As doenças dos olhos e do sistema visual afetam grande parte da população ainda que, nos últimos anos, com o aumento da qualidade da informação, dos avanços tecnológicos e da ciência médica em matéria de diagnóstico e tratamento, esteja cada vez mais fácil prevenir e tratar doenças que há pouco tempo atrás eram consideradas incuráveis.
As patologias oculares, incluindo meios diagnósticos, anomalias e tipos de cirurgia, são classificadas, primeiramente, de acordo com as partes da anatomia ocular às quais se vinculam: os segmentos anterior, medial e interno.
No segmento anterior temos as patologias ligadas às pálpebras, como a blefarite, o ectrópio e o xantelasma. Ainda temos o aparelho lacrimal e os problemas relacionados, como a canaliculite. A lágrima, a síndrome do olho seco, a conjuntiva, a córnea e a esclerótica também fazem parte deste segmento.
O segmento medial é composto pelo trato uveal e pelo cristalino. No primeiro temos anomalias como ciclite e o glaucoma. Já no cristalino temos a catarata.
Já no segmento interno encontramos as anomalias ligadas à redução da visão condicionada à luminosidade ambiente, à recepção de imagens anormais geradas por estímulos não-existentes no mundo exterior – os chamados corpos flutuantes -, às visões coloridas ou impressões cromáticas, à visão de cores e cegueira para cores (daltonismo), além das específicas relacionadas à retina (acromatopsia e descolamento, entre outros), ao humor vítreo (hemorragia vítrea) e à órbita (enoftalmia e exoftalmia).
Os profissionais de optometria também se deparam com outros problemas além das patologias acima mencionadas, como o albinismo, a atrofia óptica, a fotofobia e a oftalmia simpática que é uma doença tão devastadora como rara.