra e pesadas demais.

Ainda são comercializadas, embora com um número cada vez menor de usuários e também com poucos laboratórios que aceitam fabricá-las, entende-se que são ultrapassadas e que seus benefícios são mínimos, o seu custo geralmente é alto.

Agora que definimos como são e como funcionam as lentes fotocromáticas, podemos focar os benefícios de se usar lentes fotossensíveis.

As lentes fotossensíveis podem ser chamadas de lentes inteligentes já que  alteram sua cor ficando escuras ou claras dependendo do ambiente. Em ambientes internos, ficam tão claras quanto lentes convencionais, e em ambientes abertos com a presença de sol e radiação ultravioleta ficam escuras, e podem se aproximar à coloração de um óculos solar. Digo que  podem se aproximar de um óculos solar porque seu desempenho  varia conforme a intensidade dessa radiação, bem como a temperatura do ambiente  e o tempo de exposição ao sol. A ideia e o objetivo dessas lentes fotossensíveis  não é a de substituir um óculos solar mas sim proporcionar conforto e praticidade, e  oferecer um beneficio dos mais importantes, máxima proteção contra raios UV nocivos aos olhos.

Alguns fabricantes disponibilizam as lentes fotossensíveis em todos os desenhos de lentes oftálmicas, (visão simples, bifocais, multifocais), e em inúmeros materiais, acrílico, policarbonato, airware,  altos índices entre outros. Você pode solicitar informação junto ao seu ótico, a respeito das cores disponíveis, será fácil encontrar lentes fotossensíveis na cor cinza, já na cor marrom existem limitações quanto a disponibilidade e raramente estará disponível em outras cores, todas são compatíveis com tratamentos de antirreflexo, e certamente proporcionam conforto e praticidade ao seu dia a dia. Solicite a demonstração das lentes fotossensíveis ao seu ótico, estou certo de que você ira gostar!

 

Lentes para estética

Lentes para estética é um recurso usado em situações extremas, como no caso conhecido como estética de prisma, quando as lentes dos óculos ficam muito grossas no lado nasal. Não é um recurso comumente aconselhado, pois pode trazer algum tipo de desconforto para o usuário.

No recurso chamado de cilíndrico cruzado se divide a espessura exagerada nas bordas da lente quando o cilíndrico dela é muito forte.

Já nos casos de tratamentos de estrabismo para obrigar a visão a ser exercitada pelo olho atrofiado ou em casos de afácia monocular, utiliza-se o recurso da lente fosca ou ocluída, com uma das superfícies sem polimento obstruindo a visão.

Outro recurso estético é o equilíbrio de peso, quando se aproxima a espessura entre as lentes com finalidade estética. Usadas em casos em que o cliente não tem visão alguma em um dos olhos. São recomendadas para uma melhor aparência dos óculos.

Em casos de dioptrias positivas ou negativas fortes, a melhor opção se o cliente não tiver visão será aproximar as dioptrias para melhorar aparência dos olhos.

Definida em coroa circular, lentes lenticuladas são feitas para altas dioptrias negativas e positivas com desejo de disfarçar suas bordas. São lentes indicadas na confecção de altas dioptrias negativas e ou positivas, como as lenticuladas negativas e lenticuladas katral positivas.


(Fonte: Laboratório )

A história das lentes

Da Ametista surgiu a primeira lente em 2282 a.CHistoricamente a necessidade move o homem rumo a descoberta de objetos e ao domínio de elementos, sempre com o objetivo de satisfazer suas necessidades, sejam elas muito importantes ou de baixa relevância, foi assim com a roda, o fogo, o papel, a eletricidade, a pólvora, ou mais recentemente as descobertas mais contemporâneas como a fibra óptica, os computadores e seus processadores, sempre menores no tamanho e com velocidade sempre maiores, as TVs de led, os tablets. Cada um revolucionando sua época e reinventando o ramo em que serão emplacados. Com as lentes oftálmicas não foi nada diferente, a simples necessidade de enxergar o que estava a sua frente foi a grande motivação para o surgimento de tal maravilha!!!

Data-se em 2282 a.C. o registro da lente oftálmica mais antiga do mundo, um imperador Chinês usou lentes fabricadas a partir do cristal de rocha quartizo, ou ametista para observar as estrelas, já em 1268 foram criadas as primeiras lentes positivas bi-convexas, essas já fabricadas em cristal e vidro, seu criador foi o inglês monge e filosofo Roger Bacon.

Hoje em dia apenas a necessidade visual não é suficiente na produção de um par de lentes oftálmicas, a necessidade de deixá-las esteticamente melhores e agregar conforto a este produto impulsionaram o mercado óptico a desenvolver lentes cada vez mais tecnológicas proporcionando inúmeros benefícios ao usuário de óculos, desde tratamentos anti-reflexos inteligentes e de fácil limpeza, passando por lentes fotossensíveis que alteram a cor conforme o luminosidade, as inovadoras lentes digitais de alta resolução ou até mesmo em lentes mais finas e leves, já que espessura sempre foi um fator determinante para a escolha das lentes para usuários que possuem dioptrias mais altas, o popular grau forte.

Breve conheceremos todos os tratamentos disponíveis hoje em dia, os materiais mais indicados para cada caso e os benefícios que podem ser adquiridos e agregados em um para de lentes oftálmicas.

 

Sergio DominguesSERGIO DOMINGUES é bacharel em administração de empresas. Técnico em óptica desde 2004. Atuante no ramo óptico há mais de 11 anos com experiências em vendas e laboratório de montagens. Trabalha há 8 anos como consultor em vendas e palestrante técnico em um dos maiores laboratórios ópticos do Brasil.

Lentes oftálmicas - filosofia e importância


As lentes exercem um papel muito importante na vida de um usuário de óculosVocê já deve ter ouvido em alguma ocasião a expressão “Os olhos são a janela da alma”. Profunda e filosófica a frase, não é verdade? Considerando tal expressão como verdadeira, como podemos classificar um par de lentes oftálmicas, que ocupam a fronte dos olhos no caso dos usuários de óculos?

Um par de lentes não pode impedir, distorcer, desfocar ou atrapalhar a entrada da luz por “janelas” tão importantes. Agora, deixando a filosofia de lado e falando tecnicamente sobre lentes oftálmicas, elas exercem um papel muito importante na vida de um usuário de óculos, elas podem favorecer ou desfavorecer em muito a maneira como ele enxerga o mundo e a vida, é através dela que a luz penetrará aos olhos e chegará até a retina e por meio do nervo óptico chegará ao cérebro e transformará os impulsos luminosos em imagens.

E essa parte não tem nada de filosofia. Nesta coluna abordaremos o tema “lentes oftálmicas” e o objetivo será o de demonstrar a importância desta peça no dia a dia e na vida de todos nós. E é mais do que certo, se você não é e nem nunca foi usuário de óculos precisará, cedo ou tarde, de uma maneira ou de outra, de um par de lentes oftálmicas.

 

SERGIO DOMINGUES é bacharel em administração de empresas. Técnico em óptica desde 2004. Atuante no ramo óptico há mais de 11 anos com experiências em vendas e laboratório de montagens. Trabalha há 8 anos como consultor em vendas e palestrante técnico em um dos maiores laboratórios ópticos do Brasil.

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