Não, não se deve usar colírio na gravidez sem receita
Em verdade, colírio é remédio e só pode ser utilizado mediante prescrição médica, em qualquer circunstância. Mas, na gravidez, como a elevação dos hormônios sexuais altera o metabolismo hepático das drogas que ficam mais concentradas na corrente sanguínea, os colírios merecem atenção redobrada.
Alguns remédios afetam o bebê por conta da menor troca de oxigênio e nutrientes entre a mãe e o feto através da placenta. Como o colírio mais usado é o vasoconstritor, para deixar os olhos branquinhos, os vasos sanguíneos da placenta também contraem e a nutrição do feto fica comprometida. As mulheres recorrem a este tipo de colírio, pois o aumento da produção do estrogênio provoca a síndrome do olho seco, cujo tratamento pode ser feito com lágrima artificial – o que não prejudica o feto.
Sim, comer sardinha faz bem para a visão dos bebês
Cientistas britânicos encontraram uma relação entre o bom desenvolvimento visual das crianças e a ingestão pelas mães de peixes embebidos em seu próprio óleo, como a sardinha, e é considerado a maior fonte nutricional de ácido docosahexanóico, também conhecido como DHA, ácido essencialmente graxo do tipo omega-3.
Diante dos números da pesquisa, os cientistas concluíram que o consumo de sardinha enlatada por mulheres grávidas ajuda a melhorar a visão dos bebês. Esta conclusão, porém, vale para mulheres que comem peixes ao óleo pelo menos uma vez a cada 15 dias durante o período de gravidez.