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Sandra Annenberg: de atriz à jornalista, quanta elegância!

Em 31 de outubro de 2011, ao vivo no Jornal Hoje, a repórter Monalisa Perrone foi agredida por um homem. A imagem imediatamente volta ao estúdio e Sandra Annenberg dispara: “que deselegante!”. Foi o suficiente para Sandra virar um hit na internet, com direito a um selo de deselegância. Não para ela, claro.

Sandra Annenberg nasceu em 5 de junho de 1968, em São Paulo, filha do engenheiro eletrônico Alexandre Annenberg Neto e da produtora de TV e teatro Débora Takser. Formou-se em jornalismo nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (Fiam).

Desde criança fascinada pela televisão, fez várias peças publicitárias e, aos seis anos, participou do teleteatro Peixes-banana, baseado na obra de J.D.Salinger, produzido pela mãe na TV Cultura de São Paulo. Começou sua carreira, aos 14 anos, como repórter do programa Crig-Rá, da produtora independente Olhar eletrônico, exibido pela TV Gazeta, também de São Paulo. Voltado para o público jovem, o Crig-Rá era apresentado por Marcelo Tas e enfocava e criticava a própria televisão. Entre os diretores, Fernando Meirelles e Paulo Morelli.

Em 1983, foi para a TV Bandeirantes apresentar o Show do Esporte, com os jornalistas Luciano do Valle e Juarez Soares. No ano seguinte, comandou o infantil TV Criança. De volta à TV Cultura, esteve à frente do programa esportivo Vitória e do programa de música clássica Grandes Concertos e dos Festivais de MPB. Depois foi para a TV Record, onde apresentou com Osmar Santos o Esporte shopping show e o Super esportes.

Ainda no início da década de 1980, Sandra Annenberg ganhou um papel na peça Um dia muito especial, adaptação de um texto do cineasta Ettore Scola, dirigida por José Possi Neto. Atuou ao lado de Tarcísio Meira e Glória Menezes. A experiência despertou a vontade de ser atriz. Depois de cursar um período na Escola de Arte Dramática da USP, teve participação em vários trabalhos de teledramaturgia. Na TV Bandeirantes, integrou o elenco do sitcom Bronco (1985), transmitido ao vivo, contracenando com Ronald Golias, Renata Fronzi e Nair Bello, entre outros, e trabalhou na minissérie Chapadão do bugre (1988), de Antonio Carlos Fontoura, com direção de Walter Avancini.

Na TV Globo, Sandra Annenberg estreou atuando em episódios do seriado Tarcísio & Glória (1988), dirigido por Roberto Talma. Depois, teve papéis na novela Pacto de sangue (1989), de Regina Braga, com direção de Herval Rossano; na minissérie República (1989), de Wilson Aguiar Filho, dirigida por Walter Avancini; e na minissérie A, e, i, o... Urca (1990), escrita por Doc Comparato e Antonio Calmon e dirigida por Dennis Carvalho.

Em 1990, Sandra Annenberg deixou a TV Globo. Transferiu-se para o SBT, onde participou do elenco da novela Cortina de vidro, dirigida por Guga de Oliveira. Foi seu último trabalho como atriz. Naquele mesmo ano, apresentou o programa TV Franschising, da TV Record e que  chamou a atenção do jornalismo da TV Globo, lhe rendendo o convite para fazer um teste. Em junho de 1991 ela estreou como garota do tempo do telejornal São Paulo já. No mês seguinte, passou a apresentar também a previsão da meteorologia no Jornal Nacional, tornando-se a primeira mulher a ter um quadro fixo no telejornal de maior audiência no país. À partir daí, a carreira dela como jornalista deslanchou de vez.

Já nos primeiros meses de 1993, Sandra Annenberg cobriu férias de apresentadores do Jornal Hoje e do Jornal da Globo. Em abril, foi convidada para dividir a bancada do Fantástico com Celso Freitas e Fátima Bernardes. Durante os dois anos que permaneceu no programa, apresentou edições marcantes, como a dedicada à morte do piloto Ayrton Senna, em 1994. Ficou na memória dos telespectadores o esforço da apresentadora em dominar a emoção durante o programa. Em 1994, ganhou os prêmios Antena de Ouro e Supercap de Ouro.

Em 1996, tornou-se apresentadora e editora-executiva do SPTV 1ª edição, editado pelo jornalista Fábbio Perez. Naquele ano, também integrou a equipe responsável pela cobertura dos Jogos Olímpicos de Atlanta. No ano seguinte, acumulou as funções de apresentadora e editora-executiva do Jornal da Globo, com Alberto Villas como editor-chefe. Em 1998, a dupla foi para o Rio de Janeiro para assumir as mesmas funções no comando do Jornal Hoje.

Em 1999 o Jornal Hoje foi transferido para São Paulo e teve sua estreia na capital paulista junto com a inauguração da nova sede da TV Globo local. No final deste mesmo ano, foi ser repórter do Jornal da Globo, então editado e apresentado por Lilian Witte Fibe.

Em 2000, assumiu o posto de correspondente internacional e coordenadora do escritório da TV Globo em Londres. No período em que esteve no escritório, participou de coberturas importantes, como a da Segunda Intifada e a do atentado ao World Trade Center.

Em 2003, Sandra Annenberg voltou ao Brasil e dividiu a apresentação do Jornal Hoje com Carlos Nascimento. No ano seguinte, com a saída de Nascimento da TV Globo, a apresentadora passou a dividir a bancada com Evaristo Costa.

Em abril de 2005, um novo telejornal passou a fazer parte da grade do jornalismo da Globo, o Globo Notícia. Sandra Annenberg tornou-se editora-chefe e apresentadora, na parte da manhã, do novo produto. Também começou a apresentar o Jornal Nacional um sábado por mês. Recebeu o prêmio Mulher da Revista Imprensa, na categoria melhor âncora de telejornal, dois anos consecutivos, em 2008 e 2009.

Sandra Annenberg é casada, desde 1994, com o repórter Ernesto Paglia, com quem tem uma filha, Elisa, nascida em 2003.

Em 2012, Sandra apresentou, junto com Evaristo Costa, matéria sobre o uso de óculos. O mais curioso desta matéria é a declaração da paixão da jornalista por óculos. Quem vê a apresentadora sempre tão séria por trás de seus terninhos, sequer imagina que ela goste e abuse tanto na escolha de suas armações. Mais uma prova de que óculos é sinônimo de personalidade e estilo. Que elegante, Sandra!

Confira o vídeo que é, também, uma boa dica para escolha de armações:

(Fonte: Fã Clube Sandra Annenberg)

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